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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Beethoven ganha Doodle incrível do Google com jogo de música

Ludwig van Beethoven faria 245 anos nesta quinta-feira (17). Em comemoração ao que seria o 245º aniversário do músico e compositor nascido em 1770, o buscador prestou uma bela homenagem com um Doodle do Google. Trata-se de um jogo para navegador, em que o jovem Beethoven perde suas partituras das formas mais curiosas. É nosso objetivo juntar as partes na ordem correta para que a canção seja executada como foi composta.

O internauta precisar acertar um quebra-cabeças de partituras perdidas na ordem correta e formar trechos de música clássica. Para completar as lacunas, basta ouvir os trechos e organizar corretamente.

Ludwig Van Beethoven, ou simplesmente Beethoven, foi um compositor alemão que viveu no século XVIII. Quase meio século depois de seu nascimento, sua obra continua imortalizada, sendo estudada e reproduzida ao redor do globo.

Imagem: Reprodução/Google

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

MoMA de NY preserva jogos e diverte público com acervo de games


"Obra de arte: 'Pac-Man'. Autor: Toru Iwatani, japonês, nascido em 1955." A inscrição pode ser lida em uma das paredes do MoMA (Museu de Arte Moderna de Nova York), ao lado de uma tela e um controle de fliperama, onde o visitante pode experimentar o game.
Próximo à estação de "Pac-man" também está um pôster com a representação gráfica do código do cartucho usado no console Atari 2600.
"Nosso critério de escolha passa pelo visual dos games, mas também por outros aspectos, como elegância do código do jogo", diz Paola Antonelli, curadora do MoMA. O museu é um dos primeiros do mundo a ter videogames como parte do acervo permanente de obras de arte.
O clássico "Pac-Man" está ao lado de outros 11 jogos que fizeram história e são considerados por Antonelli "obras excepcionais de design interativo", como "SimCity 2000" (1994), "Katamari Damacy" (2004), "Flow" (2006), "Portal" (2007) e "The Sims" (2000).
O próprio Alexei Pajitnov, o russo que criou "Tetris" (1984) quando trabalhava no Centro de Computação da Academia Soviética de Ciências, codificou uma versão do jogo especialmente para o MoMA, que simula a versão original e até os efeitos visuais dos raios catódicos dos televisores dos anos 80.
Alguns dos games adquiridos, como "EVE Online" (2003) e "Dwarf Fortress" (2006), ambientados em gigantescos universos, requerem milhares de jogadores e vários meses para serem plenamente explorados.
Nesses casos, o MoMA trabalhou com jogadores e produtores dos jogos para criar visitas guiadas, feitas via tradicional (com fone de ouvido). Nelas, um narrador conduz o visitante, que controla pelo joystick um avatar, pelos principais pontos e características desses mundos.
A exposição dos games faz parte da galeria de arquitetura e design, que ocupa todo o terceiro andar, de seis, do MoMA. O museu planeja ampliar para 40 o número de títulos "nos próximos meses", incluindo "Super Mario Bros." (1985), "Street Fighter 2" (1991)" e "Minecraft" (2011).
Há uma semana, quando a Folha visitou o museu, centenas de visitantes aproveitavam o fim do verão americano para passear pelas galerias. Muita gente parava para observar e ler sobre os games, mas poucas jogavam por mais de alguns segundos.
Mais do que uma exposição em que as pessoas podem se divertir, Antonelli diz que "a aquisição de games para o acervo do MoMA são uma forma de preservar artefatos que fazem cada vez mais parte de nossas vidas".

Por ALEXANDRE ORRICO que viajou a convite da Warner Games

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Brasilienses criam game para cegos controlado por gestos

