segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Casa Fernando Pessoa

Os livros da Biblioteca Particular de Fernando Pessoa estão disponíveis gratuitamente, on line, no site da Casa Fernando Pessoa.

Até agora, só com uma visita à Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, era possível consultar este acervo que é riquíssimo. Com o site bilingue (português e inglês) disponível, em qualquer lugar do mundo com uma ligação à Internet, é possível consultar, página a página, os cerca de 1140 volumes da Biblioteca, mais as anotações – incluindo os poemas que Fernando Pessoa ia fazendo nas páginas dos livros. Um tesouro único desta figura maior da literatura.

"Graças à dedicação de uma equipe internacional coordenada por Jerónimo Pizarro, Patrício Ferrari e Antonio Cardiello foi possível digitalizar, na íntegra, toda a biblioteca. Graças ao apoio da Fundação Vodafone Portugal foi possível colocar online cada uma das páginas digitalizadas. Deste encontro de entusiasmos generosos resultou a disponibilização gratuita da preciosa biblioteca do autor de O Livro do Desassossego, que agora pertence aos leitores em qualquer parte do globo. Procuramos tornar acessível e simples a compreensão da biblioteca no seu todo - que está classificada por categorias temáticas - e a consulta de cada livro. Destacamos páginas que incluem manuscritos do próprio Pessoa - ensaios e poemas escritos nas páginas de guarda dos livros.
Trata-se de uma biblioteca aberta ao infinito da interpretação - bela, surpreendente e instigante, como tudo o que Fernando Pessoa criou. Usufruam-na."

Inês Pedroza - Outubro de 2010

Fonte: http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt

Imagem: Retrato de Fernando Pessoa, de Almada Negreiro - Câmara Municipal de Lisboa

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Museu digital europeu já conta com 14 milhões de itens

IDG News Service
19-11-2010
(Jennifer Baker)

Europeana tenta reunir conteúdo produzido na região, de partituras escritas à mão por Beethoven à 1ª edição da Origem das Espécies

O acervo do museu digital europeu já conta com mais de 14 milhões de itens. Ainda assim, seus coordenadores não se dão por satisfeitos e estão à procura de novas maneiras para aprimorar a coleção.

Chamada de Europeana, o portal funciona como uma enciclopédia de todo o conhecimento produzido na Europa, de livros, jornais e mapas a vídeos, áudios, pinturas e fotografias. Gratuito, foi lançado em novembro de 2008, e superou as expectativas iniciais: esperava-se que em 2010 o museu já tivesse digitalizado 10 milhões de artefatos, mas o número alcançado é 40% maior.

“Há espaço para mais”, disse Neelie Kroes, responsável pelo cronograma do projeto. “Por exemplo, vídeos e áudios representam apenas 2% do acervo”.

Por outro lado, 64% da coleção vêm de ilustrações – fotografia, mapas e pinturas – e 34% são textos – incluindo mais de 1,2 milhão de livros disponíveis para download e manuscritos datados de antes do século XVI.

Direitos autorais
Um dos maiores problemas da Europeana é identificar os detentores dos direitos autorais de cada objeto a ser adicionado. A maioria deles é bem antiga, cuja origem remete a um período anterior ao da criação de leis de propriedade intelectual; outros são “órfãos”, ou seja, o autor é desconhecido, mas ainda há documentos que, antes de serem usados, precisam ter seus vínculos examinados.

O objetivo é evitar os problemas que a Google já teve que enfrentar. Ano passado, a União Europeia exigiu garantias da empresa de Mountain View de que seu projeto, o Google Books, não estava infringindo as leis de direito autoral ao escanear e publicar milhões de livros na Internet. A gigante das buscas argumentou que as obras que ainda não estavam em domínio público, e estavam disponíveis para venda, só entravam no projeto mediante acordo com as editoras. Também prometeu que aumentaria seus esforços para averiguar se os livros visados não eram mais impressos e, portanto, poderiam ser publicados em formato digital.

