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segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

O que é Tecnologia Assistiva?

 

Tecnologia Assistiva é o termo usado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.

É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).

Conceito

No Brasil, o extinto Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTARIA N° 142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 propôs o seguinte conceito para a tecnologia assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (ATA VII - Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE) - Secretaria Especial dos Direitos Humanos - Presidência da República).

O conceito Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva, foi criado em 1988 nos EUA como importante elemento jurídico dentro da legislação norte-americana conhecida como Public Law 100-407. Foi renovado em 1998 como Assistive Technology Act de 1998 (P.L. 105-394, S.2432). Compõe, com outras leis, o ADA - American with Disabilities Act, que regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos para compra dos recursos que estes necessitam.

Os Recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os Serviços, são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.

Recursos

Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente.

Serviços

São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos.

Os serviços de Tecnologia assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas, tais como:

Fisioterapia

Terapia ocupacional

Fonoaudiologia

Educação

Psicologia

Enfermagem

Medicina

Engenharia

Arquitetura

Design

Técnicos e profissionais de muitas outras especialidades

Encontramos também terminologias diferentes que aparecem como sinônimos da Tecnologia Assistiva, tais como “Ajudas Técnicas”, “Tecnologia de Apoio“, “Tecnologia Adaptativa” e “Adaptações”.

Objetivos da Tecnologia Assistiva

Proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.

Fonte: https://www.assistiva.com.br/tassistiva.html

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Bengala com GPS criada por menina de 15 anos


Veja a criatividade de uma estudante canadense de apenas 15 anos! Riya Karumanchi criou uma bengala inteligente para ajudar a guiar e proteger pessoas com deficiência visual.

O primeiro protótipo da “bengala inteligente”, ou “Smart Cane”, conta com um GPS que orienta o usuário através de pequenas vibrações, por exemplo: uma vibração significa esquerda e duas vibrações, direta.

Além disso, o dispositivo conta com um sensor ultrassônico de proximidade, para alertar sobre possíveis objetos potencialmente perigosos. Outro ponto positivo da bengala é o “serviço de emergência”.

Ela permite ao usuário compartilhar a sua localização, informações pessoais e histórico médico.

De acordo com o Generation Z, Karumanchi pretende ainda instalar uma câmara com inteligência artificial para reconhecer rostos e descrever objetos.

“Acredito que este dispositivo ajudará pessoas que são surdas ou cegas e seus cuidadores também. É importante que eles tenham confiança para viajar sozinhos”, finalizou Karumanchi.

A ideia

A adolescente teve a ideia depois que ela conheceu a avó de uma amiga que tinha visão limitada.

“Percebi como as pessoas com deficiências visuais ou auditivas estavam lutando para se locomoverem sozinhas. Eu vi como isso poderia ser frustrante e, a partir daí, pensei em criar um dispositivo de assistência para melhorar suas vidas”, contou Karumanchi.

Financiamento

Depois de passar o verão desenvolvendo sua empresa na incubadora de empresas da Universidade Ryerson, em Toronto, no Canadá, Karumanchi levantou cerca de US $ 56 mil, cerca de 232 mil reais, num financiamento inicial de vários investidores, incluindo a Microsoft.

Ela também está liderando uma equipe de 11 pessoas trabalhando no projeto, incluindo engenheiros e outros consultores com MBAs.

“Ver Riya fazer isso nessa idade, neste momento, é ótimo e estamos empolgados com isso”, disse Abdullah Snobar, diretor executivo da DMZ.

A ideia também foi recebida com entusiasmo pela CNIB, a organização do Canadá para pessoas com deficiências visuais.

“Acho que isso realmente vai mudar a maneira como as pessoas usam a bengala”, disse Kevin Shaw, gerente de programa de empreendedorismo e inovação da organização.

Lançamento

Shaw disse que há outras empresas desenvolvendo tecnologia inteligente para ajudar deficientes visuais, mas ele disse que o “Smart Cane” é o único que incorpora essas inovações na bengala tradicional.

Riya pretende  construir uma versão “minimamente viável” da bengala a até dezembro, o que ajudará a provar sua viabilidade como um produto real, e não apenas um protótipo.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Ford cria casinha de cachorro que bloqueia barulho de fogos de artifício


Empresa aplica tecnologia já usada em carros para ajudar os animais
Por Ariane Alves 

São Paulo – A Ford decidiu testar sua tecnologia de cancelamento de ruídos, presente nos carros da marca, em um ambiente inusitado: as casinhas de cachorro. Com um protótipo revelado nesta última segunda-feira (17), o objetivo da empresa é oferecer um meio de acalmar os animais durante apresentações de fogos de artifício.

Por terem uma audição aprimorada, os cachorros costumam sofrer em momentos de celebração. Os barulhos dos fogos os deixam assustados e ansiosos, podendo até gerar danos físicos nos animais. Assim, um ambiente que reduz o impacto do barulho é uma novidade bem-vinda.

