terça-feira, 24 de setembro de 2013

Saiba identificar falsos e-mails e SMS de bancos; lista mostra dez golpes

Os bancos oferecem cada vez mais novos recursos e ferramentas aos clientes como serviços e transações via Internet, telefone e SMS para realizar diversas tarefas sem precisar se dirigir a uma agência física. Mas, os golpistas e cibercriminosos também buscam sempre novas maneiras de agir e se aproveitam disso. A empresa de segurança virtual ESET produziu uma lista com dez ações que um banco nunca irá tomar ao entrar em contato com seus clientes.

Confira o especial e, caso se depare com um desses golpes, saiba o que fazer para evitar problemas com e-mails, SMSs e até ligações de telefone fixo com objetivos criminosos.
1) Mandar um SMS pedindo detalhes para confirmação de dados do cliente
Os bancos enviam mensagens de texto por celular para, por exemplo para confirmar o sucesso de uma transação feita pelo computador, mas nunca para solicitar senhas e dados pessoais. Portanto, desconfie de qualquer SMS que deva ser respondido com seu dados.
2) Informar que em 24 horas sua conta será encerrada ao menos que faça o indicado
Todas as mensagens enviadas supostamente pelo banco e que possuam um prazo para que alguma ação seja feita devem ser lidas com cautela. Os cibercriminosos precisam ser rápidos porque seus sites podem ser bloqueados ou descobertos. Por isso, precisam fazer com que o usuário clique sem pensar. Normalmente, os bancos que apenas queiram entrar em contato com o cliente não estabelecem prazos ou o fazem por meio de ligações telefônicas.
3) Enviar um link com uma nova versão de um aplicativo para home banking
Os bancos não distribuem seus programas dessa maneira. Os softwares devem ser baixados sempre a partir dos sites oficiais e lojas de aplicativos originais. Além do mais, o aviso de uma nova versão será feito apenas pelo próprio aplicativo, quando o cliente realizar um acesso.
4) Usar encurtadores de links em um e-mail
Todo link enviado em uma comunicação oficial de um banco estará integralmente explícito e nunca fará uso de ferramentas para encurtar a URL, como os famosos Migre.me e Bit.ly. Portanto, nunca clique em links encurtados que sejam provenientes de um e-mail ou SMS.
5) Utilizar o correio para a retirada de um cartão de crédito com defeito
Uma nova forma golpe que vem sendo praticado consiste em informar o cliente que um serviço de correio irá retirar um cartão de crédito com defeito, e para isso pede a senha do cartão para confirmação. A maneira padrão dos bancos agirem nesses casos é pedir para o usuário quebrar, cortar e descartar o cartão enquanto aguarda o recebimento de um novo.
6) Ligar para um telefone fixo e pedir para o cliente retorne para confirmar seus dados
Esta é outra nova forma de ataque que consiste em ligar para o cliente por meio deum telefone fixo e informar que foi detectado uma transação fraudulenta em sua conta. Os cybercriminosos afirmam que irão desligar a ligação e pedem que o usuário entrem em contato com o número oficial do banco. Mas, na realidade, a ligação permanece ative. Os criminosos reproduzem o tom de uma nova ligação e o cliente disca o número do banco. Seguindo a rotina, adiciona os dados do cartão de crédito, que nesse momento é roubado.
7) Enviar um e-mail para outro endereço sem informar anteriormente
Os bancos utilizam única e exclusivamente o endereço de e-mail informado no momento da abertura da conta corrente para se comunicar com o cliente. Se um banco entra em contato com o usuário por um endereço de e-mail diferente é preciso tomar muito cuidado. O recomendado é que o usuário tenha uma conta de e-mail apenas para o banco e que não utilize-a para mais nada ou saiba exatamente qual conta de e-mail cadastrou no banco.
8) Utilizar um site de Internet não seguro
Um site legítimo e verdadeiro corresponde a um banco deve possuir na barra de endereços o ícone de um cadeado, o que significa que o site utiliza um protocolo seguro para o tráfego de dados.
9)  Solicitar que o usuário desative o módulo de segurança
O banco nunca irá solicitar que o módulo de segurança seja desabilitado para acessar sua plataforma ou realizar alguma transação. Caso peça isso, é recomendado comunicar imediatamente o banco para que então seja investigado esse comportamento suspeito.
10) Mandar uma mensagem para mais de um destinatário
É importante checar se o e-mail recebido está destinado somente ao correntista adequado. Os bancos nunca utilizam grupos de destinatários genéricos no campo “Para”, como por exemplo “lista de clientes” ou incluem mais de um cliente no campo de endereço de e-mail.

Como visto, são todas precaucões básicas, até mesmo óbvias, mas que podem confundir um usuário menos familiarizado com a tecnologia e transformá-los nas próximas vítimas dos golpistas. Portanto tenha bastante atenção e, na dúvida, entre em contato com o seu banco.

