terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Os países mais globalizados do mundo

Por Lilian Sobral, de EXAME.com

Hong Kong é a região mais “globalizada” do mundo, apontou um ranking da Economist Intelligence Unit (EIU), unidade de estudos do grupo The Economist, encomendado pela Ernst & Young. O Globalization Index estudou as políticas de integração das 60 maiores economias mundiais por meio de uma pesquisa de opinião com executivos do mundo todo. Neste ranking, o Brasil ficou em 45º lugar.

Com pesos diferentes, foram estudados os seguintes pilares: abertura para os negócios, fluxo de capitais, intercâmbio de tecnologia e ideias, mercado de trabalho e integração cultural. A partir desses indicadores, foi estabelecida uma nota total.

O índice foi desenvolvido em 2009, mas fez uma projeção da pontuação dos países desde 1995. Na divulgação deste mês, relativa a opiniões em 2012, a pesquisa trouxe as mudanças nas notas desde 1995. Confira nas próximas páginas os 30 países mais globalizados do mundo, a nota em cada quesito, e a posição do Brasil no ranking.
1º) Hong Kong
2º) Cingapura
3º) Irlanda
4º) Bélgica
5º) Suíça
6º) Holanda
7º) Suécia
8º) Dinamarca
9º) Hungria
10º) Reino Unido

45º) Brasil

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Pontos turísticos do Rio ganham tecnologia com curiosidades sobre monumentos e praias


Trinta pontos turísticos do Rio ganharão, até o fim do ano, painéis de QR code instalados em placas de pedra portuguesa.
Essa tecnologia permite que sejam armazenados dados, fotos e curiosidades sobre monumentos, praças e praias. Com isso, basta o visitante baixar um aplicativo simples para smartphone ou tablet, apontar para o mosaico na calçada e ter acesso a essas informações.
O QR code é uma tecnologia semelhante à utilizada nos códigos de barras, mas com potencial de armazenamento maior. Ao ser decodificado por um leitor disponível nas câmeras de smartphones e tablets, o visitante é direcionado para um conteúdo online.
O primeiro mosaico será inaugurado nesta sexta-feira (25) na praia do Arpoador. Na etapa inicial do projeto Qrio, Leblon e, em seguida, Leme, São Conrado e Barra da Tijuca receberão as placas, que não são protegidas por vidro ou plástico e funcionarão mesmo em caso de chuva.
"Os cerca de 2 milhões de visitantes vindos de outros países, somados ao volume de turistas brasileiros que chegam ao Rio, vão dar um grande potencial de utilização desta ferramenta", diz o secretário de conservação e serviços públicos, Marcus Belchior Corrêa Bento.
Confira a lista dos mosaicos a serem instalados até o fim do ano:
1. Arpoador
2. Leblon
3. Leme
4. São Conrado
5. Barra da Tijuca
6. Corcovado
7. Sambódromo
8. Pão de Açúcar
9. Ipanema
10. Pista Cláudio Coutinho / Urca
11. Arcos da Lapa
12. Monumento aos Mortos / Aterro do Flamengo
13. Praça Paris / Glória
14. Monumento Mestre Valentim / Centro
15. Busto de d. Pedro 1º / Centro
16. Estátua Carlos Drummond de Andrade / Praia de Copacabana
17. Estátua Dorival Caymmi / Praia de Copacabana
18. Bellini / Entrada do Estádio do Maracanã
19. Zózimo Barroso do Amaral / Praia do Leblon
20. Gonzagão / Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas
21. Curumim / Lagoa Rodrigo de Freitas
22. Quinta da Boa Vista
23. Vista Chinesa
24. Chafariz em frente ao Museu de Arte Moderna
25. Chafariz das Três Mulheres
26. Parque Madureira
27. Relógio da Glória
28. Jardim Botânico
29. Praça Tiradentes / Centro
30. Obelisco da Rio Branco / Centro

Por Júlia Affonso do UOL

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Game 'Minecraft' é adotado como ferramenta de ensino