A casinha de cachorro “inteligente” usa tecnologias já adotadas pela empresa em modelos como o utilitário Edge. O protótipo conta com uma porta de vidro automática, controle ativo de barulho, vedação nas paredes e ventilação à prova de som.

Como no Edge, a casinha usa microfones para detectar o barulho e ativar o sistema de neutralização do som, diminuindo ou até mesmo eliminando os ruídos mais altos. Conforme explica a Ford em seu blog, “a casinha com cancelamento de ruído é a primeira de uma série de iniciativas — as intervenções — que aplica o conhecimento automotivo para ajudar a resolver problemas cotidianos”.

Assista o vídeo em: https://youtu.be/3Kc9xzuWP5Q

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Conheça Lysa, o cão-guia robô que fala com o dono


A autonomia para andar pelas ruas e calçadas de nossas cidades é um desafio para pessoas com deficiências visuais. Pensando em colaborar de forma concreta para melhorar a mobilidade das pessoas cegas, uma startup (negócio inicial na área de tecnologia) capixaba criou um cão-guia robô. A invenção é um protótipo em fase final de desenvolvimento. Um dos detalhes é que o equipamento até fala com seu dono.

Batizado de Lysa, o robô promete ser uma alternativa mais prática e segura em relação aos cães-guias adestrados e bengalas, já que uma das principais dificuldades das pessoas cegas é identificar obstáculos que estejam na altura da cintura para cima, como galhos de árvores, telefones públicos (orelhões), lixeiras suspensas, entre outros empecilhos.

O robô começou a ser produzido em 2011 pela bacharel em ciências da computação, Neide Sellin, quando trabalhava em um projeto de robótica de uma escola municipal da Serra.

“A Lysa surgiu quando eu fiz amizade com pessoas com deficiência visual e comecei a entender as dificuldades que passam. Como sou da área de tecnologia, percebi que ela poderia favorecer. Então, desenvolvi a Lysa com alguns sensores e motores que facilitam a locomoção”, disse Neide.

Com bateria recarregável, o robô Lysa tem funções semelhantes às de um cão-guia convencional. É dotado de dois motores e cinco sensores que avisam à pessoa com deficiência visual, por meio de mensagens de voz gravadas, quando há no percurso buracos, obstáculos e riscos de colisões em altura. A intenção é que chegue ao mercado com cerca de 3,5 quilos.

O objetivo do projeto é captar recursos para desenvolver 10 unidades e disponibilizar de forma gratuita para pessoa com deficiência visual. Para isso a startup abriu uma plataforma de doação colaborativa, em que qualquer pessoa pode contribuir. As doações são feitas pela plataforma Kickante.

“Os protótipos iniciais custam em torno de R$ 10 mil. Se conseguirmos alguma empresa para construir em maior escala, podemos conseguir reduzir para menos de R$ 5 mil a unidade”.


Mais informações em:

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Michelin mostra pneu do futuro biodegradável e impresso em 3D



A Michelin apresentou ontem o "Vision", um novo pneu experimental que não é inflado com ar e que é composto por uma única estrutura que une roda e pneu. A invenção da Michelin é feita de materiais biodegradáveis e consegue absorver os impactos da estrada por meio de sua construção mecânica, sem a necessidade de pressão do ar.

O Engadget, que teve acesso à novidade, explicou que, como não precisa ser inflado, o pneu está imune a problemas como furos, baixa pressão ou estouros. Ele usa um novo tipo de mecanismo para se acoplar aos eixos dos veículos, e pode ser feito com uma variedade de materiais biodegradáveis, como casca de laranja, metal reciclado, palha, papel e até mesmo melaço.

Refazendo os sulcos

Um possível problema dessa estrutura única seria a necessidade de substituir tanto a roda quanto o pneu quando a superfície dela ficasse "careca". Mas a Michelin propôs para isso uma solução envolvendo impressão 3D. Quando a superfície do pneu começasse a ficar lisa, o motorista poderia se dirigir a um mecânico especializado para imprimir em 3D novos sulcos na estrutura. A impressão seria feita com a deposição de mais camadas de materiais sobre a parte da roda que entra em contato com a estrada.

Segundo Terry Gettys, o vice-presidente global de pesquisa e desenvolvimento da empresa, seria possível até mesmo criar estações automáticas especializadas para esse processo. O motorista poderia simplesmente estacionar nelas para "trocar seus pneus" com esse método. Isso levaria, segundo ele, menos tempo do que trocar os quatro pneus.

Pneu pensante

No futuro, ainda seria possível colocar sensores nas estruturas dos pneus. Esses sensores poderiam informar o motorista, em tempo real, sobre o estado da superfície e a distância viajada. Uma frota de caminhões equipados com tal tecnologia, por exemplo, poderia enviar essas informações automaticamente para uma central que gerenciaria os tempos de troca de pneu de cada veículo.

