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segunda-feira, 10 de março de 2025

Óculos com inteligência artificial


Óculos com inteligência artificial auxilia deficientes visuais no dia a dia

Equipamento permite leitura e identificação de pessoas, objetos e cores para deficientes visuais.
Um óculos com tecnologia de inteligência artificial tem auxiliado deficientes visuais em atividades cotidianas. O equipamento possibilita a leitura e a identificação de pessoas, objetos e cores. A tecnologia é utilizada em cerca de 1,4 mil cidades brasileiras, principalmente em bibliotecas públicas. Em São Paulo, 107 óculos estão distribuídos entre 54 bibliotecas da capital.


segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

O que é Tecnologia Assistiva?

 

Tecnologia Assistiva é o termo usado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.

É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).

Conceito

No Brasil, o extinto Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTARIA N° 142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 propôs o seguinte conceito para a tecnologia assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (ATA VII - Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE) - Secretaria Especial dos Direitos Humanos - Presidência da República).

O conceito Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva, foi criado em 1988 nos EUA como importante elemento jurídico dentro da legislação norte-americana conhecida como Public Law 100-407. Foi renovado em 1998 como Assistive Technology Act de 1998 (P.L. 105-394, S.2432). Compõe, com outras leis, o ADA - American with Disabilities Act, que regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos para compra dos recursos que estes necessitam.

Os Recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os Serviços, são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.

Recursos

Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente.

Serviços

São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos.

Os serviços de Tecnologia assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas, tais como:

Fisioterapia

Terapia ocupacional

Fonoaudiologia

Educação

Psicologia

Enfermagem

Medicina

Engenharia

Arquitetura

Design

Técnicos e profissionais de muitas outras especialidades

Encontramos também terminologias diferentes que aparecem como sinônimos da Tecnologia Assistiva, tais como “Ajudas Técnicas”, “Tecnologia de Apoio“, “Tecnologia Adaptativa” e “Adaptações”.

Objetivos da Tecnologia Assistiva

Proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.

Fonte: https://www.assistiva.com.br/tassistiva.html

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio 2020 (2021) tem show de drones

 

Drones formam o Planeta Terra na abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio (Foto: Reprodução/Tokyo 2020) 2021

A Olimpíada “mais tecnológica de todos os tempos”, segundo os próprios organizadores do evento, não poupou na inovação durante a cerimônia de abertura dos Jogos de Tóquio 2020. (2021) Um dos destaques foi o uso de 1.824 drones no céu acima do Estádio Nacional.

Na primeira aparição, os equipamentos se uniram para representar o símbolo da competição. Depois, foram reposicionados para exibir o planeta Terra.

O show tecnológico impressionou os espectadores, e movimentou as redes sociais.

Com o tema “Unidos pela emoção”, a abertura não teve a presença de público pagante e poucas pessoas puderam acompanhar a cerimônia ao vivo do Estádio Olímpico.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Fone bluetooth permite traduzir conversas em tempo real


Fone Bluetooth permite conversar em 40 idiomas com tradução simultânea.

Por Filipe Garrett, para o TechTudo


O fone de ouvido Bluetooth Timekettle WT2 Edge é um modelo totalmente sem fio que promete traduzir até 40 idiomas em tempo real. O produto tem design que lembra os AirPods, da Apple, e funciona de forma bidirecional, funcionando em conversas em diferentes línguas. Segundo a fabricante, o processo é rápido e tem precisão de 95%.

Contando com até 12 horas de autonomia, o acessório já bateu a meta de financiamento coletivo no Indiegogo e sai a US$ 109, com frete de US$ 10 para o Brasil (R$ 595 e R$ 53,60, respectivamente). As entregas estão previstas para abril.

O grande diferencial do dispositivo é a promessa de tradução ao vivo em duas vias, ou seja, você ouve o que seu interlocutor fala de forma traduzida e o outro também pode ouvi-lo em seu idioma.

Primeiro, o usuário deve baixar o aplicativo disponível para Android e iPhone (iOS). Depois, é necessário determinar os idiomas de entrada e saída, e compartilhar um dos lados com a outra pessoa.

