terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Aniversário do Blog

Hoje comemoro 5 anos no ar! Agradeço aos mais de 38.000 acessos ao meu blog, que tem como finalidade compartilhar notícias sobre tecnologia da maneira mais simples possível.
Mais um ano está se iniciando e temos que renovar nossas esperanças e termos fé. Fé também na tecnologia que encurta as distâncias, que incrementa a educação expandindo o conhecimento, que ajuda a salvar vidas e a melhorar a qualidade de vida de tantos. Como diz a letra de uma canção, "fé no homem, fé na vida, fé no que virá"! 
Obrigado a todos e um excelente 2015!

sábado, 20 de dezembro de 2014

Boas Festas


"Luzes, cores e muita sensibilidade. Esses são os ingredientes para uma receita infalível de decoração para sua noite feliz. Por exemplo, esses curiosos enfeites feitos com CDs e placas de circuito reciclados. Eles podem ser comprados em lojas da Inglaterra por aproximadamente 3 libras cada. Infelizmente, não encontramos entregas para o Brasil. Mas você pode se inspirar para criar seus próprios enfeites reciclados." - (Manuela Menezes do Greenstyle - http://greenstyle.com.br/2010/decoracao-natalina-com-materias-reciclados/)

É Natal! É nascimento! É renascimento!
Mais um ano está terminando e uma nova jornada irá começar em breve.
Que nesta jornada renasçam a amizade, as ideias e os ideais, o amor ao próximo e à natureza. E que a tecnologia e suas genialidades sejam uma ferramenta nesta renascença.
Feliz Natal e um Ótimo Ano Novo!

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Governo usará software contra crimes de ódio na internet

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) anunciou segunda-feira (15) a utilização de uma ferramenta que vai mapear a ocorrência de crimes de ódio na internet.

O software vai coletar dados e identificar redes que se reúnem para fazer ofensas a grupos de pessoas.
A ferramenta será o pilar das atividades do Grupo de Trabalho Contra Redes de Ódio na Internet, criado em novembro para monitorar e mapear crimes contra direitos humanos nas redes sociais.

"A gente tem acompanhado e se preocupado com o crescimento desses crimes de ódio, que são incentivados e divulgados na internet. Já está mais do que na hora de a gente criar mecanismos para rastrear e retirar isso da rede", disse a ministra da SDH, Ideli Salvatti, à Agência Brasil.

Ela citou o caso de uma mulher que, em maio, foi espancada até a morte por moradores de Guarujá, em São Paulo, após um falso rumor ter se espalhado nas redes sociais de que ela praticava rituais de magia negra com crianças.

Com base nas informações coletadas pelo software, o grupo de trabalho, cuja reunião de instalação ocorreu ontem (15), poderá encaminhar denúncias ao Ministério Público ou à Polícia Federal.

Três casos já estão sendo analisados, com base em denúncias recebidas pela ouvidoria da SDH. (...)
(...) dois casos tratam de um site nazista e outro que prega a violência contra mulheres. "Vamos documentar, avaliar os três casos e, na quinta-feira [18], devemos dar os encaminhamentos cabíveis, no sentido de tirar do ar, encaminhar para inquérito da Polícia Federal ou para providências do Ministério Público Federal", explicou Ideli.

sábado, 8 de novembro de 2014

Garoto de 13 anos cria impressora de braile a partir de peças de Lego


Um adolescente de 13 anos da Califórnia nos Estados Unidos, desenvolveu uma impressora de braile - sistema de leitura pelo tato usado por deficientes visuais - e obteve financiamento da empresa Intel para levar a invenção para o mercado.

A Intel não revelou a quantia que está sendo dada a Shubham Banerjee, mas a agência de notícias Reuters afirmou que a soma gira em torno "de algumas centenas de milhares de dólares".
O adolescente chamou a atenção depois de apresentar, na Casa Branca, um protótipo da impressora de braile feito com blocos de Lego, quando tinha apenas 12 anos.
Até o momento, a companhia de Banerjee, a Braigo Labs, contava apenas com um capital de US$ 35 mil, dado pelos pais do adolescente, para transformar o que originalmente era um projeto para a feira de ciências da escola em uma start up do Vale do Silício.
Além de Lego, o protótipo continha peças compradas em uma loja de material de construção.
Os usuários usavam um teclado acoplado à impressora para digitar o texto, e a máquina o convertia para braile em um rolo de papel.
A invenção rendeu vários prêmios a Banerjee e a participação na feira Maker Faire, realizada na Casa Branca, em Washington, com a presença do presidente Barack Obama.
Peças 3D
Desde a participação na feira em Washington, Banerjee aperfeiçoou a invenção, usando um chip barato da Intel, o Edison, e peças fabricadas em uma impressora 3D.
A nova versão "consome menos energia e permite, no futuro, o uso de baterias em lugares remotos do mundo", disse Banerjee em setembro, quando mostrou seu projeto em um evento da Intel.
"As habilidades do (chip) Edison me possibilitaram criar uma série de usos que eu não tinha previsto. Por exemplo: quando acordamos, vemos as notícias em nossos smartphones. Com o chip, dá para programar (a impressora) de forma que as manchetes da CNN sejam impressas automaticamente todas as manhãs", disse.
Sua expectativa é a de que o modelo comercial, se produzido em massa, seja vendido por cerca de US$ 350 (cerca de R$ 880), mais barato do que as impressoras de braile existentes no mercado.
Apesar do sucesso precoce - Banerjee é um dos mais jovens empreendedores de tecnologia de que se tem notícia -, ele não vai se dedicar integralmente ao projeto por enquanto.
"É algo que faço depois da escola", disse ele à Reuters.

