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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Conheça o Chipolo, rastreador Bluetooth para encontrar objetos perdidos



Aparelho tem tamanho de uma moeda e permite usar o celular para encontrar objetos perdidos.

Por Marvin Costa, para o TechTudo

O Chipolo é um rastreador Bluetooth que pode ser usado como chaveiro, colocado em carteiras ou mochilas e até pendurado na coleira de animais. Com auxílio de um aplicativo para smartphone, o aparelho emite um bipe para que a pessoa possa rastrear rapidamente sua localização. A função também pode ser útil para ajudar na rotina de casa, evitando o problema de perder objetos importantes.

O produto foi desenvolvido por uma startup da Eslovênia e está disponível para comprar em cerca de 200 países. No Brasil, o dispositivo é distribuído pela Ocanova e pode ser encontrado por preços a partir de R$ 189.

O funcionamento do Chipolo é relativamente simples. O usuário deve baixar o aplicativo grátis no celular Android ou iPhone (iOS) e prender o produto no objeto que deseja rastrear por meio do sistema. O procedimento é finalizado ao pressionar duas vezes a superfície do aparelho, fazendo com que o celular emita um bipe.

Contando com um pequeno buraco em sua superfície, o dispositivo pode funcionar como um chaveiro ou ficar na coleira de um animal de estimação. Seu tamanho facilita a utilização também em carteiras e bolsas ou até acoplado em controles remotos. É possível encontrar o Chipolo nas cores preto, branco, amarelo ou verde.

Os itens perdidos são localizados com o auxílio de um bipe emitido pelo pequeno rastreador ou pelo mapa exibido na tela do celular. Outra possibilidade é utilizar assistentes de voz como a Alexa ou o Google Assistente para encontrar os objetos. O sistema do app permite ainda compartilhar o rastreador para contar com a ajuda de outras pessoas.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Sem caixas, sem filas, eis o supermercado do futuro.



Você talvez se lembre de um vídeo que a Amazon fez em dezembro de 2016 mostrando um projeto de loja sem funcionários e sem caixas eletrônicos. Hoje, de acordo com a Reuters, a Amazon inaugura uma versão real dessa loja, chamada de Amazon Go, na cidade de Seattle (EUA), dentro de um prédio da própria empresa. 

A loja usa câmeras e sensores para detectar os movimentos dos compradores e entender o que eles retiram das prateleiras (e o que eles colocam de volta). Com base nisso, ele sabe o que cada pessoa está comprando. Quando a pessoa sai da loja, a empresa cobra a compra do cartão de crédito que ela tem registrado sob seu nome na Amazon. O vídeo abaixo mostra o funcionamento da novidade:

Segundo a Reuters, funcionários da Amazon já podiam usar a loja desde dezembro de 2016. A expectativa era que ela ficasse aberta para o público em geral em 2017. No entanto, a empresa se deparou com uma série de problemas: por exemplo, os sensores confundiam pessoas parecidas quando elas entravam na loja, e acabavam cobrando a pessoa errada. Além disso, crianças também foram um desafio, já que elas acabavam trocando os produtos de lugar e confundindo os sensores.

Como funciona?

Para entrar na loja, a pessoa precisa ter o aplicativo da Amazon Go instalado no celular. O app gera um código QR que pode ser usado pela pessoa para abrir a catraca que dá acesso às prateleiras. A loja tem cerca de 167 metros quadrados de área, e logo na entrada ficam itens prontos para consumo, como sanduíches e bebidas. Mais para o fundo a produtos de mercearia, alimentos, bebidas alcólicas e itens de conveniência.

Quando a pessoa termina de pegar o que precisa, pode simplesmente sair por onde entrou que a Amazon cobra da conta dela exatamente os produtos que ela pegou - como a CBS aponta, isso elimina totalmente as filas do mercado. Para saber o que cada pessoa comprou, a loja usa uma combinação sofisticada de tecnologias como inteligência artificial e fusão de sensores.

Há câmeras nas prateleiras e no teto da loja que acompanham o movimento dos compradores. As prateleiras da loja também têm sensores de peso, para detectar melhor quando algum produto é removido ou acrescentado a elas. Cruzando os dados de movimentação de cada cliente com os dados de alteração de peso das prateleiras, a loja consegue entender o que cada pessoa comprou, e cobrá-la de maneira adequada.

Lojas do futuro

De acordo com a vice-presidente da Amazon Go, Gianna Puerini, foram necessários cerca de quatro anos de desenvolvimento de tecnologia antes de que a loja começasse a funcionar. "A tecnologia para isso não existia", disse ela em entrevista à Reuters. "Nós realmente avançamos o estado da arte de visão computacional e aprendizagem de máquina", considerou.

Não há planos, por enquanto, de criar outras lojas desse tipo em outros locais, segundo Puerini. A Amazon também comprou recentemente a rede de mercados Whole Foods por US$ 13 bilhões, mas disse que por enquanto não pretende incorporar essas tecnologias às lojas já funcionais da cadeia. 

Assista ao vídeo em: https://youtu.be/NrmMk1Myrxc

Por Gustavo Sumares 22/01/2018



sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Dispositivo em sapato gera energia com força dos passos

Por BBC - Paul Rincon


Pesquisadores alemães construíram dispositivos no formato de um sapato que produzem energia a partir dos passos. A tecnologia pode ser utilizada para alimentar sensores eletrônicos portáteis sem a necessidade de baterias.

Há dois dispositivos separados: um que gera energia quando o calcanhar toca o chão e outro que produz energia quando o pé está balançando. Detalhes dos aparelhos foram divulgados na publicação Smart Material and Structures.

"Tentamos ligar um transmissor sem fio e alimentar um sensor simples", disse Klevis Ylli, do HSG-IMIT, um centro de pesquisa em Villingen-Schwenningen, na Alemanha.

"Estamos trabalhando num aplicativo de navegação interior, ou seja, sensores dentro do sapato que medem a aceleração do pé, a velocidade angular - se você está rodando o pé ou não - e do campo magnético".

"A partir dos dados destes sensores, você pode calcular o quão longe viajou e em que direção. Então, imagine uma unidade de resgate entrando num prédio desconhecido. Eles poderiam, então, acompanhar o caminho que seguiram em seu dispositivo portátil."
Di
Ambos os dispositivos geram energia explorando o movimento entre ímãs e bobinas. À medida que o campo magnético de um ímã em movimento passa por uma bobina estacionária, uma tensão é induzida e uma corrente elétrica é gerada.

A energia gerada é ainda relativamente baixa - não é suficiente, por exemplo, para recarregar um smartphone. Mas é o bastante para carregar pequenos sensores e transmissores, abrindo um leque de novas aplicações.

Os dispositivos representam uma troca entre a geração de energia, tamanho e outros fatores limitantes. Ylli diz que o dispositivo oferece algumas vantagens importantes.

"Algumas abordagens do passado, por exemplo, tentaram usar uma alavanca embaixo do sapato para alimentar uma caixa de velocidade e um gerador elétrico, como usado em algumas lanternas. Eles poderiam gerar até 250 mW, mas eram enormes, pesados e tinham partes fora do sapato", disse Ylli à BBC.

"A energia gerada é relativa ao tamanho, mas se você quer ser capaz de integrar razoavelmente tal dispositivo dentro de uma sola de sapato, você tem de trabalhar com restrições rígidas, como uma pequena altura e comprimento limitado do dispositivo".

"Acreditamos que construímos dispositivos comparativamente pequenos, considerando a energia produzida".

Os dispositivos poderão funcionar também como a base de um mecanismo que amarra os sapatos automaticamente e que poderia ser usado por idosos.