Fonte: https://www.techtudo.com.br/noticias/2021/02/fone-bluetooth-permite-conversar-em-40-idiomas-com-traducao-simultanea.ghtml

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Dispenser automático de comida para pets


Os animaizinhos de estimação sempre estão na mira das startups da CES e desta vez a fabricante italiana Volta trouxe um dispenser com um “algo mais”. O Mookkie usa reconhecimento facial para identificar seu gato ou cachorro, o que pode ser especialmente útil se você tem um mini zoológico na sua casa.

É possível programar o gadget para reconhecer a dieta de cada pet e liberar o rango só se for a hora certa para cada um. Vencedor do Prêmio de Inovação na categoria Smart Home deste ano, o produto deve estar disponível em setembro, a partir de US$ 180 (R$ 667,75).

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Bengala com GPS criada por menina de 15 anos


Veja a criatividade de uma estudante canadense de apenas 15 anos! Riya Karumanchi criou uma bengala inteligente para ajudar a guiar e proteger pessoas com deficiência visual.

O primeiro protótipo da “bengala inteligente”, ou “Smart Cane”, conta com um GPS que orienta o usuário através de pequenas vibrações, por exemplo: uma vibração significa esquerda e duas vibrações, direta.

Além disso, o dispositivo conta com um sensor ultrassônico de proximidade, para alertar sobre possíveis objetos potencialmente perigosos. Outro ponto positivo da bengala é o “serviço de emergência”.

Ela permite ao usuário compartilhar a sua localização, informações pessoais e histórico médico.

De acordo com o Generation Z, Karumanchi pretende ainda instalar uma câmara com inteligência artificial para reconhecer rostos e descrever objetos.

“Acredito que este dispositivo ajudará pessoas que são surdas ou cegas e seus cuidadores também. É importante que eles tenham confiança para viajar sozinhos”, finalizou Karumanchi.

A ideia

A adolescente teve a ideia depois que ela conheceu a avó de uma amiga que tinha visão limitada.

“Percebi como as pessoas com deficiências visuais ou auditivas estavam lutando para se locomoverem sozinhas. Eu vi como isso poderia ser frustrante e, a partir daí, pensei em criar um dispositivo de assistência para melhorar suas vidas”, contou Karumanchi.

Financiamento

Depois de passar o verão desenvolvendo sua empresa na incubadora de empresas da Universidade Ryerson, em Toronto, no Canadá, Karumanchi levantou cerca de US $ 56 mil, cerca de 232 mil reais, num financiamento inicial de vários investidores, incluindo a Microsoft.

Ela também está liderando uma equipe de 11 pessoas trabalhando no projeto, incluindo engenheiros e outros consultores com MBAs.

“Ver Riya fazer isso nessa idade, neste momento, é ótimo e estamos empolgados com isso”, disse Abdullah Snobar, diretor executivo da DMZ.

A ideia também foi recebida com entusiasmo pela CNIB, a organização do Canadá para pessoas com deficiências visuais.

“Acho que isso realmente vai mudar a maneira como as pessoas usam a bengala”, disse Kevin Shaw, gerente de programa de empreendedorismo e inovação da organização.

Lançamento

Shaw disse que há outras empresas desenvolvendo tecnologia inteligente para ajudar deficientes visuais, mas ele disse que o “Smart Cane” é o único que incorpora essas inovações na bengala tradicional.

Riya pretende  construir uma versão “minimamente viável” da bengala a até dezembro, o que ajudará a provar sua viabilidade como um produto real, e não apenas um protótipo.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

A Carteira Inteligente



Por fora, parece uma carteira de couro comum. Mas, por dentro, tem algumas funções inéditas – e bem interessantes.

Ela se chama Volterman e tem três versões: slim, comum e vertical, todas com os mesmos recursos. A carteira funciona como bateria portátil (com capacidade de 2.600 mAh, suficiente para recarregar o seu smartphone) e hotspot Wi-Fi (pois ela tem um chip 4G próprio, que acessa a internet no mundo inteiro). Também tem alarme Bluetooth, que manda um aviso para o seu celular se você esquecer a carteira em algum lugar. Se ela for roubada, você pode acionar um localizador GPS, que mostra onde a Volterman está, e a microcâmera embutida nela – a carteira tira fotos da cara do ladrão e manda para você. Ela pesa de 100 a 150 gramas, dependendo da versão, e vai custar de US$ 110 a US$ 175. O uso do GPS será grátis (a conexão 4G será cobrada, mas o valor ainda não foi divulgado).