Mas ainda deve levar bastante tempo para que a novidade chegue às estradas. A expectativa, de acordo com Gettys, é de cerca de dez anos. A ideia é que os conceitos apresentados com o "Vision", tais como a estrutura única, a superfície que pode ser impressa em 3D e os materiais biodegradáveis, sejam incorporadas ao longo do tempo aos produtos que a empresa já tem.

Por: Gustavo Sumares 
Imagem: Foto: reprodução Engadget

sábado, 31 de dezembro de 2016

O que esperar da tecnologia em 2017?


Olhar para o futuro é quase sempre pensar nas novas tecnologias que estão por vir. Com a ascenção dos bots, inteligência artificial e internet das coisas, já não estamos tão distantes do que foi imaginado pelos filmes de ficção científica de 10 ou 20 anos atrás. Mas, o que esperar da tecnologia em 2017? Um estudo divulgado pela Ericsson ConsumerLab, que analisa o comportamento de usuários de tecnologia, elencou as principais tendências para o próximo ano.

O relatório “As 10 tendências do consumidor para 2017 e além” contou com a participação de 7.138 usuários avançados de tecnologia em 14 cidades do mundo, incluindo São Paulo. Veja quais foram as conclusões do estudo:

Inteligência artificial

A inteligência artifical será cada vez mais aceita, inclusive no ambiente de trabalho. 35% dos entrevistados disseram que gostariam de ter uma espécie de consultor virtual para orientar suas funções no trabalho. Por outro lado, 60% das pessoas se preocupam que a inteligência artificial substitua funções de humanos, que podem perder seus empregos.

Internet das Coisas

Esse setor pode ganhar ainda mais força, com o surgimento de novos gadgets conectados à internet. Além disso, 58% dos usuários acreditam que os smartphones aprenderão seus hábitos e passarão a realizar tarefas automaticamente.

Carros autônomos

Entre os brasileiros entrevistados, 60% disseram que gostariam de ter um carro inteligente, que traça o próprio percurso e dispensa o motorista. 40% dos pedestres afirmaram que se sentiriam mais seguros ao atravessar a rua se os veículos já fossem autônomos.

Linha tênue

A tecnologia de realidade virtual, que já está acessível para boa parte da população, pode ganhar proporções assustadoras. O estudo apontou que 70% dos usuários avançados de tecnologia acreditam que, em três anos, a realidade virtual ficará indistinguível da realidade. Outros 60% acham que partes do vestuário, como luvas e sapatos, poderão interagir com objetos virtuais.

Efeitos colaterais

Apesar dos avanços, usuários temem efeitos colaterais, como enjoos causados pela utilização de realidade virtual. O relatório apontou que 50% dos entrevistados acreditam que precisarão de medicamentos contra enjoo para usar esses dispositivos.

Monitamento

O número de pessoas que utilizam alarmes, câmeras de segurança e notificações integrados ao smartphone deve crescer ainda mais nos próximos anos. O estudo mostrou que 60% dos usuários já usam esses recursos.

Redes sociais

As redes sociais vieram mesmo para ficar. Dentre os entrevistados, 40% disseram que utilizam essas plataformas para acompanhar notícias. Outras 30% afirmaram que levam em consideração as opiniões de seus contatos. A perspectiva para o futuro é que as redes sociais se tornem a principal, ou até a única, forma de contato entre as pessoas.

Realidade aumentada

Sucesso com o jogo Pokémon Go, a realidade aumentada deve continuar em ascenção. De acordo com o estudo, 70% dos entrevistados utilizariam óculos equipados com a tecnologia para iluminar ambientes escuros e destacar perigos. Outros 50% gostariam de usar o equipamento para editar elementos desagradáveis da realidade ao seu redor.

Segurança

Em 2016, mensageiros como WhatsApp e Messenger passaram a oferecer serviçso criptografados, para assegurar a privacidade de seus usuários. De acordo com o relatório da Ericsson, essa tendência deve continuar. Mais da metade dos usuários avançados desejam utilizar apenas serviços criptografados em 2017. Um terço do entrevistados, no entanto, acreditam que a privacidade online já não existe mais.

Consumo

Segundo o estudo, a expectativa dos usuários é que a tecnologia chegue a todos de forma mais democrática. Três quartos dos entrevistados afirmaram ainda que desejam adquirir produtos das cinco maiores empresas de tecnlogia nos próximo anos.

Texto: Diário da Região

PS.: Um ótimo 2017 para todos. São os votos de Paulinho.com à todos os nossos leitores.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Impressões cerebrais podem substituir senhas no futuro


Uma nova tecnologia desenvolvida pela Universidade de Binghamton em Nova York, nos Estados Unidos, permite identificar pessoas segundo as respostas cerebrais delas a certos estímulos. Chamada de "brainprint", ela poderia ser usada para substituir senhas em casos de segurança de alto nível.