Alunos jogam "Minecraft" em escola de Nova York


Joel Levin, professor de uma escola em Nova York, passeia com seus alunos em uma área ampla e arborizada toda sexta-feira pela manhã para ensinar biologia. No fim da aula, ele oferece pás e outras ferramentas às crianças, que têm de 8 a 12 anos, e lança um desafio: "Usem materiais da natureza e construam o que a imaginação permitir".
Tudo acontece dentro de "Minecraft", game de construção de blocos, uma espécie de Lego virtual, que permite ao jogador montar praticamente qualquer objeto, de pequenas casas a grandes castelos e cidades inteiras.
O jogo, que foi lançado oficialmente em 2011 e tem mais de 40 milhões de usuários, é usado por Levin como plataforma educativa. E ele não está só: quase mil escolas do mundo fazem o mesmo.
Na China, alunos aprendem literatura reconstruindo cenários de romances clássicos. Na Austrália, combinações de matéria-prima para fazer novos produtos são usadas nas aulas de matemática. Na Suécia, terra natal da Mojang, companhia responsável por "Minecraft", uma escola incluiu, neste mês, o jogo na grade de disciplinas.
"Escolhi 'Minecraft' porque o jogo é um mundo aberto, cheio de possibilidades para qualquer matéria", diz Levin. "Os alunos devem seguir tarefas predeterminadas, que seguem um plano de aula."
Levin teve a ideia de usar "Minecraft" na sala de aula, quando viu sua filha de cinco anos construir, sozinha, uma casa na árvore no game.
"Percebi que ela estava aprendendo muitas coisas, como noções de geometria e física", diz. A partir daí, ele adaptou o jogo para as aulas.
Nasceu então o projeto MinecraftEDU, que vende a versão especial do game com 50% de desconto para escolas.
Cláudio Mendes, professor da Universidade Federal de Ouro Preto que estuda o uso de games na educação, diz que jogos são uma ótima ferramenta de ensino, mas que é preciso escolher bem o título.
"Simuladores de construção como 'Minecraft' ou 'SimCity' são os mais indicados por não terem missões específicas nem enredo definido, o que estimula a criatividade", diz Mendes, acrescentando que, no Brasil, a adoção de tais recursos é tímida.


PROGRAMA DA ONU 
Além das escolas, "Minecraft" também virou base para projetos sociais. Até 2016, a ONU pretende revitalizar mais de 300 espaços urbanos no mundo com a ajuda do jogo.
O projeto, chamado Bloco por Bloco, é coordenado palo Habitat, escritório da ONU para desenvolvimento urbano e ambiental, e busca envolver jovens na recuperação de áreas abandonadas.
Para isso, os locais são recriados dentro do game, e os jogadores são convidados a modificá-los virtualmente, para ver como o espaço ficaria. O primeiro local a ser revitalizado é um parquinho na periferia de Nairóbi (Quênia).
"Temos novidades para mostrar e vamos lançar um site em breve. Ainda não sabemos se há alguma cidade no Brasil, mas vamos passar por todos os continentes", diz Lydia Winters, diretora da produtora Mojang, parceira da ONU no Bloco por Bloco.

Saiba mais em: http://www1.folha.uol.com.br/tec/1217130-game-minecraft-e-adotado-como-ferramenta-de-ensino-por-quase-mil-escolas-no-mundo.shtml

Por Alexandre Orrico




segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Restaurante com 20 robôs é inaugurado na China

Por Agência EFE


Pequim - Um restaurante na cidade de Harbin, no norte da China, abriu suas portas com inusitados - e inovadores - garçons e cozinheiros: 20 robôs de diferentes aparências, mais de dez tipos de expressões faciais e a capacidade de receber os clientes com variadas frases de boas-vindas.
A imprensa local informou neste domingo que os robôs, avaliados em 20.000 iuanes (R$ 6,5 mil) cada, medem entre 1m30 e 1m60 de altura e têm a inteligência de uma criança de três ou quatro anos.

O local conta com robôs preparados para cozinhar ravioli chinês, preparar massas, fritar verduras, entregar pedidos, levar menus de pratos e bebidas e dar as boas-vindas aos clientes, entre outras funções.
De acordo com o dono do restaurante, Liu Hasheng, os androides que cozinham estão programados para colocar uma quantidade adequada de sal aos pratos, além de saber controlar a temperatura do óleo na hora de fritar.
"Quando se trata de cortar verduras e carnes, há um funcionário que os ajuda e as coloca perto deles, no recipiente dos ingredientes. Depois, o robô as acrescenta na frigideira", explica Liu, quem além disso é diretor da Academia de Robôs da província de Heilongjiang, da qual Harbin é capital.
Liu prevê que os robôs serão muito comuns em nosso cotidiano daqui a uma década. "Em cada casa haverá um para cozinhar alimentos, ajudar idosos, fazer faxinas ou servir como segurança pessoal", vislumbrou, ressaltando que a verdadeira importância do restaurante que abriu é introduzir os robôs na vida diária dos cidadãos.
"Assim que o negócio tiver sucesso, no futuro e de acordo com as necessidades do mercado, será aumentada a produção de robôs e suas funções poderão ser aplicadas em outros setores", explicou.