Por Bruno Garattoni
Fonte:

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Porta-remédios inteligente avisa a hora e qual medicamento tomar.


Quem precisa tomar medicamentos controlados sabe como é complicado lembrar dos horários de cada um deles. Até que se estabeleça uma rotina, não é raro confundir pílulas ou até mesmo se esquecer delas. Pensando nisso, um grupo de desenvolvedores de Hong Kong criou o Pillgo Smart Pillbox, para ajudar os usuários a se lembrarem dos horários e dos medicamentos que devem ser tomados.

Pillgo é uma caixa de comprimidos inteligente que pode ser utilizada tanto pelos pacientes quanto pelos seus cuidadores. Ele é capaz de integrar os dados biométricos do usuário e dados da medicação para monitorar o estado de saúde. O dispositivo comporta diversas cápsulas e, caso o usuário selecione uma que não deve ser ingerida naquele momento, o Pillgo emite um alerta para informá-lo do erro.

Usando um aplicativo complementar ao qual o Pillgo é conectado via Bluetooth, o sistema é capaz de identificar os medicamentos em tempo real e criar lembretes de quando é preciso tomar determinada medicação. O aplicativo também emite alertas para familiares ou cuidadores, caso o paciente se esqueça de se medicar.

O projeto está em financiamento coletivo e deverá ser enviado para os apoiadores a partir de agosto de 2019. O modelo mais simples custa US$ 42 (cerca de R$ 165).

Por Robinson S. Alves - 09.06.19

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Ford cria casinha de cachorro que bloqueia barulho de fogos de artifício


Empresa aplica tecnologia já usada em carros para ajudar os animais
Por Ariane Alves 

São Paulo – A Ford decidiu testar sua tecnologia de cancelamento de ruídos, presente nos carros da marca, em um ambiente inusitado: as casinhas de cachorro. Com um protótipo revelado nesta última segunda-feira (17), o objetivo da empresa é oferecer um meio de acalmar os animais durante apresentações de fogos de artifício.

Por terem uma audição aprimorada, os cachorros costumam sofrer em momentos de celebração. Os barulhos dos fogos os deixam assustados e ansiosos, podendo até gerar danos físicos nos animais. Assim, um ambiente que reduz o impacto do barulho é uma novidade bem-vinda.

A casinha de cachorro “inteligente” usa tecnologias já adotadas pela empresa em modelos como o utilitário Edge. O protótipo conta com uma porta de vidro automática, controle ativo de barulho, vedação nas paredes e ventilação à prova de som.

Como no Edge, a casinha usa microfones para detectar o barulho e ativar o sistema de neutralização do som, diminuindo ou até mesmo eliminando os ruídos mais altos. Conforme explica a Ford em seu blog, “a casinha com cancelamento de ruído é a primeira de uma série de iniciativas — as intervenções — que aplica o conhecimento automotivo para ajudar a resolver problemas cotidianos”.

Assista o vídeo em: https://youtu.be/3Kc9xzuWP5Q

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Conheça o Chipolo, rastreador Bluetooth para encontrar objetos perdidos



Aparelho tem tamanho de uma moeda e permite usar o celular para encontrar objetos perdidos.

Por Marvin Costa, para o TechTudo

O Chipolo é um rastreador Bluetooth que pode ser usado como chaveiro, colocado em carteiras ou mochilas e até pendurado na coleira de animais. Com auxílio de um aplicativo para smartphone, o aparelho emite um bipe para que a pessoa possa rastrear rapidamente sua localização. A função também pode ser útil para ajudar na rotina de casa, evitando o problema de perder objetos importantes.

O produto foi desenvolvido por uma startup da Eslovênia e está disponível para comprar em cerca de 200 países. No Brasil, o dispositivo é distribuído pela Ocanova e pode ser encontrado por preços a partir de R$ 189.