Para criar uma "impressão cerebral" das pessoas, a equipe de pesquisa, liderada pelos professores Sarah Laszlo e Zhanpeng Jin, expõe indivíduos a uma série de 500 imagens escolhidas para provocar detrminadas reações em seus cérebros. Cada imagem é exposta por apenas meio segundo, e as respostas cerebrais dos indivíduos é gravada por meio de eletrodos.

Em seguida, os indivíduos podem ser identificados com base em seu padrão de reação cerebral às mesmas imagens. No artigo originalmente publicado pelos pesquisadores, eles foram capazes de identificar uma pessoa num grupo de 32 pessoas com 97% de precisão, e, em grupos de 30, com precisão total.

Inviolável

Se for utilizado como forma de acesso a locais, materiais ou informações, o "brainprint" é mais preciso do que outras formas de identificação biométrica (como impressões digitais ou escaneamento de retina). Isso porque as "impressões cerebrais" dos usuários não podem ser roubadas como, em casos extremos, os dedos ou olhos podem.

Além disso, segundo Laszlo, o sistema também não funcionaria se uma pessoa fosse ameaçada ou coagida a utilizá-lo. "Se você ameaça alguém com violência, por exemplo, isso deixa a pessoa estressada", disse Jin à revista da universidade, "e quando você está estressado, a sua atividade cerebral muda de maneira bastante dramática", completa.

Outra vantagem do método é que, no improvável caso de uma impressão cerebral ser roubada, ela pode ser simplesmente ser cancelada e refeita. Métodos tradicionais de biometria, por sua vez, não podem ser refeitos caso algum dia sejam hackeados.

Segurança de alto nível

Como a tecnologia leva algum tempo para ser elaborada e verificada, e exige equipamentos como eletrodos, é improvável que ela chegue a smartphones, por exemplo. No entanto, os pesquisadores veem nela uma alternativa confiável para situações de segurança de alto nível, como para entrar em locais aos que poucas pessoas têm acesso.

Alguns dos locais em que os pesquisadores vêem aplicações práticas para a tecnologia são centros de pesquisa militar, locais que guardam informações sigilosas e senhas de acesso para dados restritos.  

Por Gustavo Sumares

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Criminosos trocam e-mail por redes sociais para dar golpes


Na medida que o comportamentos dos usuários na web muda, um novo golpe vem surgindo para se adaptar à nova era. O "social phishing" é uma variação do tradicional phishing, que normalmente utiliza e-mail para roubar informações pessoais dos internautas.
"Visto que as novas gerações usam mais redes sociais que e-mail, os criminosos migraram para este ambiente", afirma a especialista em Direito Digital Patrícia Peck. "Eles abordam estas vítimas, que em geral estão mais expostas e despreparadas e, portanto, tendem a se tornar vítimas fáceis, até pela própria dinâmica das redes sociais, onde é natural interagir e clicar em mensagens de pessoas desconhecidas", diz a advogada.
O golpe é bem parecido com o phishing tradicional. O criminoso aborda o usuário se fazendo passar por alguém ou coloca um vírus ou arquivo malicioso em algum tipo de link, seja um site, uma foto, uma música ou um vídeo. "Em geral os criminosos estão atrás de todo tipo de informação que possa ter valor econômico, que possa ser usada para facilitar a ocorrência de um crime presencial, como sequestro ou assalto, ou que viabilize retirada de dinheiro de conta de banco ou uso de cartão de crédito, como número de conta e senha", afirma Patrícia.
Para se proteger, a advogada sugere evitar clicar em links e nunca passar informações mais sensíveis a estranhos ou pessoas que só se tenha conhecido através de redes sociais. Entre os dados estão informações relacionadas à rotina como horários, local de trabalho, dados financeiros e de cartão de crédito e senhas em geral.
Se alguém for vítima desse tipo de golpe, a advogada afirma que o usuário deve registrar ocorrência na Delegacia de Crimes Eletrônicos do seu Estado. "Será fundamental ter coletado alguns dados que possam ajudar na identificação de autoria do criminoso. Por isso, todas as comunicações trocadas pela rede social devem ser registradas, com print de telas, bem como o equipamento deve ser preservado para fins de perícia, se necessário", diz Patrícia.
Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI4860091-EI12884,00-Criminosos+trocam+email+por+redes+sociais+para+dar+golpes.html
Imagem: GettyImages

domingo, 26 de dezembro de 2010

Mais segurança no Google.