Quando do lançamento da Europeana, havia o temor de que ela se tornasse uma concorrente do Google Books. No entanto, verificou-se que as posições ocupadas por cada uma são distintas: embora o museu europeu receba contribuições de dezenas de instituições culturais, estas organizações mantêm a influência sobre o conteúdo oferecido. Já a Google faz tudo por conta própria; pesquisa, publica e controla.

Enfim, enquanto a Europeana funciona mais como um buscador, convidando os usuários a entrarem nos portais das instituições onde o material está guardado, o Books armazena e exibe tudo em sua página.

Pluralidade
França e Alemanha são os maiores patrocinadores, mas o Comitê des Sages, grupo que coordena o projeto, deseja que mais países enviem suas contribuições, a fim de garantir que a Europeana represente a pluralidade do Velho Continente. Para isso, em 2011, os próprios usuários poderão enviar os materiais que possuem sobre a Primeira Guerra Mundial.

Dentre os inúmeros objetos presentes no museu virtual, destaque para partituras escritas à mão por Beethoven, registros de viagens feitas por Mozart, alguns vídeos que explicam como se deram as experiências de Galileu, pinturas de Jan Steen do século XVII e as primeiras edições de “A Origem das Espécies”, de Charles Darwin.

Um relatório, elaborado pelo Comitê des Sages, detalhando os avanços obtidos desde o início do projeto, deverá ser revelado no começo do ano que vem.

Acesse: http://www.europeana.eu/portal/

Fonte: http://pcworld.uol.com.br/noticias/2010/11/19/museu-digital-europeu-ja-conta-com-14-milhoes-de-itens/

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Emails desorganizados

Que atire a primeira pedra quem nunca teve (ou tem) uma caixa de entrada completamente lotada de emails? Preguiça, desorganização e muitos emails recebidos ao mesmo tempo. São várias as desculpas de quem tem esta mania.

Vale lembrar que o email é uma importante forma de comunicação – pessoal e profissional – e, portanto, deve ser tratado com o devido respeito. Deixar sua conta de email completamente desorganizada pode ser um grande problema, fazendo com que você se esqueça de ler e responder a mensagens importantes.

Assim como a organização de seus arquivos no computador, cuidar de seus emails pode ser um trabalho que toma pouco tempo e vale a pena. Além disso, também não custa avisar, guardar todos os emails que recebe é outra péssima mania.

Além de lotar sua conta com coisas desnecessárias, pode dificultar a vida na hora de achar aquele email importante. Se não for realmente útil, apague. Menos conteúdo, nesse caso, pode representar mais organização.

Fonte: Extraído da matéria: "Péssimas manias que temos quando o assunto é tecnologia" por Daniele Starck -

http://www.baixaki.com.br/info/6434-pessimas-manias-que-temos-quando-o-assunto-e-tecnologia.htm

Imagem: GettyImages

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Dia da Criatividade

Hoje, dia 17 de novembro é o dia da criatividade. Então coloco aqui uma campanha bem criativa.

O Cristo Redentor "fechou" os braços, num abraço simbólico ao Rio de Janeiro, na noite do dia 19 de outubro. O efeito - uma ilusão de ótica provocada por projeção de luzes e imagens - faz parte da campanha "Carinho de Verdade", de combate à violência e exploração sexual de crianças. Para simular o abraço, o cineasta Fernando Salis usou oito projetores, que cobriram a estátua com imagens do Rio, como sobrevoos de asa-delta, as florestas e até mesmo o trânsito. Ao som de Bachianas Brasileiras n.º 7, de Villa Lobos e com animação em 3D, a estátua parece fechar os braços.

Fonte: YouTube

domingo, 14 de novembro de 2010

Nunca responda emails de SPAM.


