segunda-feira, 30 de maio de 2016

Zenbo, o robô doméstico da Asus


A Asus revelou nesta segunda-feira (30) durante a Computex, feira de tecnologia que acontece em Taiwan, um pequeno robô doméstico com o preço inicial de US$ 599.

Batizado de Zenbo, a Asus o descreveu como um assistente pessoal que pode auxiliar familiares idosos ou ler histórias para crianças. 

O robô conta com 60 cm de altura e se movimenta através de rodas, possui uma tela que revela seu rosto animado ou pode ser usada para outras coisas como fazer videoconferências e ver filmes. 

Jonney Shih, presidente da Asus, demonstrou o Zenbo durante conferência para a imprensa dando a ele comandos de voz e fazendo perguntas. 

“Hey Zenbo, é verdade que você consegue tirar fotos?”, perguntou o executivo. 

“Sim, eu consigo tirar fotos”, replicou o robô. 

Então, Shih pediu para Zenbo tirar uma foto sua com o público. Ele se posicionou no palco e rolou para tirar sua imagem. Foi uma demonstração impressionante, já que o robô aparentemente não estava sendo controlado remotamente a partir dos bastidores. 

A companhia não deu informações de quando o Zenbo chegará oficialmente ao mercado e um representante informou que a Asus não conta com uma data de lançamento ainda e, primeiramente, quer que desenvolvedores se cadastrem para um kit de software que permitirá que eles desenvolvam aplicações para o robô.

No entanto, o Zenbo já parece estar pronto para fazer muitas coisas.

Grande parte da demonstração do robô o defendeu com o objetivo de cuidar de idosos, algo que pode ser especialmente popular em países próximos como o Japão, que tem tido dificuldades com uma população em envelhecimento. O Zenbo “ajuda a suprir a lacuna digital que existe entre as gerações” ao permitir que idosos façam vídeo conferências e usem redes sociais com comandos de voz simples, disse a Asus. Ele também consegue se conectar com uma pulseira inteligente e alertar familiares por meio de um aplicativo de smartphone caso o idoso sofra uma queda, por exemplo.

Não é algo que nenhum robô já não tenha feito antes, mas impressiona o fato de que a Asus ofertará o acessório com tais recursos pelo preço de um PC.

O robô ainda conseguirá reduzir a iluminação, desligar a TV e controlar outros recursos para a casa, segundo Shih, apesar de ele não ter dito quais padrões de tecnologia ele suportará ou como o robô fará isso. 

Na verdade, a Asus não forneceu quase nenhum detalhe técnico do robô. Depois da demonstração, Shih recebeu um executivo da Intel, o que sugere que a Intel tenha algum envolvimento no desenvolvimento do Zenbo.

Você pode ver o Zenbo em ação em http://zenbo.asus.com/

Por James Niccolai, IDG News Service


sábado, 14 de maio de 2016

Google quer mudar a forma como tiram sangue de nós - e sem agulha!



Quando se fala que as empresas de tecnologia estão cada vez mais engajadas na área médica, não é por algo desse tipo que as pessoas geralmente esperam. Em uma nova patente registrada junto às autoridades competentes nos Estados Unidos, o Google apresenta um dispositivo que seria capaz de extrair o sangue de pacientes sem a utilização de agulhas e que utilizaria tecnologias já existentes para realizar exames à distância. A partir de um equipamento semelhante a um smartwatch, ou apenas um dispositivo encaixado na ponta dos dedos, a ideia é que a obtenção da amostra aconteça de forma rápida e pouco incômoda. Em vez de agulha, o sistema utiliza um cilindro com gás sob pressão, com uma micropartícula que perfura a pele. Ao detectar a liberação do sangue, tudo isso é sugado de volta para dentro do aparelho para análise.  



Tudo parece depender, claro, do foco de cada um dos dispositivos. Enquanto a peça individual poderia estar presente em clínicas ou hospitais, o dispositivo vestível estaria constantemente no pulso de pacientes realizando testes periódicos. Em ambos os casos, os resultados seriam enviados pela internet para médicos, que, como já foi demonstrado inúmeras vezes, poderiam ter acesso mais rápido e remoto a prontuários e diagnósticos.

Uma das possibilidades citadas pela patente é a utilização da tecnologia em exames de diabetes, com a análise dos níveis de glicose acontecendo rapidamente e em tempo real. Isso representaria, inclusive, uma continuidade de projetos já em andamento pelo Google, que como parte de sua divisão de “Ciências da Vida” também trabalha em lentes de contato capazes de detectar os níveis de açúcar e um curativo conectado com esse tipo de capacidade. Como toda patente, trata-se apenas de uma tecnologia em desenvolvimento, e, no caso dessa, ainda nem foi efetivamente concedida ao Google. O registro de invenções desse tipo nem sempre resulta no lançamento de produtos, mas é bastante possível que o aparelho acabe chegando ao mercado, mesmo que não exatamente da maneira descrita no documento. 

Fonte: US Patent and Trademark Office

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