O Google fez um post em seu blog oficial recentemente anunciando uma nova função de segurança na ferramenta de buscas. Agora, toda vez que um site estiver inseguro, aparecerá um aviso sob seu link nos resultados, dizendo "this site may be compromised" (este site pode estar comprometido).
A gigante de Mountain View já mesclara a suas buscas a mensagem de potencial perigo "This site may harm your computer" (veja aqui).
Segundo a empresa, várias ferramentas automáticas são as responsáveis pelos avisos, que pretendem ser também um alerta para os webmasters das páginas afetadas.
Ao clicar no alerta, o usuário é levado a um artigo sobre segurança na central de suporte do Google.
Por André Machado

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Cuidado com o link malicioso goo.gl que está se espalhando pelo Twitter


Não abra o link goo.gl/R7f68, pois ele traz conteúdo que pode danificar seu computador.



Um grande número de mensagens com o link goo.gl/R7f68, ou seja, se utilizando do encurtador de endereços da Google, está se espalhando pelo Twitter hoje. Ao clicar neste endereço, você é redirecionado a vários sites com malwares, que podem se espalhar pelo computador.
De acordo com o site The Next Web, as mensagens estão vindo especialmente de contas facilmente identificáveis com spams, porém algumas delas aparentam ser genuínas. Isso indica que existe um worm se espalhando e que, agora, envia a mensagem por meio de contas reais já contaminadas.
Todas as mensagens são mandadas por meio da versão para celulares do Twitter, portanto, é preciso ficar de olho para não abrir qualquer informação suspeita. O link manda os usuários para um site francês, que redireciona para sites com scripts maliciosos.
Tenha em mente ainda que este endereço pode mudar, portanto fique esperto para qualquer informação um pouco mais estranha que apareça hoje no Twitter. Para completar, mantenha seu antivírus em dia, para o caso de se deparar com algum link malicioso no caminho.

domingo, 14 de novembro de 2010

Nunca responda emails de SPAM.


Quem é que nunca recebeu mensagem de uma lista de emails na qual nunca se cadastrou? Isso é muito comum e, cada vez mais, nossas caixas de entrada ficam lotadas com todo tipo de inutilidade da internet.
A primeira lição é: marque todas as mensagens indesejadas como SPAM e não toque mais nelas. Responder um email – ou até mesmo pedir para remover seu email da lista – pode ter o efeito contrário ao desejado.
Como e quando seu email foi conseguido não interessa aqui. Mas, responder a um email duvidoso ou pedir para cancelar seu cadastro pode ter o efeito contrário, avisando o spammer que você existe digitalmente e acessa aquele email.
Portanto, encaminhe tudo para a caixa de SPAM e deixe por lá. Só vale a pena pedir para ser removido de uma lista se esta for de uma empresa conhecida e mais “séria”. Caso contrário, você pode estar alimentando este tipo de praga da internet.
Fonte: Extraído da matéria: "Péssimas manias que temos quando o assunto é tecnologia" por Daniele Starck -
Imagem: GettyImages

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Páginas falsas que roubam dados de internautas aumentam 150% em um ano


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Esses ataques, conhecidos como phishing, roubam principalmente dados bancários de quem acessa o banco pela internet
Claudia Tozetto, iG São Paulo

Estudo divulgado hoje pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) mostra que o número de ataques de phishing, em que páginas falsas de bancos e de comércio eletrônico roubam dados pessoais do usuário, aumentou 150% desde o terceiro trimestre de 2009. “É a primeira vez que os relatos de phishing ultrapassam os relacionados a cavalos de tróia em números absolutos”, diz Cristine Hoepers, analista de segurança do CERT.br.

Se comparado ao segundo trimestre deste ano, período imediatamente anterior ao estudo, o número de relatos de páginas falsas aumentou 13%. Este tipo de ataque representa 49,4% dos ataques relacionados na categoria de fraudes. Já os cavalos de tróia, que também representam 48,7% dos relatos de fraudes, diminuíram 20% em relação ao segundo trimestre e 36% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os ataques em que criminosos propagam worms, um tipo de vírus, totalizaram pouco mais de 3 mil relatos. Este número corresponde a 31% menos, em relação ao total de relatos registrados pelo CERT.br no trimestre anterior e 46% menos em relação ao ano passado.
Fonte:
http://tecnologia.ig.com.br/noticia/2010/10/06/paginas+falsas+que+roubam+dados+de+internautas+aumentam+150+em+um+ano+9610949.html

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Turquia é o país mais perigoso para navegar na internet; Brasil fica em 98º