Imagem: Reuters

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Little Sun

Difícil conceber que em pleno século 21, quando muitos de nós não conseguimos mais imaginar nossas vidas longe de tablets, smartphones ou redes sociais, cerca de 1,2 bilhão de pessoas ainda não tem acesso à eletricidade no mundo. A maior parte delas vive na África, mas sabemos que aqui mesmo no Brasil, ainda há muita gente – principalmente nas regiões Norte e Nordeste, sem energia.
Em muitos destes lugares, a única maneira de ter luz em casa é usando lampiões de querosene. Todavia, além de ser caro e inflamável, ele é extremamente tóxico. Respirar o ar de uma noite iluminada com lampião de querosene é equivalente a fumar dois maços de cigarro. E pensar que muitas crianças o usam diariamente para poder, por exemplo, fazer a lição de casa.
Para dar fim a esta situação e levar luz a quem precisa, o artista Olafur Eliasson e o engenheiro Frederik Ottesen criaram a linda flor amarela que você ve nestas fotos: a Little Sun. A pequena lâmpada LED portátil, recarregável com energia solar, foi criada para ser uma fonte limpa, confiável e de baixo custo para comunidades pobres e sem acesso à eletricidade. “A luz é para todos – ela determina o que fazemos e como o fazemos”, afirma Olafur.
Mas este não é um projeto filantrópico. A Little Sun não é doada. E esta é justamente a parte mais bacana da iniciativa. Explico. Este é um negócio social. Ele visa a geração de renda através da criação de novos empregos e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Atualmente a lâmpada solar é comercializada em pontos de venda na Europa e Estados Unidos. Nestas regiões, onde há fácil acesso à eletricidade, a Little Sun é vendida por preços mais caros (custa 22 euros na Europa). Todavia, a empresa faz parceria com estes revendedores para que tenham uma margem de lucro mínima.
O dinheiro restante é usado na abertura de pequenas lojas na África, onde comerciantes locais vendem a lâmpada por um custo bem mais acessível. Com este investimento social, a Little Sun gera renda, ao mesmo tempo em que leva eletricidade para mais famílias. A cada 5 horas de recarga solar, a lâmpada gera luz leve suficiete para 10 horas ou forte para durar por 4 horas.
A Little Sun já é distribuída em oito países do continente africano: Etiópia, Uganda, Quênia, Burundi, Senegal, África do Sul, Nigéria e Zimbabue.
O impacto social é enorme. Confira o resultado os números até agosto de 2014:
- 85 mil lâmpadas vendidas nos países sem acesso à energia;
- 290 mil pessoas beneficiadas;
- 200 comerciantes aderiram ao projeto;
- 4.200 toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas;
- US$ 1.520 bilhão foi economizado com a redução de despesas com energia off-grid nestas famílias.
No começo deste ano, o projeto social recebeu um importante e valioso apoio. A organização Bloomberg Philanthropies, do ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, fez um investimento de US$ 5 milhões na iniciativa.
Little Sun é uma solução sustentável, que promove o desenvolvimento social. A linda flor amarela que Frederik Ottesen e Olafur Eliasson conceberam quer fazer muito mais do que simplesmente iluminar. Ela quer erradicar a pobreza e garantir saúde, educação, equidade de gêneros e sustentabilidade para todos.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Impressão 3D





Você já deve ter ouvido falar sobre impressoras 3D, mas provavelmente ainda não tem uma em casa. Entusiastas garantem, no entanto, que isso vai mudar em breve: essas máquinas estão se popularizando e promovendo mudanças profundas no mercado ao oferecer uma escolha entre produção em massa e customização, entre indústria e manufatura. Mais do que isso: a impressão 3D estreita a fronteira entre virtual e físico, mundo digital e mundo real.

O setor está deixando de ser apenas um hobby de poucos para se expandir a um mercado corporativo amplo, que engloba desde quem deseja apenas experimentar o que uma impressora 3D pode fazer até aqueles que desenvolvem produtos bastante específicos. O foco ainda são os consumidores – devido, principalmente, à capacidade de personalização dessas máquinas, mas também à sua baixa disseminação até 2012.

Nos últimos anos, alto preço e dificuldade de manuseio afastavam os interessados, mas isso está mudando. Com alguns dos últimos modelos, criar o produto que você quiser é apenas uma questão de gerar (ou baixar) um modelo de design virtual; modificá-lo, se for preciso, para adequar o objeto ao seu gosto, e então enviar o arquivo para ser impresso. Tão fácil quando imprimir uma foto. É como mágica.

Assista ao vídeo de um modelo para uso doméstico:


domingo, 21 de setembro de 2014

1 bilhão de websites


A internet acaba de chegar a um marco histórico. Em setembro deste ano o mundo passou a ter 1 bilhão de sites na web. A informação foi divulgada pelo Internet Live Stats, que analisa o crescimento da web no mundo.

O Internet Live Status não indica qual foi o dia que o bilionésimo site foi criado, mas a estimativa é que o número tenha sido atingido no início deste mês. Apesar da quantidade expressiva, o Internet Live Status avisa que aproximadamente 75% dos endereços na web estão inativos.

“Isso é normal. E 250 milhões de sites ativos são uma enormidade. Aqui no Brasil ainda há claras dificuldades, por questões de conjuntura e estrutura, como a banda larga em baixa velocidade. Mas também estamos no mundo virtual de maneira ativa, cada dia mais”, disse Gabriel Rossi, especialista em marketing digital.

O bilionésimo site não foi apontado pelo Internet Live Status, que pretende descobrir quem é o responsável por atingir o marco, para, então, avisar ao dono. A internet como nós a conhecemos foi criada há apenas 25 anos com a criação de um sistema de hyperlinks que permitiram a popularização da world wide web (www). Até então, o uso da rede era restrito para pesquisadores e militares.

O criador do www, Tim Berners-Lee é hoje um militante da internet livre e viaja pelo mundo dando palestras por uma melhor governança da rede, hoje centralizado no órgão ICANN, nos EUA. Ele também é entusiasta do Marco Civil da Internet no Brasil e pensa em criar um documento global tendo como base esse conjunto de leis brasileiros.

