Mostrando postagens com marcador Pesquisa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pesquisa. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Metropolitan Museum of Art disponibiliza 375 mil imagens para download gratuito


O Museu Metropolitano de Nova York (Met), uma das instituições de arte mais importantes do mundo, anunciou, através de um comunicado, sua decisão de liberar cerca de 375.000 obras de seu catálogo digital como imagens de domínio público. Graças a essa nova política de acesso, as peças já estão disponíveis online sob uma licença Creative Commons Zero (CC0), que permite a qualquer pessoa baixar, usar e modificar as obras sem restrições e sem precisar atribuí-las ao autor original.

O diretor do museu, Thomas P. Campbell, explica que essa mudança transforma o Museu Metropolitano em “uma das maiores e mais diversificadas coleções de acesso aberto do mundo”, abrangendo 5.000 anos de história da arte de todo o mundo. Seu conteúdo é, como explica o Met, produto de horas de trabalho dedicadas a digitalizar o catálogo do museu na íntegra, 147 anos. Um rigoroso trabalho feito por fotógrafos, técnicos, curadores e até mesmo estagiários que passaram por suas salas.

Nomes como Botticelli, Degas, Hokusai e Rodin são alguns que vão aparecer nesse banco de dados que levará o Met a se juntar à lista de museus com coleções digitais sob licença CC0. É encabeçada pelo Walters Art Museum, da cidade de Baltimore, que em 2012 adotou a mesma política ao liberar cerca de 18.000 imagens. Foi seguido por instituições como o Rijksmuseum de Amsterdã, a Tate Gallery de Londres e, mais recentemente, pelo MoMA de Nova York, com 120.000 imagens.

Loic Tallon, diretor digital do museu, comentou que esta decisão é “um emocionante marco na evolução digital do Met”. Isso é corroborado pelas novas colaborações anunciadas pelo museu na mesma terça-feira. Creative Commons não será o único aliado: também vai contar com a ajuda de outras entidades como a Biblioteca Digital Pública dos Estados Unidos, Artstor, Wikimedia e Pinterest. Juntos, vão trabalhar no projeto do museu para conseguir expandir seu público além dos 30 milhões de usuários que já visitam seu site, abrindo as portas digitais para todos os públicos possíveis.

As imagens agora partilhadas pelo Museu Metropolitano de Nova York (Met) não abrangem todo o espólio do museu – são apenas de obras classificadas como de domínio público.

Todas as imagens disponíveis através da nova política podem ser visualizadas no site do Museu Metropolitano de Nova York (Met). Basta marcar a opção “Public Domain Artworks” em “Mostrar apenas” e iniciar a pesquisa. As imagens abertas estão identificadas pela sigla logo abaixo de sua miniatura.

De acordo com o diretor do museu, Thomas P. Campbell, a ideia faz parte da nova política de acesso livre à arte. “Nos unimos a um número cada vez maior de museus que fornecem acesso gratuito a imagens de domínio público”.

“Ao fazer imagens das nossas obras de domínio público e ao disponibilizar também informação sobre elas, através de Creative Commons Zero, o Museu está adaptando às necessidades das audiências do século 21. O Metropolitan Museum of Art tem agora uma das maiores e mais diversas coleções de museu de acesso aberto do mundo”

Para acessar o acervo, basta clicar neste link:
– as imagens abertas estão identificadas pela sigla OA logo abaixo de sua miniatura.

Imagem: The Musicians - Caravaggio
Fonte: El País | Revista Galileu |  Revista Prosa Verso e Arte

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Garoto venceu um concurso do Google e não tem internet em casa


Vencer algum dos concursos organizados pelo Google não é uma tarefa fácil. É preciso estudar e trabalhar muito em seu projeto. Imagine conseguir esse feito mesmo estudando sozinho e, depois de ser condecorado com a premiação, ver que seu acesso à internet foi cortado? Por mais que pareça um conto fictício, um jovem mostrou que a história é bem real.