YURI GONZAGA
DE SÃO PAULO

Um game que permite disputas entre pessoas com visão e com deficiência visual. É o que está desenvolvendo a empresa brasiliense iDesign com o projeto "Herocopter".
Além da parte visual, o jogo tem áudio "tridimensional" (com noção de profundidade), que permite que cegos entendam onde estão os obstáculos e as metas.
"É uma inovação fantástica porque usa o controle Kinect [acessório do videogame Xbox que detecta gestos]", diz o analista de tecnologia Juliano César Ribeiro, 31, que é cego desde bebê por um erro médico e ajudou no desenvolvimento do jogo, ainda não lançado.
O "Herocopter" é um simulador de helicóptero. Quem pilota deve resgatar o maior número de pessoas em seis fases diferentes durante um tsunami, um terremoto ou um furacão. Há um copiloto que diz (por enquanto, só em inglês) onde estão as pessoas a ser resgatadas.
O game ainda está sendo traduzido para o português. "Queremos lançá-lo até o final deste ano", diz o sócio-fundador da empresa Bruno Kenj, 29. "Mas ainda estamos buscando um parceiro para que o jogo se torne viável."
A ideia, segundo Kenj, é comercializar por download, usando a plataforma Xbox Live, da Microsoft.

Assista ao vídeo em: http://youtu.be/1Y66A0DwYcA

Fonte:

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Game 'Minecraft' é adotado como ferramenta de ensino

Alunos jogam "Minecraft" em escola de Nova York


Joel Levin, professor de uma escola em Nova York, passeia com seus alunos em uma área ampla e arborizada toda sexta-feira pela manhã para ensinar biologia. No fim da aula, ele oferece pás e outras ferramentas às crianças, que têm de 8 a 12 anos, e lança um desafio: "Usem materiais da natureza e construam o que a imaginação permitir".
Tudo acontece dentro de "Minecraft", game de construção de blocos, uma espécie de Lego virtual, que permite ao jogador montar praticamente qualquer objeto, de pequenas casas a grandes castelos e cidades inteiras.
O jogo, que foi lançado oficialmente em 2011 e tem mais de 40 milhões de usuários, é usado por Levin como plataforma educativa. E ele não está só: quase mil escolas do mundo fazem o mesmo.
Na China, alunos aprendem literatura reconstruindo cenários de romances clássicos. Na Austrália, combinações de matéria-prima para fazer novos produtos são usadas nas aulas de matemática. Na Suécia, terra natal da Mojang, companhia responsável por "Minecraft", uma escola incluiu, neste mês, o jogo na grade de disciplinas.
"Escolhi 'Minecraft' porque o jogo é um mundo aberto, cheio de possibilidades para qualquer matéria", diz Levin. "Os alunos devem seguir tarefas predeterminadas, que seguem um plano de aula."
Levin teve a ideia de usar "Minecraft" na sala de aula, quando viu sua filha de cinco anos construir, sozinha, uma casa na árvore no game.
"Percebi que ela estava aprendendo muitas coisas, como noções de geometria e física", diz. A partir daí, ele adaptou o jogo para as aulas.
Nasceu então o projeto MinecraftEDU, que vende a versão especial do game com 50% de desconto para escolas.
Cláudio Mendes, professor da Universidade Federal de Ouro Preto que estuda o uso de games na educação, diz que jogos são uma ótima ferramenta de ensino, mas que é preciso escolher bem o título.
"Simuladores de construção como 'Minecraft' ou 'SimCity' são os mais indicados por não terem missões específicas nem enredo definido, o que estimula a criatividade", diz Mendes, acrescentando que, no Brasil, a adoção de tais recursos é tímida.


PROGRAMA DA ONU 
Além das escolas, "Minecraft" também virou base para projetos sociais. Até 2016, a ONU pretende revitalizar mais de 300 espaços urbanos no mundo com a ajuda do jogo.
O projeto, chamado Bloco por Bloco, é coordenado palo Habitat, escritório da ONU para desenvolvimento urbano e ambiental, e busca envolver jovens na recuperação de áreas abandonadas.
Para isso, os locais são recriados dentro do game, e os jogadores são convidados a modificá-los virtualmente, para ver como o espaço ficaria. O primeiro local a ser revitalizado é um parquinho na periferia de Nairóbi (Quênia).
"Temos novidades para mostrar e vamos lançar um site em breve. Ainda não sabemos se há alguma cidade no Brasil, mas vamos passar por todos os continentes", diz Lydia Winters, diretora da produtora Mojang, parceira da ONU no Bloco por Bloco.

Saiba mais em: http://www1.folha.uol.com.br/tec/1217130-game-minecraft-e-adotado-como-ferramenta-de-ensino-por-quase-mil-escolas-no-mundo.shtml

Por Alexandre Orrico