Por Paulo Floro

domingo, 7 de setembro de 2014

Palitinho que 'detecta' comida estragada


Palitinhos eletrônicos supostamente capazes de detectar se a comida está estragada ou contaminada foram lançados nesta semana na China, pela empresa de tecnologia Baidu.
A companhia, famosa na China por seu site de buscas, diz que uma das habilidades dos palitinhos é identificar a temperatura do óleo da comida e se ele está apto ao consumo.
Alimentos em más condições sanitárias são uma grande preocupação na China, após vários escândalos de comida estragada. Em 2008, lotes de leite contaminados com a substância melamina causaram a morte de seis crianças e adoeceram 300 mil pessoas.
E essa se preocupação se estende ao óleo de cozinha: no ano passado, mais de cem pessoas foram detidas no país por peneirarem óleo usado de restaurantes e vendê-lo como se fosse novo.
Em um vídeo de promoção dos novos palitinhos, a Baidu mostra-os medindo a temperatura de diversas refeições, bem como nutrientes presentes nelas e sua validade.
Eles também analisam a quantidade de sal, para ajudar os usuários a monitorar seu consumo diário de sódio. Os resultados das medições podem ser vistos nos smartphones ou computadores dos usuários.
No entanto, não se sabe se os "palitinhos inteligentes" serão produzidos em escala comercial. A Baidu fez, por enquanto, apenas alguns protótipos, segundo seu porta-voz.

Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O que é phablet?


Phablet é um termo utilizado para identificar uma mistura de telefones com tablets, sendo que a criação foi realizada com algumas empresas que investiram na fusão destes dois equipamentos eletrônicos para que o mesmo pudesse suprir diferentes tipos de necessidades ou desejos.

Em suma, pode-se dizer que um phablet é um aparelho que possui as mesmas funções de um smartphone, porém sua tela é do tamanho de um tablet, ou seja, ao invés de um celular comum, a tela do equipamento é pouco maior, o que possibilita maior visibilidade de textos e fotos, além de resolução que costumeiramente também é mais avançada.

Entrada no dicionário

A popularidade do termo phablet já é tanta que a palavra entrou para o dicionário, assim muitos deles, principalmente os mais atualizados ou aqueles virtuais que recebem informação a todo instante, já possuem a definição da palavra.

Surgimento dos phablets no mercado

Ainda que os phablets pareçam somente uma melhoria dos smartphones ou tablets, os mesmos não surgiram há muito tempo, sendo que a Samsung foi uma das primeiras empresas à desenvolver estes tipos de equipamentos para suprir as necessidades e desejos de seus consumidores.

A linha que melhor enquadra-se na definição indicada é a do Galaxy S4, sendo que o modelo de smartphone é muito semelhante ao tablet em relação ao tamanho, proporcionando benefícios e vantagens aos compradores.

Muitas outras empresas já estão desenvolvendo seus phablets, pois, ainda que muitos julguem-nos como não muito funcionais devido à portabilidade, é possível utilizados tanto para a vida pessoal, quanto profissional, tornando-se um equipamento útil e que pode favorecer o consumidor que apostar na novidade.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Dia da Informática

Há exatos 68 anos surgia o ENIAC, um dos computadores mais importantes para a história da informática, criado em 1946. Sua relevância foi tão grande que a data de 15 de agosto celebra o Dia da Informática.

Acrônimo de Computador e Integrador Numérico Eletrônico, o ENIAC foi desenvolvido por dois cientistas norte-americanos chamados John, o Mauchly e o Presper Eckert, ambos da Universidade da Pensilvânia.

O projeto começou em 1943 e a ideia era que o computador fosse usado para fins militares pelo Exército dos Estados Unidos, que estava envolvido com a Segunda Guerra Mundial.

Era um nível tecnológico inimaginável para muita gente. Funcionando a uma velocidade 1 mil vezes superior ao alcançado pelas máquinas da época, o ENIAC ganhou até o apelido de "cérebro gigante".

Hoje, é claro, os 5 mil cálculos que ele fazia por segundo não são sequer comparáveis aos quatrilhões de operações que o supercomputador chinês Tianhe-2 alcança no mesmo tempo - é o mais potente do mundo, atualmente.

É importante observar, porém, que o ENIAC não é necessariamente o primeiro computador da história. O alemão Konrad Zuse desenvolveu, em 1936, o Z1, primeiro computador eletromecânico da história, que conseguia realizar cálculos e exibir a solução em uma fita perfurada. A máquina era gigantesca e pesava quase 500 kg e fazia apenas adições, subtrações, multiplicações e divisões, além de cálculo de raiz quadrada. Pouco depois, ele criou o Z3, a primeira máquina totalmente automática e programável.

Por muitos anos, a "paternidade" do computador ficou com John Mauchly and John Eckert, o que foi contestado ao longo dos anos. Com a controvérsia, o computador foi considerada uma invenção de domínio público.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Project Zero


A Google anunciou o lançamento do Project Zero, que pretende reduzir ao máximo a influência de ataques maliciosos na internet mundial. Trata-se de um programa voltado à segurança digital não somente dos serviços que fazem parte da companhia de Mountain View, mas de toda a rede. A Google diz que a motivação disso está no fato de que todos deveriam poder usar a internet sem medo de atividades criminosas ou monitoramento indevido.

Segundo relatos do The Next Web, a Google já investia muito dinheiro em segurança digital e parte dos investimentos do Project Zero vem de fundos já existentes. Também foi revelado que muitos funcionários já dedicavam parte de seu tempo para o aumento da segurança digital, mas que agora existe uma equipe 100% dedicada a isso — incluindo alguns dos hackers mais competentes que a internet pode conhecer. A própria empresa revelou em um comunicado:

“Nosso objetivo é reduzir significantemente o número de pessoas atingidas por ataques. Nós estamos contratando as melhores mentes voltadas às pesquisas de segurança, que terão 100% do seu tempo sendo utilizado para melhorar a segurança ao redor da internet!” A Google ainda deixa claro que não existem limites quanto às pesquisas, pois o foco está exclusivamente na proteção dos usuários.