Imagem: REUTERS/Sheng Li


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Novo estudo questiona eficácia de programas antivírus

por Altieres Rohr


Um estudo realizado pela Universidade de Tel Aviv, em Israel, e solicitado pela companhia de segurança Imperva analisou soluções antivírus e concluiu que os softwares são um desperdício de dinheiro, principalmente porque, no teste, soluções pagas não tiveram resultados melhores que as gratuitas. O estudo é polêmico e foi realizado de uma maneira bastante discutível,  mas traz uma mensagem válida:  não se pode gastar muito dinheiro em antivírus e esquecer outros aspectos de segurança.

O método do estudo é problemático, porque os pesquisadores enviaram um conjunto de 82 pragas digitais para o site Virus Total. No site, um arquivo é analisado em dezenas de antivírus, e um resultado com a detecção de cada programa é retornado. Os pesquisadores enviaram os mesmos 82 arquivos periodicamente para verificar quanto tempo levava para que cada antivírus detectasse as pragas. Alguns produtos demoraram semanas para detectar certos arquivos.

O primeiro detalhe é que o Vírus Total nem sempre apresenta os mesmos resultados de um antivírus completo instalado no sistema. O segundo detalhe é que o número de 82 pragas é muito pequeno no universo das pragas digitais.

De qualquer forma, a Imperva não sugere que os antivírus sejam abandonados, e sim que empresas e indivíduos lembrem-se disso quando forem adquirir produtos antivírus – que às vezes é mais interessante buscar uma solução mais barata ou até gratuita para investir em outras áreas de segurança.

Antivírus não são perfeitos e é preciso aprender a identificar algumas formas de risco, nem que seja preciso desinstalar o antivírus para isso. O antivírus é uma ferramenta, um guia. Mas os ataques rápidos e diariamente distribuídos em novas embalagens, hoje comuns, não deixam o antivírus ser uma boa ferramenta de prevenção.  Ele é excelente para identificar, depois do problema já ocorrido, que ele ocorreu. E isso é indispensável, especialmente para empresas que têm dezenas, centenas ou milhares de computadores para monitorar.

Empresas ainda podem considerar outras ferramentas mais caras de monitoramento de rede e contratar profissionais que possam identificar anomalias e comportamentos ligados às pragas digitais. Mas elas também não estão em vantagem em relação a quem usa o PC em casa, já que empresas estão mais sujeitas a ataques de Ameaças Avançadas Persistentes (APT, na sigla em inglês), que são feitas especialmente para driblar ferramentas de segurança.

Alguém que prefere buscar um antivírus pago a legalizar a cópia do Windows, por exemplo, está tomando uma decisão errada. Normalmente, ter o Windows pirata faz com que a pessoa tenha medo de atualizar o sistema, já que corre o risco de ser “pego” pela Microsoft e não conseguir mais usar seus aplicativos. O resultado é um Windows desatualizado e inseguro, que o antivírus não tem nenhuma condição de proteger.

Há quem compre um antivírus para proteger seus dados, mas acha muito caro adquirir um disco rígido externo ou pen drive extra para realizar cópias adicionais de seus arquivos principais. Mesmo um computador livre de vírus pode apresentar defeito no disco rígido e os dados serão perdidos; logo, a segurança não foi ideal, mesmo que a proteção contra vírus tenha sido.

Essa é a principal mensagem do estudo da Imperva:  antivírus não é o mesmo que segurança, e é preciso investir em segurança com mais cuidado. Gastar centenas, milhares ou milhões de reais em uma suíte antivírus para depois não ter condições de investir em outras ferramentas de segurança não é uma boa ideia.

Para quem tem dinheiro sobrando, tudo bem comprar um antivírus pago e contar com suporte técnico e outras regalias. Quem precisa fazer escolhas não pode mais ter o antivírus como prioridade, especialmente quando, pelo menos no ambiente doméstico, existem várias soluções gratuitas à disposição.

Talvez o maior problema dos antivírus seja as expectativas nada razoáveis que empresas e usuários têm em relação a eles.