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segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

O que é Tecnologia Assistiva?

 

Tecnologia Assistiva é o termo usado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.

É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).

Conceito

No Brasil, o extinto Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTARIA N° 142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 propôs o seguinte conceito para a tecnologia assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (ATA VII - Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE) - Secretaria Especial dos Direitos Humanos - Presidência da República).

O conceito Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva, foi criado em 1988 nos EUA como importante elemento jurídico dentro da legislação norte-americana conhecida como Public Law 100-407. Foi renovado em 1998 como Assistive Technology Act de 1998 (P.L. 105-394, S.2432). Compõe, com outras leis, o ADA - American with Disabilities Act, que regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos para compra dos recursos que estes necessitam.

Os Recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os Serviços, são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.

Recursos

Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente.

Serviços

São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos.

Os serviços de Tecnologia assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas, tais como:

Fisioterapia

Terapia ocupacional

Fonoaudiologia

Educação

Psicologia

Enfermagem

Medicina

Engenharia

Arquitetura

Design

Técnicos e profissionais de muitas outras especialidades

Encontramos também terminologias diferentes que aparecem como sinônimos da Tecnologia Assistiva, tais como “Ajudas Técnicas”, “Tecnologia de Apoio“, “Tecnologia Adaptativa” e “Adaptações”.

Objetivos da Tecnologia Assistiva

Proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.

Fonte: https://www.assistiva.com.br/tassistiva.html

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Conheça o Chipolo, rastreador Bluetooth para encontrar objetos perdidos



Aparelho tem tamanho de uma moeda e permite usar o celular para encontrar objetos perdidos.

Por Marvin Costa, para o TechTudo

O Chipolo é um rastreador Bluetooth que pode ser usado como chaveiro, colocado em carteiras ou mochilas e até pendurado na coleira de animais. Com auxílio de um aplicativo para smartphone, o aparelho emite um bipe para que a pessoa possa rastrear rapidamente sua localização. A função também pode ser útil para ajudar na rotina de casa, evitando o problema de perder objetos importantes.

O produto foi desenvolvido por uma startup da Eslovênia e está disponível para comprar em cerca de 200 países. No Brasil, o dispositivo é distribuído pela Ocanova e pode ser encontrado por preços a partir de R$ 189.

O funcionamento do Chipolo é relativamente simples. O usuário deve baixar o aplicativo grátis no celular Android ou iPhone (iOS) e prender o produto no objeto que deseja rastrear por meio do sistema. O procedimento é finalizado ao pressionar duas vezes a superfície do aparelho, fazendo com que o celular emita um bipe.

Contando com um pequeno buraco em sua superfície, o dispositivo pode funcionar como um chaveiro ou ficar na coleira de um animal de estimação. Seu tamanho facilita a utilização também em carteiras e bolsas ou até acoplado em controles remotos. É possível encontrar o Chipolo nas cores preto, branco, amarelo ou verde.

Os itens perdidos são localizados com o auxílio de um bipe emitido pelo pequeno rastreador ou pelo mapa exibido na tela do celular. Outra possibilidade é utilizar assistentes de voz como a Alexa ou o Google Assistente para encontrar os objetos. O sistema do app permite ainda compartilhar o rastreador para contar com a ajuda de outras pessoas.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Sem caixas, sem filas, eis o supermercado do futuro.



Você talvez se lembre de um vídeo que a Amazon fez em dezembro de 2016 mostrando um projeto de loja sem funcionários e sem caixas eletrônicos. Hoje, de acordo com a Reuters, a Amazon inaugura uma versão real dessa loja, chamada de Amazon Go, na cidade de Seattle (EUA), dentro de um prédio da própria empresa. 