Turquia, Rússia e Armênia estão no topo da lista dos países mais perigosos para navegar na web, de acordo com um estudo divulgado pela empresa de segurança AVG nesta segunda (23). O Brasil ficou na 98ª posição, o que deixa o país entre os que têm risco médio para os internautas.
Na Turquia, um em cada 10 computadores ligados à internet tem chance de ser contaminado com um vírus. A relação na Rússia é de um para 15; na Armênia, um para 24. No Brasil, uma em cada 155 máquinas está vulnerável.
Os Estados Unidos ficaram na 9ª posição entre os países onde o risco de ter o computador infectado por ameaças virtuais é alto. O Reino Unido ficou na 31ª e a Alemanha em 37ª.
Serra Leoa, Nigéria e Japão lideram a lista de países onde é mais seguro navegar na internet. O Japão figura entre os mais seguro pelo alto grau de adoção da internet do país, principalmente via conexão banda larga, com usuários mais cautelosos na proteção de suas máquinas; já Serra Leoa e Nigéria, pelo contrário, entram na lista pela baixo grau de penetração de internet: são países pouco visados para ataques.
O estudo conduzido pela AVG avaliou cerca de 100 milhões de computadores em 144 países, durante a última semana de julho deste ano.

sábado, 17 de julho de 2010

Antivirus gratuitos


SÃO PAULOQue tal aproveitar o final de semana para trocar o velho antivírus por uma versão mais nova e, claro, gratuita?


O Downloads INFO reuniu, abaixo, nove boas opções. Os programas, apesar de não custarem um centavo, são rápidos e eficientes como os famosos antivirus pagos.
Além disso, os software contam com atualizações diárias e escudo contra todo tipo de malware – inclusive das pragas digitais que roubam informações confidenciais ou tomam o controle do PC do internauta.

AVG 9 Free: o AVG não é apenas forte na proteção contra virus: ele também defende com rapidez e agilidade o PC da pragas que roubam dados. O aplicativo – que nesta edição está 50% mais rápido que as anteriores – também é capaz de alertar o usuário quando uma página web tem scripts que podem danificar ou infectar o computador.

Avast 5 Free Antivirus: esse nova versão do Avast não apresenta apenas melhorias na interface. Ela vem com um sistema de caça, detecção e remoção de vírus mais preciso e rápido. Ganhou ainda ferramentas que ficam de olho nos vírus que se propagam por redes P2P e mensageiros instantâneos. Os engenheiros do programa adicionaram também no Avast 5 um recurso para buscar pragas digitais em pen drive e outros tipos de mídias removíveis.

Avira AntiVir 2010: dono de um eficiente sistema de detecção e rastreamento de malware e vírus, o Avira tem como principal mérito a interface. Simples e objetiva, ela deixa todos os recursos de proteção do software a um clique. Um grande recurso do antivírus é o sistema de agendamento. Com ele, dá para programar as atualizações e a varredura de vírus do computador.

Microsoft Security Essentials: com menos de um ano de vida, esse antivírus já conquistou muitos usuários por consumir pouca memória do computador. Como os concorrentes, ele protege o Windows de pragas digitais como vírus, rootkits, spywares e cavalos de troia. O software tem outro trunfo: uma interface (bastante) amigável e ferramentas fáceis de configurar.

Comodo Internet Security 4: esse antivírus tem um sistema bastante eficiente de caça e eliminação de malware. Ele integra ainda um sistema de firewall e um recurso que impede alterações no Registro do Windows.

BitDefender 2010 Free Edition: com atualizações diárias, o BitDefender é equipado com dois bons recursos. O primeiro é o motor de detecção de vírus, rápido para identificar e remover as pragas digitais. O segundo é um recurso inteligente para evitar que arquivos conhecidos – e que não são infectados por vírus – sejam verificados pelo antivírus.

FortiClient: tem um avançado recurso de firewall, que defende o Windows da ação de crackers e programas que roubam dados. Atualizado diariamente, ele é equipado com uma tecnologia de identificação de vírus conectada com os servidores da Fortinet. Com essa característica, o FortCliente consegue descobrir, em tempo, real, se uma ameaça pode ser danosa ou não ao computador. O antivírus funciona integrado aos aplicativos de e-mail e P2P para evitar contaminações por e-mail e arquivos baixados.

Rising Free Antivirus 2010: desenvolvido por engenheiros chineses, esse antivírus é equipado com recursos para monitorar os drives de CD e DVD e verificar o que é conectado às portas USB do micro. Entre os recursos incluídos no programa estão antispyware, antirootkit e scanner de e-mails. A interface, bastante amigável, não está traduzida para o português.