Quem é que nunca recebeu mensagem de uma lista de emails na qual nunca se cadastrou? Isso é muito comum e, cada vez mais, nossas caixas de entrada ficam lotadas com todo tipo de inutilidade da internet.
A primeira lição é: marque todas as mensagens indesejadas como SPAM e não toque mais nelas. Responder um email – ou até mesmo pedir para remover seu email da lista – pode ter o efeito contrário ao desejado.
Como e quando seu email foi conseguido não interessa aqui. Mas, responder a um email duvidoso ou pedir para cancelar seu cadastro pode ter o efeito contrário, avisando o spammer que você existe digitalmente e acessa aquele email.
Portanto, encaminhe tudo para a caixa de SPAM e deixe por lá. Só vale a pena pedir para ser removido de uma lista se esta for de uma empresa conhecida e mais “séria”. Caso contrário, você pode estar alimentando este tipo de praga da internet.
Fonte: Extraído da matéria: "Péssimas manias que temos quando o assunto é tecnologia" por Daniele Starck -
Imagem: GettyImages

sábado, 13 de novembro de 2010

Minha aluna Selma Gaertner

capa do livro "Do Lado de Dentro" de Selma Gaertner - Sind.Escritores do Est. do RJ


Ontem, dia 12 de novembro, tive a honra de estar presente na sessão de posse da minha aluna, escritora e poeta Selma Gaertner Ávila como Membro Titular do Pen Clube do Brasil.

Reproduzindo as palavras de Laura Esteves, que a recepcionou na cerimônia de ontem, "Como definir Selma Gaertner? Como explicar essa mulher que viveu sempre a frente de seu tempo? Só consigo afirmar que ela tem um certo quê nouvelle vague, outro tanto Simone de Beauvoir e algo Julliete Gréco."

Parabéns Dª Selma por mais essa conquista em sua vida. Desejo sempre muito sucesso e que continue nos brindando com suas belas poesias.

O PEN Clube do Brasil, fundado no dia 2 de abril de 1936, na cidade do Rio de Janeiro, é o centro brasileiro do PEN Internacional e destina-se a congregar escritores e profissionais da palavra do país com vistas a estimular a criação literária, a concepção universalista dos bens da cultura e a defender a liberdade de expressão. É uma associação civil, de caráter cultural e não governamental, sem fins lucrativos, com prazo de duração ilimitado, regendo-se pelo presente Estatuto e pelas leis do País. O PEN Clube integra o sistema do PEN Internacional, sediado em Londres, aderindo aos seus objetivos e princípios. No entanto, é autônomo em seus procedimentos administrativos, programas culturais e iniciativas institucionais.
Mais informações sobre o Pen Clube em: http://penclubedobrasil.sites.uol.com.br/quemsomos.htm

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Firefox completou 6 anos


Navegador de código aberto é o segundo mais popular da web
Redação iG Tecnologia
O navegador de código aberto Firefox, desenvolvido pela Fundação Mozilla, comemorou no último dia 09/11, seis anos de vida. O navegador tem hoje 23% do mercado de browsers, de acordo com dados da consultoria Net Applications. O Firefox fica atrás apenas do Internet Explorer, da Microsoft, que tem 59%.
A primeira versão do Firefox surgiu em novembro de 2004, época em que o domínio do Internet Explorer era muito maior. O Firefox ganhou mercado rapidamente e conquistou uma fatia que fica entre 20% e 30% do mercado, dependendo da empresa e da metodologia usada.
Nos últimos meses o Firefox tem mantido sua fatia de mercado. O Chrome, navegador do Google, é o que mais cresce atualmente.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