Aos 17 anos e natural de Camarões, Nji Collins Gbah tem uma história impressionante para contar. Ao ficar sabendo da competição Google Code-in, ele decidiu testar seus conhecimentos em programação – adquiridos por conta própria durante dois anos de estudos em casa – contra cerca de outros 1.300 jovens entre 13 e 17 anos de 62 países diferentes.

O concurso pedia que os participantes completassem trabalhos específicos de programação. Quando as inscrições foram finalmente encerradas, Nji já havia terminado 20 tarefas propostas pelo Google em cinco categorias diferentes. Somente um desses trabalhos levou cerca de uma semana para ficar pronto.

Até aqui, o garoto trabalhava e estudava com a ajuda da conexão à internet que possuía em sua casa. No entanto, um dia após ter entregado as tarefas, a conexão de Bamenba, a cidade onde mora, foi cortada pelo próprio governo por conta de conflitos das autoridades com ativistas que pedem maior reconhecimento para a região.

Para entender melhor, o município fica ao noroeste de Camarões, região em que a população usa o inglês como língua oficial – algo que não agrada o governo local. Depois da colonização no século 19 pela Alemanha, o país acabou sendo dividido entre França e Grã-Bretanha, que criaram “dois Camarões”. Essas partes depois fundiram-se para dar nascimento à República Federal dos Camarões.

Sem conexão e com a escola fechada por conta dos protestos nas ruas, o jovem recebeu a notícia de que fora um dos 34 vencedores do prêmio do Google. Como premiação, cada jovem passará quatro dias na sede da empresa, no Vale do Silício, nos Estados Unidos.

Antes disso, porém, Nji decidiu mudar-se de cidade para continuar com seus estudos. “Eu queria ter uma conexão para poder continuar estudando e fazer contato com o Google", conta. Ele espera terminar os estudos em Bamenda e depois cursar Ciência da Computação em alguma universidade.

Futuro no Google

A viagem para o Google já está marcada para acontecer em junho deste ano. No que depender de Nji, no entanto, essa não será a única vez que pisará dentro dos escritórios da gigante de buscas. "Se tudo der certo, quero um dia trabalhar lá", afirma.

Para fazer isso, ele usará da mesma estratégia que vem dando certo até agora: estudar. Seu foco é aprender mais sobre deep learning para desenvolver um modelo próprio de compressão de dados utilizando aprendizagem profunda e aprendizado de máquina.

Esquecido pelo governo

Primeiro vencedor deste concurso em todo o continente africano, o rapaz, que completará 18 anos em breve, recebeu muitas ligações de amigos e parentes parabenizando-o pelo feito. O governo de seu país, por sua vez, não entrou em contato com o garoto e nem emitiu qualquer nota sobre o assunto.

A cidade de Bamenda, terra natal de Nji, pode até comemorar o feito de seu promissor estudante de programação. Mas não pode postar fotos da comemoração no Facebook ou em qualquer outra rede social, já que a região continua sem acesso à internet até hoje.

Via BBC
Por RODRIGO LOUREIRO

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Projeto mostra Wikipedia como universo e artigos como estrelas

Para quem já clicou ou costuma clicar em artigos aleatórios no Wikipedia, o site Wikiverse oferece uma nova maneira de descobrir informações sobre diferentes temas. A página mostra os artigos da enciclopédia como "estrelas" num universo em 3D. Clicando em uma delas, é possível ler o artigo e ainda saber como ele se "encontra" com outras linhas desse universo.

O endereço mostra as ligações dos bilhões de artigos de maneira mais visual, exibindo como se encontram temas como ciência, arte e história. Com o Wikiverse, dá para ter uma ideia de quanta informação é armazenada na Wikipedia, mesmo que a maior parte das pessoas não tenha acessado nem 5% delas. 


Fonte: Redação Olhar Digital