A loja usa câmeras e sensores para detectar os movimentos dos compradores e entender o que eles retiram das prateleiras (e o que eles colocam de volta). Com base nisso, ele sabe o que cada pessoa está comprando. Quando a pessoa sai da loja, a empresa cobra a compra do cartão de crédito que ela tem registrado sob seu nome na Amazon. O vídeo abaixo mostra o funcionamento da novidade:

Segundo a Reuters, funcionários da Amazon já podiam usar a loja desde dezembro de 2016. A expectativa era que ela ficasse aberta para o público em geral em 2017. No entanto, a empresa se deparou com uma série de problemas: por exemplo, os sensores confundiam pessoas parecidas quando elas entravam na loja, e acabavam cobrando a pessoa errada. Além disso, crianças também foram um desafio, já que elas acabavam trocando os produtos de lugar e confundindo os sensores.

Como funciona?

Para entrar na loja, a pessoa precisa ter o aplicativo da Amazon Go instalado no celular. O app gera um código QR que pode ser usado pela pessoa para abrir a catraca que dá acesso às prateleiras. A loja tem cerca de 167 metros quadrados de área, e logo na entrada ficam itens prontos para consumo, como sanduíches e bebidas. Mais para o fundo a produtos de mercearia, alimentos, bebidas alcólicas e itens de conveniência.

Quando a pessoa termina de pegar o que precisa, pode simplesmente sair por onde entrou que a Amazon cobra da conta dela exatamente os produtos que ela pegou - como a CBS aponta, isso elimina totalmente as filas do mercado. Para saber o que cada pessoa comprou, a loja usa uma combinação sofisticada de tecnologias como inteligência artificial e fusão de sensores.

Há câmeras nas prateleiras e no teto da loja que acompanham o movimento dos compradores. As prateleiras da loja também têm sensores de peso, para detectar melhor quando algum produto é removido ou acrescentado a elas. Cruzando os dados de movimentação de cada cliente com os dados de alteração de peso das prateleiras, a loja consegue entender o que cada pessoa comprou, e cobrá-la de maneira adequada.

Lojas do futuro

De acordo com a vice-presidente da Amazon Go, Gianna Puerini, foram necessários cerca de quatro anos de desenvolvimento de tecnologia antes de que a loja começasse a funcionar. "A tecnologia para isso não existia", disse ela em entrevista à Reuters. "Nós realmente avançamos o estado da arte de visão computacional e aprendizagem de máquina", considerou.

Não há planos, por enquanto, de criar outras lojas desse tipo em outros locais, segundo Puerini. A Amazon também comprou recentemente a rede de mercados Whole Foods por US$ 13 bilhões, mas disse que por enquanto não pretende incorporar essas tecnologias às lojas já funcionais da cadeia. 

Assista ao vídeo em: https://youtu.be/NrmMk1Myrxc

Por Gustavo Sumares 22/01/2018



segunda-feira, 17 de abril de 2017

Impressora 3D imprime calçados com apenas fotos do pé do usuário


As impressoras 3D prometem facilitar a produção de itens personalizados. Esse é o caso da startup Wiivv que utiliza uma impressora 3D para moldar palmilhas e calçados de acordo com o formato do pé do usuário. 

Através de um aplicativo, o cliente pode medir os próprios pés apenas tirando algumas fotos deles. O sistema, então, usa os dados para criar um modelo do pé e imprime uma palmilha adaptada.

A empresa já oferece esse serviço há mais de um ano, mas agora lançou uma campanha no Kickstarte para poderem imprimir os calçados inteiros.

A ideia é a mesma, mas ao invés de apenas encomendar a palmilha, o cliente também terá a possibilidade de encomendar o sapato completo.

Por Juliana Américo

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Menina de 12 anos cria app para ajudar a avó com Alzheimer


O “Facebook do Alzheimer” identifica rostos familiares para os idosos que já não conseguem reconhecer pessoas queridas.
Por Ana Carolina Leonardi EDITADO POR Karin Hueck

A carreira da chinesa Emma Yang é de fazer marmanjos sentirem inveja. Com 12 anos, ela sabe programar em mais de 5 linguagens, é uma pianista fabulosa, ganhou um punhado de bolsas de estudo, está escrevendo um livro e é uma das 10 pessoas com menos de 20 anos mais importantes da cidade de Nova York - por um momento, ficamos em dúvida se ela era real.