VERSÃO INTERNACIONAL DO BIBLIVRE 3.0


Amanhã, dia 09 de novembro, por ocasião do Encontro do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, será lançada, na Biblioteca Nacional, a versão 3.0 do software Biblivre, ou Biblioteca Livre, que permite acesso livre e gratuito a bibliotecas do mundo inteiro. Quem abrirá o encontro será o professor Muniz Sodré. A coordenação do Biblivre é de Ubaldo Miranda.
Esta versão é uma iniciativa do Programa Nacional de Cultura (PRONAC), do Ministério da Cultura e da Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional (SABIN) e tem patrocínio da Fundação Itaú Cultural.
Lançado em português, inglês e espanhol para que bibliotecas do mundo inteiro possam utilizá-lo, o software possui, entre as novidades, um módulo digital que disponibiliza a leitura e a impressão de livros de domínio público. No módulo, estão catalogados milhares de obras sobre diversos assuntos. A nova versão também permite acesso simultâneo a bibliotecas de diversos países.
As bibliotecas públicas do Rio de Janeiro, e do Brasil, receberão um Cd com um catálogo para a instalação do software. Serão distribuídos mil Cds. O software tem apoio da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, que já utiliza o Biblivre e aguarda a versão 3.0.
O Biblivre 2.0 é utilizado, hoje, em duas mil bibliotecas nacionais, em quase todos os estados do Brasil, e esse acesso se estenderá agora às bibliotecas públicas e privadas do mundo com a introdução do Biblivre Internacional, cuja versão, além de apresentar uma série de avanços tecnológicos, disponibilizará um código fonte completamente novo, não incluído no Biblivre 2.0, que permite que cada biblioteca faça sua própria customização.
O Biblivre é uma ferramenta de informatização de catálogos de bibliotecas e serve para qualquer tipo de biblioteca. O que caracteriza o Biblivre 3.0, além da internalização, são as melhorias, as novas funcionalidades, que foram implantadas nesta versão. “Se uma pessoa quiser acessar, através do Biblivre, uma outra biblioteca que disponibilize seu catálogo, terá o acesso mais facilitado. Com este novo programa, o usuário pode acessar várias bibliotecas do mundo, simultaneamente”, afirma Ubaldo Miranda, coordenador do projeto.
Com o Biblivre, o usuário também pode disponibilizar obras digitais. Para isso, a biblioteca precisa ter a autorização do autor ou a obra ser de domínio público. Por exemplo, um escritor do interior do Brasil, que tenha dificuldade de acesso à mídia e/ou não possa financiar seu próprio livro, pode divulgar sua obra, disponibilizando-a na biblioteca de sua cidade através do Biblivre. O Biblivre é, na visão de Miranda, uma forma de difundir cultura e promover a inclusão social.

O software possui linguagem Java e compatibilidade com protocolo Z39.50 e é executado em ambiente Web 2.0, o que o torna mais dinâmico para o usuário, com buscas mais rápidas.

