sábado, 19 de novembro de 2011

Ultrabooks devem chegar às lojas brasileiras até o Natal

Rafael Rigues, PCWorld Brasil
18-11-2011

Máquinas, que combinam características dos tablets e dos notebooks, devem inicialmente ter um preço "premium"

A Intel espera que os primeiros Ultrabooks estejam nas lojas no Brasil antes do Natal. A afirmação foi feita durante o Intel Editor's Day 2011, evento para a imprensa onde a empresa apresenta seus produtos e discute suas estratégias de mercado para os próximos anos.

As máquinas, que são vistas pela empresa como uma "nova categoria", combinam caraterísticas dos tablets como a inicialização quase instantânea, leveza e grande autonomia de bateria com a versatilidade dos notebooks atuais: são capazes de rodar os mesmos sistemas operacionais (como Windows e Linux) e aplicativos que seus irmãos maiores. Segundo a Intel, os Ultrabooks são equipados com processadores Core de segunda geração (codinome "Sandy Bridge") e devem ter menos de 2 cm de espessura.

A empresa tem grandes planos para a categoria. Segundo Cássio Tietê, Diretor de Estratégia e Negócios da Intel no Brasil, a expectativa é que os Ultrabooks sejam "o dispositivo preferido para criação e consumo de conteúdo no Brasil" já em 2013.

Os primeiros Ultrabooks, produzidos por empresas como a ASUS e a Acer, devem chegar ao mercado com um preço "Premium" devido à tecnologia envolvida, com o uso de componentes como discos SSD e memória e processadores de baixa voltagem, mais caros que os componentes de notebooks tradicionais. Mas isso não deve se manter por muito tempo: segundo Tietê, a expectativa da Intel é de que no final de 2012 seja possível encontrar Ultrabooks no mercado nacional com preço abaixo dos R$ 2 mil.

No exterior, Acer e ASUS já comercializam Ultrabooks, com preços a partir dos mil dólares, dependendo da configuração. A HP também anunciou recentemente um modelo, que ainda não chegou às lojas.

* Rafael Rigues viajou ao Intel Editor's Day a convite da Intel

Fonte: http://pcworld.uol.com.br/noticias/2011/11/18/ultrabooks-devem-chegar-as-lojas-brasileiras-ate-o-natal/
Imagem: Google

domingo, 13 de novembro de 2011

Lendas da Internet

Por Marcelo Duarte

Brasil sem Amazônia
Desde 2000 circula pela rede uma ilustração que teria sido retirada de um livro de geografia norte-americano. Ela mostra o mapa do Brasil e apresenta a área da Amazônia como um território internacionalizado. Apesar de ter causado muita indignação, o e-mail não passou de um trote.

Bonsai de gato
Um site ensinava como colocar gatos em garrafas e moldá-los em cubos. As "instruções", que nada mais eram que uma piada, foram elaboradas por alunos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA). Diante de protestos dos defensores de animais, o endereço teve que ser tirado do ar.

Internet movida a água
A imaginária Aguanet seria a idealizadora de um modem de conexão movido a água. O sistema teria mangueiras, válvulas e torneirinhas. Essa lenda foi uma criação autenticamente nacional e pegou bastante gente no início do boom da internet, entre 2000 e 2001.

Turista no World Trade Center
A foto do rapaz no topo do prédio pouco antes de a torre ser atingida pelo avião, em 11 de setembro de 2001, ficou tão famosa que gerou uma série de variações. O mesmo homem aparece "testemunhando" diversas tragédias históricas. Todas as fotos são montagens feitas em photoshop. O turista em questão é um húngaro, que já mostrou outras fotos de sua viagem a Nova York realizada antes do atentado.

Marcelo Duarte é autor da série de livros "O Guia dos Curiosos".

E além destas, rolam milhares de trotes no mundo virtual. Por isso eu digo: não acreditem em tudo que aparece pela internet. Fiquem atentos!!!

Fonte: Almanaque Saraiva - nov/2011
Imagem: GettyImages

domingo, 6 de novembro de 2011

Cow Parade e a tecnologia

Começou a Cowparade Rio 2011.
Na 3ª feira, 01 de novembro foi realizado o coquetel de lançamento da exposição que contou com a presença do prefeito da Cidade Maravilhosa, Eduardo Paes, além de artistas e empresários. No dia 02 de novembro as esculturas apareceram espalhadas pelas ruas da cidade para diversão dos cariocas.
Para quem não sabe, a Cowparade é o maior evento de arte pública e desde 1999 já passou por mais de 55 cidades do mundo tais como: Nova York, Tóquio, Londres, Paris, Madri, Cidade do México, Istambul, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte entre outras.
As esculturas são feitas em fibra de vidro e decoradas por artistas do local e distribuídas pela cidade em parques, ruas, estações do metrô, etc. Após a exposição, as obras são leiloadas e o dinheiro arrecadado é entregue para instituições beneficentes.
Esta simpática vaquinha da foto homenageia a tecnologia representando um pen-drive 2.0. Ela foi criada pela artista plástica Monique Porto e batizada com o nome de "Cow 2.0". Ela pertence ao Acervo da Cowparade e está localizada em Ipanema, na esquina entre Visconde de Pirajá e Anibal de Mendonça.