Sempre que uma vulnerabilidade for encontrada, ela será reportada aos responsáveis pelo site ou pelo aplicativo. Assim que estiver pública, essa vulnerabilidade já deve estar com a correção disponível. Em resumo, o Project Zero pretende permitir que os consumidores estejam protegidos dos problemas antes mesmo que os hackers saibam que eles podem ser explorados — descobrindo bugs com ainda no "Zero-Day". Será que você vai ficar mais seguro com tudo isso?

  • The Next Web
  • Wired
  • terça-feira, 8 de julho de 2014

    BIBLIVRE 4.0

    SOFTWARE LIVRE DE ÚLTIMA GERAÇÃO PARA AUTOMAÇÃO DE BIBLIOTECAS 

    O Biblivre 4.0 é gratuito, possui novas funcionalidades e um código completamente novo.

    VERSÃO INTERNACIONAL DO BIBLIVRE 4.0

    No dia 07 de julho de 2014, estará no ar a mais nova versão internacional do Biblivre IV, servidor Marc 21 Z 39.50 e demais características do programa. Sob a coordenação de Ubaldo Miranda, o software será disponibilizado no site www.biblivre.org.br que já contém informações técnicas e de contato.

    Lançado também em português, inglês e espanhol para que bibliotecas do mundo inteiro possam utilizá-lo, como fizeram com o Biblivre 3.0, esta é a quarta versão do programa. É um software livre, ou seja, totalmente gratuito, capaz de proporcionar a informatização de bibliotecas dos mais variados portes, propiciando a comunicação entre redes eletrônicas com o uso de recursos das tecnologias das redes existentes nas bibliotecas mais modernas do mundo, e facilitando a vida dos bibliotecários e a inclusão digital do público usuário.

    Este novo software possui, entre as novidades, um módulo digital que disponibiliza a leitura e a impressão de livros de domínio público. No módulo, estão catalogados milhares de obras sobre diversos assuntos. A nova versão conta com uma capacidade de armazenamento muito maior que a versão anterior. O Bibilivre 4.0 possui multibibliotecas, que é a possibilidade de gerenciar várias bibliotecas ao mesmo tempo. Isso não acontecia na versão passada.

    Serão distribuídos mil CDs com manual para a instalação do software entre as bibliotecas públicas do Rio de Janeiro e do Brasil. O software é desenvolvido pela SABIN (Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional) e conta com o apoio do MinC, Organização Pedro I, ORDEC e FBN, com patrocínio exclusivo do Itaú Cultural. 

    O que caracteriza o Biblivre 4.0, além da internalização, são as melhorias, as novas funcionalidades que foram implantadas nesta versão. “Se uma pessoa quiser acessar, através do Biblivre, uma outra biblioteca que disponibilize seu catálogo, terá o acesso mais facilitado. Com este novo programa, o usuário pode acessar várias bibliotecas do mundo, simultaneamente”, afirma Ubaldo Miranda, coordenador do projeto.

    Com o Biblivre, o usuário também pode disponibilizar obras digitais. Para isso, a biblioteca precisa ter a autorização do autor ou a obra ser de domínio público. Por exemplo, um escritor do interior do Brasil, que tenha dificuldade de acesso à mídia e/ou não possa financiar seu próprio livro, pode divulgar sua obra, disponibilizando-a na biblioteca de sua cidade através do programa. O Biblivre é, na visão de Miranda, uma forma de difundir cultura e promover a inclusão social.

    O software alcançou tamanha dimensão que serviu de trabalho de monografia da aluna Monique Araújo Santos, do curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação da UFRJ. Além disso, foi questão de provas no concurso público de bibliotecárias da Fundação Osvaldo Cruz.
    Também chamado de Biblioteca Livre, o software está sendo utilizado nas bibliotecas públicas e privadas de todo o Brasil e em algumas no exterior como as que foram cadastradas nos Estados Unidos, Portugal, Holanda, Albânia, Angola, Moçambique entre outros. 

    Nesta versão 4.0 o usuário pode reservar à distância seu livro em alguma biblioteca sem nenhum problema.

    O Biblivre desde a sua versão inicial, tem enfocado as rotinas e sub-rotinas das bibliotecas, tais como: a busca; o acesso e a circulação do acervo; a catalogação de material bibliográfico, de multimídias e objetos digitais, inclusive com importação de registros de catalogação gerados em outras bibliotecas; o controle de autoridades e de vocabulário; além de rotinas do processo de aquisição de novos itens para o acervo.

    O software possui linguagem Java e compatibilidade com protocolo Z39.50 e é executado em ambiente Web 2.0, o que o torna mais dinâmico para o usuário, com buscas mais rápidas.

    AS NOVIDADES DA VERSÃO 4.0 SÃO AS SEGUINTES

    Um código completamente novo; 
    Software mais estável e mais rápido;
    Novo módulo de reserva; 
    Nova funcionalidade multibibliotecas; 
    Nova funcionalidade de relatórios; 
    Novo servidor Z39,50, mais estável e mais rápido; 
    Novo layout.


