quinta-feira, 1 de agosto de 2019

A Carteira Inteligente



Por fora, parece uma carteira de couro comum. Mas, por dentro, tem algumas funções inéditas – e bem interessantes.

Ela se chama Volterman e tem três versões: slim, comum e vertical, todas com os mesmos recursos. A carteira funciona como bateria portátil (com capacidade de 2.600 mAh, suficiente para recarregar o seu smartphone) e hotspot Wi-Fi (pois ela tem um chip 4G próprio, que acessa a internet no mundo inteiro). Também tem alarme Bluetooth, que manda um aviso para o seu celular se você esquecer a carteira em algum lugar. Se ela for roubada, você pode acionar um localizador GPS, que mostra onde a Volterman está, e a microcâmera embutida nela – a carteira tira fotos da cara do ladrão e manda para você. Ela pesa de 100 a 150 gramas, dependendo da versão, e vai custar de US$ 110 a US$ 175. O uso do GPS será grátis (a conexão 4G será cobrada, mas o valor ainda não foi divulgado).

Por Bruno Garattoni
Fonte:

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Porta-remédios inteligente avisa a hora e qual medicamento tomar.


Quem precisa tomar medicamentos controlados sabe como é complicado lembrar dos horários de cada um deles. Até que se estabeleça uma rotina, não é raro confundir pílulas ou até mesmo se esquecer delas. Pensando nisso, um grupo de desenvolvedores de Hong Kong criou o Pillgo Smart Pillbox, para ajudar os usuários a se lembrarem dos horários e dos medicamentos que devem ser tomados.

Pillgo é uma caixa de comprimidos inteligente que pode ser utilizada tanto pelos pacientes quanto pelos seus cuidadores. Ele é capaz de integrar os dados biométricos do usuário e dados da medicação para monitorar o estado de saúde. O dispositivo comporta diversas cápsulas e, caso o usuário selecione uma que não deve ser ingerida naquele momento, o Pillgo emite um alerta para informá-lo do erro.

Usando um aplicativo complementar ao qual o Pillgo é conectado via Bluetooth, o sistema é capaz de identificar os medicamentos em tempo real e criar lembretes de quando é preciso tomar determinada medicação. O aplicativo também emite alertas para familiares ou cuidadores, caso o paciente se esqueça de se medicar.

O projeto está em financiamento coletivo e deverá ser enviado para os apoiadores a partir de agosto de 2019. O modelo mais simples custa US$ 42 (cerca de R$ 165).

Por Robinson S. Alves - 09.06.19

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Metropolitan Museum of Art disponibiliza 375 mil imagens para download gratuito


O Museu Metropolitano de Nova York (Met), uma das instituições de arte mais importantes do mundo, anunciou, através de um comunicado, sua decisão de liberar cerca de 375.000 obras de seu catálogo digital como imagens de domínio público. Graças a essa nova política de acesso, as peças já estão disponíveis online sob uma licença Creative Commons Zero (CC0), que permite a qualquer pessoa baixar, usar e modificar as obras sem restrições e sem precisar atribuí-las ao autor original.

O diretor do museu, Thomas P. Campbell, explica que essa mudança transforma o Museu Metropolitano em “uma das maiores e mais diversificadas coleções de acesso aberto do mundo”, abrangendo 5.000 anos de história da arte de todo o mundo. Seu conteúdo é, como explica o Met, produto de horas de trabalho dedicadas a digitalizar o catálogo do museu na íntegra, 147 anos. Um rigoroso trabalho feito por fotógrafos, técnicos, curadores e até mesmo estagiários que passaram por suas salas.

Nomes como Botticelli, Degas, Hokusai e Rodin são alguns que vão aparecer nesse banco de dados que levará o Met a se juntar à lista de museus com coleções digitais sob licença CC0. É encabeçada pelo Walters Art Museum, da cidade de Baltimore, que em 2012 adotou a mesma política ao liberar cerca de 18.000 imagens. Foi seguido por instituições como o Rijksmuseum de Amsterdã, a Tate Gallery de Londres e, mais recentemente, pelo MoMA de Nova York, com 120.000 imagens.

Loic Tallon, diretor digital do museu, comentou que esta decisão é “um emocionante marco na evolução digital do Met”. Isso é corroborado pelas novas colaborações anunciadas pelo museu na mesma terça-feira. Creative Commons não será o único aliado: também vai contar com a ajuda de outras entidades como a Biblioteca Digital Pública dos Estados Unidos, Artstor, Wikimedia e Pinterest. Juntos, vão trabalhar no projeto do museu para conseguir expandir seu público além dos 30 milhões de usuários que já visitam seu site, abrindo as portas digitais para todos os públicos possíveis.

As imagens agora partilhadas pelo Museu Metropolitano de Nova York (Met) não abrangem todo o espólio do museu – são apenas de obras classificadas como de domínio público.

Todas as imagens disponíveis através da nova política podem ser visualizadas no site do Museu Metropolitano de Nova York (Met). Basta marcar a opção “Public Domain Artworks” em “Mostrar apenas” e iniciar a pesquisa. As imagens abertas estão identificadas pela sigla logo abaixo de sua miniatura.

De acordo com o diretor do museu, Thomas P. Campbell, a ideia faz parte da nova política de acesso livre à arte. “Nos unimos a um número cada vez maior de museus que fornecem acesso gratuito a imagens de domínio público”.

“Ao fazer imagens das nossas obras de domínio público e ao disponibilizar também informação sobre elas, através de Creative Commons Zero, o Museu está adaptando às necessidades das audiências do século 21. O Metropolitan Museum of Art tem agora uma das maiores e mais diversas coleções de museu de acesso aberto do mundo”

Para acessar o acervo, basta clicar neste link:
– as imagens abertas estão identificadas pela sigla OA logo abaixo de sua miniatura.

Imagem: The Musicians - Caravaggio
Fonte: El País | Revista Galileu |  Revista Prosa Verso e Arte