terça-feira, 19 de maio de 2015

11 Mitos da Tecnologia


Por Redação Olhar Digital

Recarregar o celular quando ainda há carga destrói a vida útil da bateria? A navegação anônima é realmente anônima? Mais megapixels significam uma câmera melhor? Confira abaixo 11 mitos bastante comuns da tecnologia e não não caia mais nessas:

1. Macs não pegam vírus

Há uma crença muito forte de que os computadores da Apple não são suscetíveis a malwares, incentivada inclusive pela própria empresa, que costumava dizer que seus PCs não eram tão vulneráveis quando os Windows. Mas não é bem assim: em 2012 um trojan afetou milhares de computadores Mac, o que causou até uma mudança na estratégia de marketing da companhia. Na dúvida, é sempre bom ficar atento e usar a internet com segurança.

2. A navegação em modo privado mantém o usuário realmente anônimo

Navegar em modo anônimo significa somente que o navegador não vai guardar o histórico de navegação, importar os favoritos ou entrar automaticamente nas contas do usuário. Apesar de evitar que outras pessoas saibam o que é acessado, o recurso não mantém a identidade oculta nos sites visitados.

3. Deixar o celular conectado ao carregador destrói a bateria

Muitas pessoas acreditam que deixar o celular conectado ao carregador mesmo depois de a bateria estar totalmente carregada pode prejudicar a vida da bateria do telefone, mas não há nenhum indício de que isso aconteça. Smartphones atuais vêm com baterias de íon-lítio, que são inteligentes o suficiente para parar de carregar quando atingem a capacidade total.

4. Carregue o celular só quando a bateria estiver quase no fim

Outro mito muito popular sobre as baterias. Na verdade, pode ser melhor ainda carregar o dispositivo antes de a bateria ser drenada totalmente. As baterias têm um número limitado de ciclos de carga antes de perderem a capacidade de reter energia. Os ciclos são definidos como o carregamento de um aparelho de 0 a 100% de sua capacidade. Por isso, não fique preocupado: carregar com um pouco de bateria evita “gastar” mais um ciclo completo.

5. Mais megapixels significam sempre uma câmera melhor

A qualidade de uma foto é determinada em grande parte pela quantidade de luz que o sensor da câmera é capaz de absorver, e não pela quantidade de pixels do dispositivo. O que realmente importa é o tamanho dos pixels, e não seu número. “ Funciona mais ou menos como segurar um dedal em uma tempestade para tentar pegar água.Quanto maior for o dedal, mais fácil é pegar mais gotas em um curto período de tempo ", explica o fotógrafo profissional Mattew Panzarino.

6. Quanto maior a resolução de tela em um smartphone, melhor

Nem sempre. Alguns especialistas afirmam que em determinado ponto, a resolução da tela simplesmente não faz diferença, já que o olho humano não consegue discernir melhorias na imagem quando ela ultrapassa 300 pixels por polegada.

7. É ruim usar o carregador do iPad no iPhone

Na verdade, este mito é um pouco mais complicado. Apesar de o site da Apple afirmar que o carregador do iPad pode servir tanto para o tablet quanto para o smartphone, há indícios de que a utilização prolongada (todos os dias por mais de um ano, no mínimo) pode tornar a bateria do iPhone menos eficiente

8. Não é bom desligar o computador todos os dias

Muita gente costuma deixar o notebook em modo de espera, para garantir que aplicativos utilizados estejam ao alcance das mãos rapidamente, mas a verdade é que é bom desligar a máquina regularmente. Fazer isso economiza energia e “dá um tempo” para os componentes do PC, contribuindo para sua longevidade.

9. Segurar um imã perto do PC vai apagar todos os seus dados

A ideia não está errada, mas seria necessário ter um imã realmente grande para acabar com o HD de um computador. Pode ficar tranqüilo: um imã de geladeira não vai causar nenhum estrago.

10. Celulares dão câncer cerebral

Quase todo mundo sabe que os telefones emitem uma radiação que pode ser absorvida pelo tecido humano, mas não há evidências conclusivas que mostram a ligação entre os aparelhos e o câncer. Veja o que o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos diz: 
"Embora existam preocupações de que a radiação emitida por telefones celulares afete o cérebro e outros tecidos, até agora não há nenhuma evidência de estudos de células, animais ou seres humanos que a energia de radiofrequência possa causar câncer".

11. Mais sinal garante uma internet mais rápida

As barras de sinal não garantem necessariamente uma boa recepção, elas apenas indicam que o usuário está perto de uma torre de celular. Outros fatores interferem na velocidade da internet, como o número de pessoas que utilizam a mesma rede, por exemplo.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Câmera permite que cegos leiam sem saber braille


Um protótipo de câmera desenvolvido no laboratório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) pode ajudar cegos que não sabem ler em braille.

A câmera, chamada FingerReader, fica acoplada sobre o dedo do usuário e possui uma série de sensores que "leem" o texto na página para o leitor. Enquanto o dedo do utilizador passa ao longo de uma linha de texto, ela gera o áudio correspondente em tempo real.

Segundo o CNET*, o dispositivo depende dos algoritmos associados à câmera. Quando o usuário coloca o dedo na página, no início de uma nova linha, estes algoritmos fazem diversas suposições sobre onde está linha de base do texto, com base na densidade - letras ascendentes e descendentes de um texto são menos densas do que a mediana.

"Você realmente precisa ter uma forte ligação entre o que a pessoa ouve e onde a ponta do dedo está", disse Roy Shilkrot, estudante de graduação do MIT, coautor no estudo junto ao estudante de pós-doutorado Jochen Huber. "Para os usuários com deficiência visual, esta é uma tradução. É algo que traduz o que quer que o dedo veja para áudio. Eles realmente precisam de um feedback rápido e em tempo real para manter esta conexão", afirmou.

O dispositivo também pode ajudar outras pessoas que não possuem deficiência visual, de acordo com Shilkrot. "Desde que começamos a trabalhar nisso, tornou-se óbvio para nós que quem precisa de ajuda com leitura também pode se beneficiar", disse ele. "Recebemos muitos e-mails e pedidos de organizações, mas também de pais de crianças com dislexia, por exemplo".

Para o protótipo, o FingerReader foi ligado a um laptop sobre os quais estes cálculos foram feitos, mas a equipe de pesquisadores agora está desenvolvendo uma versão do software de código aberto que poderá ser executada em telefones com Android.

Por Karen Carneti - INFO Online