PC Tools Antivirus Free Edition 6.1: o grande mérito desse antivírus é a interface bastante intuitiva e rica em informações - ela exibe textos explicativos em cada botão, o que facilita o uso do programa por leigos. O software conta com proteção básica e não oferece recursos avançados para defender o PC.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/9-antivirus-gratuitos-para-o-seu-pc-17042010-7.shl
Imagem: GettyImages

domingo, 11 de julho de 2010

Receita Federal alerta sobre riscos nas compras na internet

Receita Federal alerta consumidor sobre os riscos nas compras por meio eletrônicoLourenço Canuto
Da Agência Brasil


O crescente número de fraudes e de outras práticas ilícitas contra o consumidor levaram a Receita Federal do Brasil a divulgar nesta quinta (8) um alerta ao público que chama atenção para a necessidade de se conhecer primeiro a idoneidade da fonte comercial. As irregularidades vêm acontecendo no meio eletrônico, especialmente no comércio feito pela internet. De acordo com a Receita, os casos mais frequentes são a inexistência de vendedor, a não entrega do produto e a emissão de nota fiscal falsa.
No alerta, a Receita pede que os consumidores suspeitem sempre dos preços muito baixos dos produtos oferecidos e a indicação para depósitos em contas-correntes de titularidade diferente daquele que se apresenta como vendedor. O consumidor também deve duvidar de avaliações dos vendedores constantes de sites, que procuram “facilitar” os negócios dentro de uma tática de convencimento para a compra.
A Receita Federal diz ainda que as pessoas devem se inteirar do máximo possível de informações sobre o produto e sobre o vendedor a fim de fazer um negócio seguro. Ao comprar um produto o consumidor deve conhecer detalhes sobre a razão social do vendedor, número do CNPJ, endereço e telefone, que possibilite verificar a existência e a idoneidade da empresa.
Imagem: retirada da internet

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Criminosos na web não são nerds



Criminosos na web não são nerds, alertam especialistas

Concepções errôneas a respeito dos crimes virtuais podem estar atrapalhando o trabalho da polícia em combatê-los, alerta o site inglês The Register.
A ideia que se tem dos cibercriminosos é que são geeks aficcionados por computadores, com grandes óculos e todos os estereótipos relacionados, informam os pesquisadores da empresa Trend Micro. A verdade, porém, é que a maioria deles são indivíduos comuns, sem nenhuma característica especial.
Suas gangues estão pelo mundo todo, com destaque para a China, Rússia e Ucrânia (países onde é mais difícil que questões estrangeiras sejam consideradas pelas autoridades locais), mas o Brasil já aparece entre os países com alto índice de hackers, junto à Turquia e Estônia.
Esses grupos criminosos - que têm, em média, entre um a cinco integrantes - agem de maneiras distintas. Cada um tem sua habilidade: os mais técnicos criam toolkits maliciosos (como o Zeus Trojan), outros utilizam malwares, roubam informações pessoais, ou ainda espalham spams ou botnets, para controlar computadores automaticamente.
Entretanto, todos têm modelos sofisticados de negócios, agregando afiliados e oferecendo bônus e incentivos, técnicas comumente usadas em empresas de desenvolvimento, mas agora aplicadas ao cibercrime. As redes sociais, como o Twitter e o Facebook, também são locais usados pelos criminosos para vendes seus malwares.
Pesquisadores de empresas de segurança devem trabalhar de maneira a detectar um perfil das cibergangues e como elas agem, para entenderem suas complexas relações e negócios por trás dos ataques, protegendo melhor seus clientes ao detectar famílias inteiras de malwares (os kits) - ao invés de localizar arquivos maliciosos únicos.
Por ser um problema global, a única maneira efetiva de combater crimes online seria reunir as polícias de diferentes países trabalharem juntas, defende a Trend. Na prática, porém, a cooperação internacional não funciona, uma vez que as agências só se mobilizam após obterem provas suficientes de que a gangue é responsabilidade de sua jurisdição.
David Sancho, o pesquisador de segurança na empresa TrendLabs que verificou estes dados, alerta para também o rápido crescimento do número de pessoas atraídas pela possibilidade de ganhar dinheiro facilmente com crimes virtuais. A falta de legislação especializada pode ser outro atrativo.
Imagem: Gettyimages

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Golpes prometem iPhone grátis



Golpes na web prometem iPhone grátis, mas roubam dados do usuário
O iPhone 4, portátil recém-lançado pela Apple, não trouxe apenas filas, polêmicas sobre falhas no design e lucro para a empresa. Ele deu início a golpes na internet que prometem um aparelho grátis, mas na verdade querem roubar dados dos usuários.
Segundo a Websense Security Labs, o golpe mais comum tenta atrair o usuário pelo Facebook. "Ao clicar na URL localizada no post do Facebook, o usuário passa por uma série de sistemas de coleta de dados (solicitações de e-mail e endereço completo) que atraem usuários com as ofertas de um iPhone 4 gratuito", diz a Websense.
Outros golpes chegam por e-mail e também prometem um iPhone grátis. A recomendação dos especialistas é clara: apague e-mails suspeitos e não clique em links cujo destino não seja conhecido. A recomendação do Gigablog é: nunca acredite em alguém que promete um iPhone grátis.

segunda-feira, 28 de junho de 2010




25% do spam mundial cita Copa do Mundo, diz estudoConsultoria interceptou tambpem 45 e-mails com PDFs e links infectados que foram enviados a executivos brasileiros
Claudia Tozetto, iG São Paulo

Segundo estudo global da consultoria Symantec divulgado em junho, em um quarto dos spams enviados desde março de 2010 aparecem mensagens relacionadas a futebol ou à Copa do Mundo.