João Paulo Carrara
Para o TechTudo

Foto: Reprodução/SXC.hu

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Cápsula do Tempo de Steve Jobs é encontrada 30 anos depois

Enterrado em 1983, tubo recheado com objetos dos participantes de uma conferência de design, incluindo Steve Jobs, ficou três décadas perdido.

Steve Jobs e John Sculley, nos anos 80: mouse usado por Jobs no computador Lisa foi parar em uma cápsula do tempo encontrada nesta semana

São Paulo – Nos idos de 1983, Steve Jobs e outros participantes da Conferência Internacional de Design, que aconteceu em Aspen naquele ano, aproveitaram o momento para eternizar objetos caros a eles dentro de um grande tubo que ficou conhecido como “Tubo do Tempo de Aspen”.
De acordo com o site CNET, houve quem resolvesse enterrar um cubo de Rubik ou um disco da banda The Moody Blues. Jobs, contudo, resolveu deixar para a eternidade o mouse usado por ele no Lisa, um dos primeiros computadores desenvolvidos pela Apple. E graças a este pequeno acessório é que o tal tubo acabou ficando conhecido como “A Cápsula do Tempo de Steve Jobs”.

A ideia da organização do evento era a de recuperar a cápsula em 2000, mas, segundo relatou o CNET, por alguma razão desconhecida, a escavação não foi realizada. E aí, quando resolveram finalmente encontrá-la, não conseguiram determinar a sua localização exata.

Isso até que a equipe do programa “Diggers” (Escavadores), do canal da National Geographic, resolveu entrar no jogo e ajudar a organização do evento a encontrar a tal cápsula, que há 30 anos estava perdida. Eles finalmente a encontraram ontem.

Ainda não há nenhum sinal do mouse de Steve Jobs e poucas informações do que, de fato, está lá dentro. Isto porque, segundo explicado pela equipe do programa ao site, havia tanta coisa enterrada que o desafio agora será o de catalogar todos os objetos, descartando os que já estão comprometidos e cuidando dos que estão em boas condições.

Mas não é só do mouse que os “escavadores” estão atrás. Ainda de acordo com a CNET, a cápsula pode estar recheada de fotografias da época, além de seis latas de cerveja. “O cara que escavar tudo isso estará suado e irá apreciar uma cerveja”, disse na época o presidente da conferência, Harry Tague. O estado de conservação da bebida segue desconhecido. 

*Matéria atualizada em 23/09/2013
Por Gabriela Ruic de Exame.com

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

MoMA de NY preserva jogos e diverte público com acervo de games


"Obra de arte: 'Pac-Man'. Autor: Toru Iwatani, japonês, nascido em 1955." A inscrição pode ser lida em uma das paredes do MoMA (Museu de Arte Moderna de Nova York), ao lado de uma tela e um controle de fliperama, onde o visitante pode experimentar o game.
Próximo à estação de "Pac-man" também está um pôster com a representação gráfica do código do cartucho usado no console Atari 2600.
"Nosso critério de escolha passa pelo visual dos games, mas também por outros aspectos, como elegância do código do jogo", diz Paola Antonelli, curadora do MoMA. O museu é um dos primeiros do mundo a ter videogames como parte do acervo permanente de obras de arte.
O clássico "Pac-Man" está ao lado de outros 11 jogos que fizeram história e são considerados por Antonelli "obras excepcionais de design interativo", como "SimCity 2000" (1994), "Katamari Damacy" (2004), "Flow" (2006), "Portal" (2007) e "The Sims" (2000).
O próprio Alexei Pajitnov, o russo que criou "Tetris" (1984) quando trabalhava no Centro de Computação da Academia Soviética de Ciências, codificou uma versão do jogo especialmente para o MoMA, que simula a versão original e até os efeitos visuais dos raios catódicos dos televisores dos anos 80.
Alguns dos games adquiridos, como "EVE Online" (2003) e "Dwarf Fortress" (2006), ambientados em gigantescos universos, requerem milhares de jogadores e vários meses para serem plenamente explorados.
Nesses casos, o MoMA trabalhou com jogadores e produtores dos jogos para criar visitas guiadas, feitas via tradicional (com fone de ouvido). Nelas, um narrador conduz o visitante, que controla pelo joystick um avatar, pelos principais pontos e características desses mundos.
A exposição dos games faz parte da galeria de arquitetura e design, que ocupa todo o terceiro andar, de seis, do MoMA. O museu planeja ampliar para 40 o número de títulos "nos próximos meses", incluindo "Super Mario Bros." (1985), "Street Fighter 2" (1991)" e "Minecraft" (2011).
Há uma semana, quando a Folha visitou o museu, centenas de visitantes aproveitavam o fim do verão americano para passear pelas galerias. Muita gente parava para observar e ler sobre os games, mas poucas jogavam por mais de alguns segundos.
Mais do que uma exposição em que as pessoas podem se divertir, Antonelli diz que "a aquisição de games para o acervo do MoMA são uma forma de preservar artefatos que fazem cada vez mais parte de nossas vidas".

Por ALEXANDRE ORRICO que viajou a convite da Warner Games