Para saber mais sobre a exposição e a localização das obras clique em:

Foto: Paulinho.com

terça-feira, 1 de novembro de 2011

PCs velhos ganham sobrevida e ajudam na inclusão social

ROSELI ANDRION
Direto de Londres

Em vez de reciclar, instituições em diferentes partes do mundo resolveram lidar com a sucata eletrônica de outra forma: elas dão sobrevida a equipamentos que, para alguns, já não têm valor. O Centro para a Democratização da Informática (CDI), a ong britânica Computer Aid e o Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir) estão entre as entidades que recuperam computadores e os doam para projetos sociais.

"Toda a energia gasta no processo de fabricação de um novo computador é economizada se os equipamentos forem reusados", lembra Marcos Gomes da Silva, diretor de operações da Computer Aid. Desde 1997, a ong britânica ajuda empresas inglesas a se livrarem dos equipamentos que não querem mais. Começou como uma iniciativa social, para repassar para populações carentes - principalmente da África - os computadores descartados em terras inglesas. "Hoje, além de ajudar essas comunidades, resolvemos um problema pras empresas que precisam se responsabilizar pelo lixo eletroeletrônico que produzem", diz Marcos Gomes da Silva, diretor de operações da entidade.

Nem tudo, porém, pode ser reaproveitado. No CDI, a cada quatro máquinas recebidas, monta-se uma para doação. A proporção é semelhante no Cedir e na Computer Aid. E por que isso? "Não queremos que os computadores sejam descartados em pouco tempo por quem os recebeu", diz Tereza Cristina Carvalho, coordenadora geral do Cedir. "Para a Computer Aid, o ideal é que fiquem com o novo usuário por pelo menos mais cinco anos", completa Gomes da Silva.

A Computer Aid ainda vai além: envia apenas computadores para as entidades que vão em busca de equipamentos. "Isso impede que um produto se torne um objeto inútil. Por exemplo, se enviamos uma impressora sem que ela seja solicitada, podem haver problemas na compra de toner e o acessório acabar no lixo", constata o diretor de operações.

As instituições mantêm em estoque os componentes que não foram usados, mas estão funcionando. Já o material que não é útil, é separado e enviado para as recicladoras, que se especializam em itens específicos. "Há quem compre só plástico, outros compram metais e assim por diante, e existe um volume mínimo que as recicladoras exigem", explica Tereza. E o envio leva em conta, também, a regularização das empresas que vão tratar o material. "No Cedir, só negociamos com empresas certificadas pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb), para garantir que a destinação do resíduos será correta", explica a coordenadora geral do Centro.

"Todos precisamos nos responsabilizar pelo consumo consciente: se cada indivíduo se mobilizar, o movimento se torna viral", incentiva Rodrigo Baggio, diretor-executivo do CDI. Fernando Rodrigues da Silva, professor do curso de Engenharia Ambiental do Centro Universitário Senac, ressalta que é preciso se preocupar, antes da reciclagem, com a redução da produção de lixo, e lembra que essa diminuição é um dos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos brasileira, estabelecida em lei em 2010.

Outro gasto evitado quando se faz a recuperação de computadores é o de matéria-prima. "Uma grande parte do lixo eletrônico é composta por plástico, um material que, além de demorar centenas de anos para se decompor, é produzido a partir do petróleo, um recurso natural limitado", exemplifica Baggio. Além disso, existem diferentes tipos de plástico num mesmo equipamento e, na hora da reciclagem, eles não podem ser misturados. "É preciso que o plástico usado nos equipamentos esteja devidamente identificado, para facilitar a separação dos materiais", completa João Carlos Redondo, gerente-executivo de Sustentabilidade da Itautec.

Para evitar o impacto no meio ambiente causado pelo transporte, outra questão a ser observada, a Computer Aid só recebe computadores da Inglaterra. "Quando alguém nos procura de fora do país, preferimos indicar opções locais", diz Gomes da Silva. Ele conta que, apesar de não ter escritório em outros locais da Europa, a Computer Aid atua em conjunto com organizações com objetivos semelhantes para influenciar alterações na Waste Electrical and Electronic Equipment (WEEE - ou Lixo Eletroeletrônico, em tradução livre), a lei que regula o lixo eletrônico no território europeu.

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/tecnologia-verde/noticias/0,,OI5445674-EI18550,00-PCs+velhos+ganham+sobrevida+e+ajudam+na+inclusao+social.html

Imagem: GettyImages