Além disso, desde 2 de junho, a consultoria interceptou 45 e-mails com malwares direcionados ao Brasil. Eles foram enviados a executivos de empresas brasileiras para roubar informações confidenciais. Geralmente, estes ataques entregam anexos em PDF ou link maliciosos no corpo da mensagem.
Ainda segundo o estudo, 89% dos e-mails enviados no período se tratavam de spams, quase 17% dos e-mails com malware tinham algum link malicioso na mensagem e um em cada 634 e-mails representam tentativas de ataques de phishing, quando o usuário é direcionado a páginas falsas de bancos.

domingo, 16 de maio de 2010

Golpe usa nome de jornalistas


Golpe usa nomes de jornalistas para infectar computadores

Agora esqueça a Copa do Mundo e imagine receber um inofensivo arquivo de Excel com milhares de contatos de "jornalistas influentes". O certo é clicar, abrir e até desligar o antivírus, certo? Melhor não, amigo internauta. Segundo a empresa de segurança F-Secure, esse é mais um golpe para enganar as pessoas e contaminar computadores.
A empresa explica o que acontece se você abrir o tal arquivo (md5 hash: 738B307F892BCCA4E40C8B9C78DA52E1): "ele explora uma vulnerabilidade no Excel. Esta vulnerabilidade executa um pedaço de código embutido que descarrega diversos executáveis novos para o disco rígido e os lança, incluindo:
\windows\system32\Setup\fxjssocm.exe
\windows\system32\spoolsv.exe
\windows\system32\Setup\setjupry.exe
\windows\system32\Setup\msxm32.dll "
Segundo a F-Secure, esses arquivos executáveis são capazes de permitir aos "crackers" acesso total aos dados do computador infectado. A empresa ainda afirma que não se sabe se as informações dos jornalistas que aparecem no arquivo são verdadeiras. Portanto, você já sabe: se receber o arquivo, apague sem pensar duas vezes - mas não vá confundir a "lista de jornalistas" com a lista de ramais atualizados do seu trabalho.
Imagem: Divulgação / F-Secure.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Vírus "I Love You" completa 10 anos.

Considerada uma das maiores pragas da internet, vírus "I Love You" completa dez anosGUILHERME TAGIAROLI Do UOL Tecnologia*

Há dez anos, circulava pela internet uma das pragas mais devastadoras de que se tem notícia: o vírus “I Love You”. O malware vinha por e-mail com um arquivo anexo chamado “Love-letter-for-you” que, após execução, enviava automaticamente a mensagem para todos os endereços cadastrados da pessoa.
O problema é que ele não só retransmitia para os endereços dos internautas. “O Love bug sobrescrevia alguns arquivos e infectava outros. Todas as vezes que uma pessoa tentava abrir um arquivo no formato MP3, por exemplo, o vírus era executado”, disse Craig Schumugar, pesquisador de ameaças do McAfee Labs para o UOL Tecnologia.
Ao todo estima-se que o vírus – desenvolvido em Visual Basic Script – foi enviado para mais de 84 milhões de usuários em todo mundo e causou prejuízo de mais de US$ 8,7 bilhões. Na ocasião várias empresas e instituições, como o Pentágono e a CIA, tiveram os sistemas de e-mail travados, em função do tráfego gerado pelo envio em massa de mensagens. A praga só infectou máquinas com sistema operacional Windows.
Segundo Craig, um dos maiores motivos da alta proliferação do vírus foi por se tratar de uma ação de engenharia social – quando alguém usa uma informação falsa para ter acesso a informações importantes. No caso do “I Love You”, que a pessoa ao ver que alguém conhecido tinha mandado a mensagem, clicasse no arquivo anexo.
O pesquisador ainda apontou a fragilidade dos programas utilizados na época como causa da multiplicação da praga. “Não havia proteção suficiente nos sistemas operacionais – Windows 95 e Windows 98 – e os programas de e-mail ainda não bloqueavam esse tipo de falha.”
O vírus foi criado por um universitário filipino chamado Onel de Guzman, que tinha feito o script malicioso para um trabalho da faculdade que fora rejeitado. Guzman, então, decidiu soltar a mensagem com vírus no dia 4 de maio, um dia antes de sua formatura.
Devido à falta de legislação que envolvesse crimes digitais, o estudante filipino foi absolvido, pois o Departamento de Justiça do país não encontrou provas.


Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2010/05/04/considerada-uma-das-maiores-pragas-da-internet-virus-i-love-you-completa-dez-anos.jhtm