Mais informações no site: http://www.biblivre.org.br

Assessoria de Imprensa: Maria Fernanda Gurgel

domingo, 7 de novembro de 2010

Manuscritos do Mar Morto serão colocados online pelo Google


JERUSALÉM - Os Manuscritos do Mar Morto, um dos mais importantes, misteriosos e protegidos tesouros arqueológicos do mundo, estão próximos de entrar no Google. O gigante da internet e o governo de Israel anunciaram terça-feira (dia 20/10/2010) um esforço conjunto para dar pela primeira vez a pesquisadores e aos internautas em geral um banco de dados digital com as relíquias.
Os manuscritos são uma coleção de documentos de dois mil anos em hebraico, aramaico e grego que revela a vida do povo judaico nos tempos bíblicos e na origem do cristianismo. Há anos especialistas questionam a dificuldade de acesso aos papéis.
Quando as imagens forem publicadas, daqui a alguns meses, qualquer um poderá examinar de graça cópias exatas dos manuscritos originais assim como traduções em inglês do texto. Funcionários do governo dizem que a coleção terá seções mais legíveis graças a novas tecnologias de infravermelho.
- Estamos unindo o passado e o futuro para que todos possamos compartilhá-los - disse Pnina Shor, funcionária da Agência de Antiguidades de Israel.
Os Manuscritos do Mar Morto foram descobertos no fim dos anos 40 em cavernas no deserto da Judéia e são considerados uma das maiores relíquias encontradas no último século. Após a descoberta inicial, milhares de outros fragmentos foram encontrados em 11 cavernas próximas. Cerca de 30 mil pedaços foram fotografados. Juntos, eles foram mais de 900 manuscritos.
Por décadas, o acesso a 500 manuscritos era limitado a pequenos grupos de pesquisadores com autorização de Israel para montar o quebra-cabeças, traduzir e publicá-los. Isso mudou nos anos 90, quando a maior parte do texto foi publicado em forma de livro. Mas mesmo hoje o acesso é restrito ao Museu de Israel, em Jerusalém, onde os originais são preservados em uma sala escura, com temperatura controlada.
Shor disse que os pesquisadores devem receber permissão para ver os manuscritos do governo, que recebe um pedido por mês. A maioria dos pedidos é aceita, mas como apenas duas pessoas podem entrar na sala por vez, há conflitos de agenda. Os pesquisadores têm direito a três horas com o fragmento pedido, que é visto por trás de um vidro. Com os manuscritos online, o acesso será muito facilitado.
Os textos hoje estão disponíveis em um livro de fotografias de 39 volumes, que muitos criticam por ser caro e pesado. Shor explica que a versão online foi feito com câmeras infravermelhas da Nasa, que deixam as imagens mais claras que os textos originais e recupera até mesmo trechos que desbotaram com o tempo. A parceria faz parte da iniciativa do Google de catalogar artefatos históricos online.
- Existem artefatos em caixas, em porões de museus e nos questionamos quanto disso está disponível na internet. A resposta é não muito e não o bastante - afirma Yossi Matias, do Google-Israel.
O Google já trabalho para publicar online livros antigos de universidades europeias e imagens de descobertas arqueológicas no Iraque. Esse projeto é diferente, diz Matias, pois o acesso aos manuscritos pode levar a novas interpretações dos textos muitos discutidos e populares. Segundo Shor, uma exibição de três meses de fragmentos dos manuscritos nos EUA atrai cerca de 250 mil pessoas.
Parte dessa fascinação vem do mistério envolvendo os manuscritos. Ninguém sabe quem copiou esses textos antigos ou como eles chegaram naquelas cavernas. Eles incluem partes da bíblia hebraica e tratados sobre a vida em comunidades e guerras apocalípticas.
As origens dos manuscritos geram muitos debates entre pesquisadores. Alguns acreditam que os essenos, uma seita monástica ligada ao início do cristianismo, teriam escondido os textos durante a revolta judaica em 1 d.C. Outros afirmam que eles foram escritos em Jerusalem e levadas para as cavernas em Qumran por refugiados judeus que fugiam dos romanos.
- No momento em que tudo isso estiver online, não haverá mais a necessidade de expor os manuscritos. Qualquer um em seu escritório ou sofá poderá clicar e estudar qualquer fragmento - diz Shor.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Operadora do Nepal leva internet ao Monte Everest


RIO - Uma operadora de telecomunicações do Nepal levou internet de alta velocidade ao ponto mais alto do mundo na quinta-feira (28/10/10). A empresa lançou o primeiro serviço 3G do país em um acampamento do Monte Everest. As novas instalações podem ajudar os escaladores que visitam a região. Antes, os visitantes dependiam de caríssimos equipamentos via satélite para manter contato com seus familiares em uma região sem serviços de telefonia.
A companhia nepalesa Ncell afirmou que as novas instalações são o primeiro serviço 3G do acampamento base do Monte Everest, o pico mais alto do mundo.
- Esta é uma façanha tão grande quanto sua altitude, uma vez que a internet 3G de alta velocidade trará serviços de telecomunicações mais rápidos e baratos aos habitantes do Vale de Khumbu - disse Lars Myberg, presidente da TeliaSonera, que controla 80% da Ncell.
- Fizemos a primeira videoconferência a partir do Monte Everest - disse o presidente-executivo da Ncell, Pasi Koistinen. A ligação foi feita a 5.300 metros de altitude, na área onde tem início a escalada do Everest.
As instalações da companhia permitem navegação de alta velocidade na web, envio de vídeos e e-mails, além de ligações mais baratas. A cobertura dos serviços de telecomunicação do Nepal, país mais pobre do sudeste asiático, abrange apenas um terço da população de 28 milhões de habitantes. A Ncell afirmou que a TeliaSonera investirá mais de US$ 100 milhões para ampliar seus serviços no Nepal no próximo ano e garantir cobertura a mais de 90% da população do país.