    OUTROS MÓDULOS E FUNÇÕES JÁ EXISTENTES NO SISTEMA


    Módulo para publicação de obras digitais — Foram acrescentadas funcionalidades para incluir obras digitais durante a catalogação e funcionalidades para acessar obras digitais no módulo de pesquisa.
    Módulo para manter bases de autoridades e editoras — Foi criado um novo módulo para catalogar autoridades (autores) e editoras e incluída a funcionalidade de pesquisar esta base no módulo de pesquisa.
    Módulo para manter as bases de Assuntos/Tesauro — Foi criado um novo módulo para manipular uma base de palavras-chave, conhecida também como vocabulário controlado ou tesauro. O projeto deste módulo, chamado de Tesauro, baseia-se no padrão ANSI/NISO Z39.19-2005, um padrão internacional para este tipo de funcionalidade.
    Uso de várias bases na pesquisa no acervo (simples, avançada, distribuída) — Seguindo a experiência da comunidade de biblioteconomia, a base bibliográfica do Biblivre passou a ser indexada por tipo de material, o que fornece ao utilizador uma visão de várias bases isoladas, que também podem ser combinadas para a realização de uma pesquisa.
    Formulários especializados para outros materiais — Complementando a divisão da base bibliográfica em tipos de materiais, foram desenvolvidos formulários para permitir a catalogação e a pesquisa de livros, panfletos, teses, periódicos, além de material iconográfico, audiovisual, música, partituras, cartografia, manuscritos e objetos 3D.
    Acesso simultâneo a vários servidores Z39.50 — Foi acrescentada a possibilidade de realizar pesquisa simultânea a vários servidores Z39.50, permitindo o estabelecimento de uma forma de federação entre várias bibliotecas dotadas deste serviço, como é o caso do próprio Biblivre e de outros projetos internacionais, como o TEL – The European Library (http://www.theeuropeanlibrary.org).
    Novo serviço para acesso às bases bibliográficas do Biblivre, através do protocolo SOAP, seguindo os padrões conhecidos como WebServices (http://www.w3.org/2002/ws/Activity) — A finalidade deste serviço é permitir que terceiros desenvolvam clientes para acessar as bases do Biblivre a partir de seus próprios sistemas e programas, como por exemplo, sites em PHP e programas escritos em Visual Basic ou em Delphi.

    Em 2006, atendendo a excelente recepção dada ao sistema Biblivre e considerando a realimentação dada por seus usuários, foi proposto um novo projeto ao PRONAC, que visava acrescentar novos recursos ao Biblivre e produzir a versão 2.0. No final de 2006, o projeto Biblivre II, passou a contar com o apoio oficial da Fundação Biblioteca Nacional e com o patrocínio integral da Fundação Itaú Cultural.

    Fonte: Maria Fernanda Gurgel - Assessoria de Imprensa

    terça-feira, 24 de junho de 2014

    Idosos internautas compõem grupo que mais cresce nas redes



    Presença nas redes é alternativa para fugir do isolamento do mundo real

    POR O GLOBO

    RIO - Zezé Teixeira não consegue ficar um dia sem entrar no “Face”, como chama a maior rede social do mundo. Se vai a uma festa, registra o evento no ato pelo site. Se algo diferente acontece na sua rotina, é lá que conta ao mundo. Quando precisa conversar com amigas e familiares, adivinhe o que ela faz. Zezé tem 83 anos e nem de longe é caso único na sua geração. Ela integra um grupo de pessoas que apresenta as taxas mais aceleradas de inclusão digital. Se se toma uma faixa maior, dos brasileiros com 50 anos ou mais, a evolução no número de conectados é gigantesca: entre 2005 e 2011, o salto foi de 222,3%, de 2,514 milhões para 8,101 milhões, tornando-os 18,4% de todos os internautas do país. Vale lembrar que a população de 50 anos ou mais era de 39 milhões, o que deixa espaço para um crescimento muito maior. Os dados são da mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do IBGE.

    — Gosto de conversar e de escrever, então gosto muito da interação pela rede. Adoro quando as pessoas compartilham, curtem ou comentam algo que publiquei — descreve Zezé, mãe de seis filhos, tia de 14 sobrinhos e avó de seis netos, que vive em Niterói, no Grande Rio. — Quando preciso me distrair ou falar com a família, vou para o “Face”, e pronto.

    Ainda que admita ter dificuldades no uso do computador, a aposentada nega se sentir desestimulada. A cada “curtida” que recebe, a animação aumenta:

    — A interação acaba sendo uma motivação muito boa para mim, faz com que eu me sinta melhor.

    Além da Pnad, diferentes pesquisas comprovam o espantoso crescimento na conexão de não nativos digitais. A última TIC Domicílios do Comitê Gestor da Internet (CGI), que mede o uso das tecnologias da informação e comunicação nas residências brasileiras, indica que o país ganhou 2,8 milhões de novos usuários de internet com 45 anos ou mais em apenas um ano, entre 2011 e 2012. Desses, 1,7 milhão são novos usuários de redes sociais — um percentual de crescimento de 17% no período.

    Lá fora, a tendência se repete. Em 2013, um levantamento do Centro de Pesquisas Pew, nos EUA, indicou que a faixa de usuários com mais de 65 anos foi a que mais teve crescimento nas redes sociais do país — um aumento de 10% em só um ano —, e 45% desse público já era usuário contumaz da rede por lá.

    — Se você refletir sobre as redes sociais, é possível considerá-las uma espécie de porta de entrada para o ambiente digital, pois são mais fáceis de usar. Por isso são tão utilizadas por pessoas de todos os segmentos, inclusive os mais velhos — afirma Winston Oyadomari, analista de pesquisas do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação do CGI (Cetic.br).

    Menos jovens na maior rede social

    O fenômeno contrasta com a perda de interesse dos mais jovens pelas redes tradicionais: a mesma pesquisa do Pew indica que, em 2013, o Facebook, especificamente, sofreu uma redução, em apenas um ano, de dois pontos percentuais no seu número de usuários entre 18 e 29 anos, o que os levou de 86% para 84% do total.

    Quanto ao uso das tecnologias móveis, um levantamento conduzido este ano pelo site de cupons de compras Voucher Cloud, com 2.241 americanos entre 50 e 75 anos, revela que 71% dos entrevistados se sentem confortáveis utilizando smartphones e tablets.