Não bastasse tudo isso, Yan quer mudar a vida dos pacientes com Alzheimer para melhor. É o caso da avó, que mora em Hong Kong. Já era difícil viver longe dos parentes, mas aí a avó começou a se esquecer das coisas: primeiro telefones e endereços, depois aniversários, depois o rosto de entes queridos. Daí Emma, filha de uma matemática e um programador, decidiu que a tecnologia era a melhor forma de ajudar a avó.

Ela começou a desenvolver o aplicativo Timeless (Eterno, em português). Ele funciona como uma rede social em que o parente com demência pode acompanhar seus familiares e amigos, lembrar de datas importantes como aniversário e ver fotos. É um Facebook, mas com ferramentas para atender às dificuldades especiais dos pacientes com Alzheimer.

O app vem com tecnologia de Reconhecimento Facial, desenvolvida por uma startup americana chamada Kairos. Uma vez que o paciente ou um cuidador fotografa algum conhecido, a ferramenta de inteligência artificial compara o rosto às outras fotos cadastradas como entes queridos e identifica o fotografado.

Além de ajudar os pacientes a não esquecer de pessoas importantes, o Timeless ajuda a pessoa com Alzheimer a se comunicar. Ele funciona como um aplicativo de mensagem instantânea e de ligação - se, por acaso, o usuário tentar ligar várias vezes para a mesma pessoa, como é frequente em casos de demência, o aplicativo envia um alerta: "Tem certeza que quer fazer essa ligação?"

Para facilitar o uso, o login no app é feito por impressão digital - sem login ou senha que precisem ser decorados. O aplicativo visa aumentar a autonomia do paciente com Alzheimer, e também a ajudar cuidadores e familiares a acompanhar a doença. A plataforma foi desenvolvida sob a consultoria de médicos especializados em Alzheimer, e o próximo passo de Yang é testar seu protótipo com pessoas que sofram com o mal.

Pelo desenvolvimento do Timeless, Emma Yang foi considerada uma das jovens mais inovadoras com menos de 20 anos. E esse nem é o único app dela: uma de suas outras criações ajuda a identificar concussões em pessoas feridas.

A jovem montou um vídeo para demonstrar o funcionamento do seu aplicativo - que é também um exercício de humildade para qualquer pessoas acima dos 12 anos que não é um gênio da programação. Boa sorte a todos nós, semianalfabetos digitais.

Assista ao vídeo em: https://vimeo.com/168872977


sábado, 24 de outubro de 2015

Aplicativo mede cômodos apenas encostando o celular na parede



Por: Nathalia Brogiatto 

Imagina um aplicativo que mede os cômodos de uma casa apenas encostando o celular na parede? Ele já existe e chama RoomScan!
Disponível para iOS, ele desenha plantas arquitetônicas em poucos minutos. Através dos sensores internos do iPhone, o RoomScan reconhece a sequência de superfícies planas verticais e mede a distância entre elas, criando plantas super precisas.
Através do sensor de movimento do aparelho, ele traça um esboço de planta baixa do imóvel, medindo até a metragem cúbica da peça.

Bastante útil em diversas situações cotidianas, principalmente para arquitetos e engenheiros, o aplicativo permite levantamentos ainda mais precisos quando combinados com uma trena a laser.
Além disso, o desenho pode ser exportado em .pdf ou em .dxf para AutoCAD ou SketchUp.

Gratuito, o RoomScan já tem uma versão Pro do programa, que permite adicionar dados de medidores a laser para obter planos exatos, além de facilitar a inserção de portas e janelas e conectar automaticamente as salas. Está disponível na App Store por US$ 5.