    O carioca Sérgio Santos tem apenas 52 anos e não enfrenta, portanto, a estranheza que os idosos têm ao conhecer tantos dispositivos contemporâneos. Tampouco é um nativo digital. Numa espécie de fronteira geracional, ele incorporou radicalmente a tecnologia ao dia dia. Dono de um tablet e de um smartphone, usa o Facebook constantemente:

    — A tecnologia tem um papel central na minha vida, mas não é uma dependência. Uso para pesquisas, para consumir conteúdos, para trabalhar e, nas redes sociais, comunicar-me com conhecidos e familiares. Estou sempre conectado, até na casa de praia.

    Para Gina Páscoa, doutoranda da Universidade de Lisboa especializada no uso de tecnologia de informação e comunicação por idosos, não há dúvida de que uma parcela crescente deles vem atentando para a necessidade de se incluir digitalmente.

    — A maior parte das pessoas desse segmento não contou com essas ferramentas nas suas vidas, mas hoje conhece a dimensão e a utilidade das mesmas. E essa faixa etária não quer ficar à margem dos avanços, quer acompanhar os mais novos.

    O envelhecimento global da população tem muito a ver com isso.

    — Esse envelhecimento tende a ser ativo, positivo e saudável, onde a aprendizagem é uma constante. As redes sociais e as tecnologias fazem parte dele — pondera a pesquisadora.

    Instrutora de um Centro de Internet Comunitária (CIC) da Prefeitura do Rio na Tijuca, Margarete Serber diz observar de perto o interesse crescente dos mais velhos pela tecnologia:

    — A maioria das pessoas que frequentam o nosso espaço tem mais de 50 anos. São eles que mais procuram as aulas para aprender a mexer no computador, especialmente por causa das redes sociais. Tenho alunos com 80 anos, que chegam sem noções básicas de informática mas já perguntam pelo Facebook.

    Após aprofundar os seus conhecimentos em um CIC carioca, Vilma de Moura, de 75 anos, passou de aluna a “mestre”.

    Para Henrique Teixeira Gil, professor adjunto na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco, em Lisboa, alguns dos principais obstáculos que os mais velhos têm para o uso da tecnologia ainda são a falta de competências digitais na formação e a pouca exposição às tecnologias da informação:

    — Muitos não se sentem à vontade em experimentá-las, têm medo de “estragar”, de errar, de não conseguir usar.

    Para ultrapassar essas barreiras, o professor ressalta a importância de programas e iniciativas públicas que visam à inclusão digital dos mais velhos, com planos de atividades que levem em consideração particularidades, interesses e necessidades deles.

    Fórmula para reduzir o isolamento

    Uma vez vencidos os obstáculos iniciais, não há dúvida sobre os benefícios que a tecnologia proporciona. É o que afirma Tom Kamber, diretor executivo da ONG americana "Older Adults Technology Services" (OATS), que desenvolve ações e programas de inclusão digital para a terceira idade nos Estados Unidos:

    — A tecnologia é uma ferramenta fantástica para a comunicação. Quando usada pelos mais velhos, é notável o poder que ela tem de aumentar a sua inclusão social e reduzir o seu isolamento. Além disso, é uma fonte inesgotável de informações e serviços que podem facilitar a vida dessas pessoas, levando conveniências e benefícios ao dia a dia e à saúde.

    Apelidada de “vovó do Facebook” pelos amigos da neta de 23 anos, devido ao uso que faz da rede, Iracema Thereza Zugliani, de 81 anos, atesta a importância da tecnologia para pessoas como ela:

    — Hoje em dia, as redes sociais e esses celulares inteligentes acabam sendo muito importantes para a comunicação com família e amigos. Além disso, é possível encontrar muita coisa interessante neles. Não podemos ficar para trás, é importante conhecer o que está levando o mundo.

    sábado, 7 de junho de 2014

    Google leva internet a escola brasileira por balão

    Por Redação Olhar Digital - em 06/06/2014 às 14h40

    O Google Brasil concluiu nesta sexta-feira duas semanas de testes do "Projeto Loon" - que pretende usar balões para levar internet a áreas remotas - em Teresina e Campo Maior, no Piauí. Foram feitos dois lançamentos com a tecnologia no Brasil, o primeiro em 28 de maio e o segundo, hoje.
    Com os balões, a turma da nona série da escola municipal Linoca Gayoso Castelo Branco, na comunidade de Água Fria, teve sua primeira aula com acesso à internet, enquanto um balão sobrevoava a região e transmitia o sinal LTE para uma antena especial instalada no telhado. A aula de geografia, então, incluiu ferramentas como a Wikipedia e o Google Earth.
    O teste com a escola marca a primeira vez que o Projeto Loon usou a tecnologia LTE para conectar pessoas por meio dos balões. Participam da iniciativa no Brasil a provedora de internet Vivo e a Telebras, responsável pela infraestrutura de telecom.

    O ministro das comunicações, Paulo Bernardo, acompanhou o lançamento dos balões e disse que o "governo federal considera prioridade o avanço do uso da internet em todas as camadas da população e em todas as regiões do Brasil”, reconhecendo a necessidade de disponibilizar fibra óptica, satélites, equipamentos fixos ou móveis. 

    Como nasceu

    Desenvolvido no laboratório Google X, no Vale do Silício, o Project Loon pretende utilizar redes de balões de gás hélio, capazes de voar por 100 dias e equipados com antenas Wi-Fi, para levar conexão a áreas sem internet. 
    Os balões são capazes de subir à estratosfera, atingindo altitudes de 20 km – duas vezes mais do que aviões. Nesse ponto, os ventos são lentos, com velocidades entre 8 km/h e 32 km/h. Além disso, a tecnologia do Google utiliza uma série de algoritmos para calcular a velocidade do vento e usá-la a favor do projeto.

    Os balões são feitos de plástico inflável e projetados especialmente para suportarem altas pressões. Eles ainda são equipados com paraquedas que ajudam a controlar a altitude do voo. Segundo o Google, cada aparelho é capaz de fornecer internet a uma área de 40 km de diâmetro. A velocidade da conexão é comparável à internet 3G brasileira.

    quarta-feira, 28 de maio de 2014

    Quatro supergraus de magnitude tech



    1) Petabyte
    Petabyte é o nome dado a um quatrilhão de bytes em armazenamento de dados. Um petabyte de músicas em formato MP3 levaria aproximadamente 2 mil anos para ser tocado. Na neurologia, é estimado que o cérebro humano seja capaz de guardar cerca de 2,5 petabytes de lembranças.

    2) Exabyte
    Exabyte é o termo usado para designar, em tecnologia, um quintilhão de bytes. De acordo com um estudo da consultoria IDC, somente no ano de 2006 foram criados 161 exabytes, o que corresponderia a “3 milhões de vezes o conteúdo de todos os livros já escritos”.

    3) Zettabyte
    Equivalente a um sextilhão de bytes, o zettabyte é uma medida gigantesca. Toda a World Wide Web, até o fim do ano passado, abrangia 4 zettabytes. Tudo o que já foi falado pelos seres humanos de todos os tempos, se digitalizado em áudio, poderia chegar a aproximadamente 42 zettabytes.

    4) Yottabyte
    O yottabyte equivale a um septilhão de bytes. Se um yottabyte fosse armazenado em discos rígidos de um terabyte, ele ocuparia um milhão de data centers do tamanho de um quarteirão cada, que encheriam as áreas dos estados americanos de Rhode Island e Delaware. 

    quarta-feira, 21 de maio de 2014

    Emiew o Robô

    AFP

    Robô que faz brincadeiras e analisa reações é apresentado no Japão

    Cientistas japoneses apresentaram nesta terça-feira um pequeno robô capaz de conversar, fazer brincadeiras e analisar as reações das pessoas.
    Emiew é um pequeno robô vermelho e branco de 80 centímetros, com rodas nos pés e olhos pretos.
    Seus criadores, engenheiros da empresa Hitachi, ensinaram a ele uma série de palavras que o permitem analisar a pergunta que é feita antes de responder.
    Em uma demonstração feita nesta terça-feira em Tóquio, um engenheiro lhe pergunta quantas pessoas trabalham no centro de pesquisa. O pequeno piadista responde: "temos dois cisnes".
    Seu interlocutor fica, é claro, perplexo diante de sua resposta, assim como as pessoas presentes. Então Emiew retoma a palavra: "Entendeu? Era uma brincadeira. Há cerca de 800 pessoas".
    Hisashi Ikeda, um engenheiro da Hitachi, admite que o senso de humor do pequeno robô, conectado permanentemente à internet, não é genial, mas o mais importante, afirma, é sua capacidade para entender.
    Segundo Hisashi, o pequeno robô não se limita a ouvir e a responder por reconhecimento e síntese vocais, mas sabe analisar as reações de seus interlocutores, como, por exemplo, os movimentos da cabeça ou do corpo.
    "A tecnologia agora torna possível que um robô entenda o que um ser humano quer dizer, inclusive apenas com gestos", explica Hisashi.
    Emiew (as siglas de"excellent mobility and interactive existence as workmate") pode ser utilizado como animal de estimação, mas também pode cumprir as funções de um recepcionista, indica a empresa japonesa.

    terça-feira, 6 de maio de 2014

    Um breve histórico dos blogs

    O termo “weblog” foi primeiramente usado por Jorn Barger, em 1997, para referir­-se a um conjunto de sites que “colecionavam” e divulgavam links interessantes na web (Blood, 2000), como o seu Robot Wisdom. Daí o termo “web” + “log” (arquivo web), que foi usado por Jorn para descrever a atividade de “logging the web”. Naquela época, os weblogs eram poucos e quase nada diferenciados de um site comum na web. Talvez por conta dessa semelhança, autores como David Winer¹ considerem como o primeiro weblog o primeiro site da web,² mantido por Tim Berners­Lee, no CERN. O site tinha como função apontar todos os novos sites que eram colocados no ar. 
    Foi, no entanto, o surgimento das ferramentas de publicação que alavancou os weblogs. Em 1999, a Pitas lançou a primeira ferramenta de manutenção de sites via web, seguida, no mesmo ano, pela Pyra, que lançou o Blogger. Esses sistemas proporcionaram uma maior facilidade na publicação e manutenção dos sites, que não mais exigiam o conhecimento da linguagem HTML e, por isso, passaram a ser rapidamente adotados e apropriados para os mais diversos usos. Além disso, a posterior agregação da ferramenta de comentários aos blogs também foi fundamental para a popularização do sistema. 
    Ainda em 1999, Cameron Barrett, do Camworld, escreveu um dos primeiros ensaios a respeito do formato, denominado “Anatomia de um weblog” (Blood, 2000). Outros fatos que popularizaram os blogs foram tanto a escolha de “weblog” como a palavra do ano pelo  Merriam-Webster`s Dictionnary, em 2004, com a compra do Blogger pelo Google no mesmo ano, o que pode ser percebido como indícios da consagração dos blogs na época.
    Uma das primeiras apropriações que rapidamente se seguiu à popularização dos blogs foi o uso como diários pessoais, documentado por vários autores (vide Carvalho, 2000; Lemos, 2002; Rocha, 2003; Miura e Yamashita, 2007). Esses blogs eram utilizados como espa­ços de expressão pessoal, publicação de relatos, experiências e pensamentos do autor. Ainda hoje, o uso do blog como um diário pessoal é apontado por muitos autores como o mais popular uso da ferramenta (vide, por exemplo, Oliveira, 2002; Herring, Scheidt, et al., 
    2005; Schmidt, 2007).

    ² http://info.cern.ch, Acesso em 12/01/2008.

    Fonte: Extraído do livro "Blogs.com - Estudos Sobre Blogs e Comunicação" Orgs. Adriana Amaral, Raquel Recuero, Sandra Montardo - Momento Editorial


    sexta-feira, 11 de abril de 2014

    Hospital cria ursinho que envia mensagens via WhatsApp à criança com câncer





    Do que você mais sente falta aqui? A resposta das crianças com diagnóstico de câncer internadas no setor de pediatria do Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, a 300 km de São Paulo, motivou os médicos e integrantes da área a buscarem uma solução que trouxesse mais conforto para as crianças internadas para tratamento.

    As respostas foram as mais diversas - pai, mãe, irmão, tio, avô, colegas de escola, professor - mas todas relacionadas à presença de pessoas que, fora do hospital, faziam parte do convívio das crianças.

    Durante o tratamento, as crianças que recebem quimioterapia e outros medicamentos fortes precisam ficar isoladas para evitar que sua baixa imunidade atrapalhe no objetivo do tratamento. As visitas são controladas, apenas uma pessoa de cada vez pode entrar e por um tempo limitado.

    Ao saber do que as crianças mais sentiam falta durante o tratamento, os médicos e toda a equipe da pediatria do Hospital Amaral Carvalho trabalharam durante meses em busca de uma ideia. Sugestões vieram de todos e o apoio também.

    Um brinquedo ganhou o reforço da tecnologia e, no início deste mês, o hospital apresentou o ursinho Elo, que emite mensagens de voz deixadas às crianças pelo celular, via WhatsApp. 

    O resultado, de acordo com a médica hematologista e chefe da oncologia pediátrica do hospital, Claudia Teresa de Oliveira, ainda está sendo avaliado, mas as crianças aprovaram o ursinho Elo e ele já é o grande companheiro das que estão em tratamento.

    Para ouvir as mensagens gravadas, basta que a criança aperte um botão que fica na mão do ursinho quantas vezes quiser. O dispositivo acoplado no brinquedo pode armazenar várias mensagens, dependo do tamanho do arquivo.

    "A ideia funciona melhor com as crianças menores que se encantam em poder ouvir a voz do tio, avô ou irmão", conta a médica. "Tudo o que a gente fizer em relação à humanização para minimizar o sofrimento que é inerente ao tratamento de câncer, que demanda muita hospitalização, muita quimioterapia, muito efeito colateral, é importante; qualquer coisa que se fizer no intuito de minimizar esse isolamento necessário" completa.



    Apoio

    O hospital possui hoje dez ursinhos com a tecnologia para receber mensagens, mas busca o apoio para conseguir um número bem maior. "A parceria com as empresas que desenvolveram o ursinho teve custo zero até agora para hospital, mas nossa ideia é levar o mascote da pediatria para outras alas infantis, mas para isso, é preciso buscar novos parceiros", explica Claudia.

    Referência no diagnóstico e tratamento do câncer a criação do ursinho Elo faz com que o Hospital Amaral Carvalho ficasse ainda mais conhecido. O vídeo postado pela assessoria de comunicação da entidade no YouTube já foi assistido por mais de 45 mil pessoas e se espalhou rapidamente via Facebook. 

    Théo e Duda

    Além de terem a mesma idade, 4 anos, Théo e Duda têm em comum o diagnóstico de câncer. Em tratamento no Hospital Amaral Carvalho, os dois ganharam seu ursinho Elo e puderam receber mensagens de familiares e dos amiguinhos durante o isolamento.

    Maria Eduarda Calobrizi, a Duda, foi diagnosticada há cerca de um ano com leucemia linfoide aguda. A mãe, Andreza da Silva, 31 anos, conta que a filha passou mal pela primeira vez numa viagem de final de ano ao Rio de Janeiro.

    Enquanto recebia o tratamento, Duda ganhou o ursinho, a quem batizou de de "Bela", e recebeu três mensagens. A mãe conta que ela ouvia várias vezes ao dia. "Ela reconheceu as vozes, foi maravilhoso", conta Andreza.

    Théo Teixeira Manzini, assim como a Duda, está no vídeo gravado pelo hospital. Antes de ser diagnosticado com leucemia linfoide aguda, Théo passou por cinco médicos. Sabrina Teixeira Manzini, mãe dele, conta que um nódulo no pescoço, dores de cabeça e nas pernas foram os primeiros sintomas. "Eu sabia que iria ser difícil, mas não sabia que seria tanto assim", conta, após nove meses de tratamento.

    Théo também adorou receber o ursinho no isolamento e deu pra ele o nome de Bery. No vídeo divulgado pelo hospital, Théo reconhece a voz da mãe e dos colegas da escola. Recebeu mensagens também dos avós e simplesmente adotou o ursinho Elo como companheiro no tratamento.
    Ele diz que pretende fazer um 'pijaminha' para o seu urso, para fazer de conta que ele também está internado. 

    Fonte: 

    quinta-feira, 3 de abril de 2014

    Tecnologia promete acabar com os fios de eletricidade em casa

    Imagine não ser obrigado a ficar parado junto à tomada esperando o celular carregar enquanto conversa com alguém, ou ter a liberdade de levar seu abajur a qualquer canto da casa sem se preocupar com a tomada. É o propõe a startup WiTricity, criadora de uma tecnologia capaz de garantir esse tipo de facilidade.

    O produto em questão desenvolve um campo magnético no ambiente, espalhando a eletricidade que está ligada a uma fonte ressonadora: uma bobina de fio elétrico.

    Quando outra bobina é colocada próxima àquela, cria-se o campo magnético e os aparelhos eletrônicos que entrarem nesse espaço passam a ser alimentados. Não há riscos às pessoas porque o campo é o mesmo utilizado por roteadores Wi-Fi.

    Seria possível usar a tecnologia em celulares, laptops, tablets, controles de televisão (e na própria TV) e uma série de outras coisas comuns, como lâmpadas. Para isso, basta anexar uma bobina às baterias.

    Outra possibilidade está no carros, que podem ser carregados dessa forma. Indo mais longe, dá para construir uma estrada cheia de ressonadores e assim os carros elétricos sequer precisariam de baterias, pois seriam alimentados conforme trafegam.

    Imagem: Foto divulgação