O funcionamento do Chipolo é relativamente simples. O usuário deve baixar o aplicativo grátis no celular Android ou iPhone (iOS) e prender o produto no objeto que deseja rastrear por meio do sistema. O procedimento é finalizado ao pressionar duas vezes a superfície do aparelho, fazendo com que o celular emita um bipe.

Contando com um pequeno buraco em sua superfície, o dispositivo pode funcionar como um chaveiro ou ficar na coleira de um animal de estimação. Seu tamanho facilita a utilização também em carteiras e bolsas ou até acoplado em controles remotos. É possível encontrar o Chipolo nas cores preto, branco, amarelo ou verde.

Os itens perdidos são localizados com o auxílio de um bipe emitido pelo pequeno rastreador ou pelo mapa exibido na tela do celular. Outra possibilidade é utilizar assistentes de voz como a Alexa ou o Google Assistente para encontrar os objetos. O sistema do app permite ainda compartilhar o rastreador para contar com a ajuda de outras pessoas.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Conheça Lysa, o cão-guia robô que fala com o dono


A autonomia para andar pelas ruas e calçadas de nossas cidades é um desafio para pessoas com deficiências visuais. Pensando em colaborar de forma concreta para melhorar a mobilidade das pessoas cegas, uma startup (negócio inicial na área de tecnologia) capixaba criou um cão-guia robô. A invenção é um protótipo em fase final de desenvolvimento. Um dos detalhes é que o equipamento até fala com seu dono.

Batizado de Lysa, o robô promete ser uma alternativa mais prática e segura em relação aos cães-guias adestrados e bengalas, já que uma das principais dificuldades das pessoas cegas é identificar obstáculos que estejam na altura da cintura para cima, como galhos de árvores, telefones públicos (orelhões), lixeiras suspensas, entre outros empecilhos.

O robô começou a ser produzido em 2011 pela bacharel em ciências da computação, Neide Sellin, quando trabalhava em um projeto de robótica de uma escola municipal da Serra.

“A Lysa surgiu quando eu fiz amizade com pessoas com deficiência visual e comecei a entender as dificuldades que passam. Como sou da área de tecnologia, percebi que ela poderia favorecer. Então, desenvolvi a Lysa com alguns sensores e motores que facilitam a locomoção”, disse Neide.

Com bateria recarregável, o robô Lysa tem funções semelhantes às de um cão-guia convencional. É dotado de dois motores e cinco sensores que avisam à pessoa com deficiência visual, por meio de mensagens de voz gravadas, quando há no percurso buracos, obstáculos e riscos de colisões em altura. A intenção é que chegue ao mercado com cerca de 3,5 quilos.

O objetivo do projeto é captar recursos para desenvolver 10 unidades e disponibilizar de forma gratuita para pessoa com deficiência visual. Para isso a startup abriu uma plataforma de doação colaborativa, em que qualquer pessoa pode contribuir. As doações são feitas pela plataforma Kickante.

“Os protótipos iniciais custam em torno de R$ 10 mil. Se conseguirmos alguma empresa para construir em maior escala, podemos conseguir reduzir para menos de R$ 5 mil a unidade”.


Mais informações em:

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Michelin mostra pneu do futuro biodegradável e impresso em 3D



A Michelin apresentou ontem o "Vision", um novo pneu experimental que não é inflado com ar e que é composto por uma única estrutura que une roda e pneu. A invenção da Michelin é feita de materiais biodegradáveis e consegue absorver os impactos da estrada por meio de sua construção mecânica, sem a necessidade de pressão do ar.

O Engadget, que teve acesso à novidade, explicou que, como não precisa ser inflado, o pneu está imune a problemas como furos, baixa pressão ou estouros. Ele usa um novo tipo de mecanismo para se acoplar aos eixos dos veículos, e pode ser feito com uma variedade de materiais biodegradáveis, como casca de laranja, metal reciclado, palha, papel e até mesmo melaço.

Refazendo os sulcos

Um possível problema dessa estrutura única seria a necessidade de substituir tanto a roda quanto o pneu quando a superfície dela ficasse "careca". Mas a Michelin propôs para isso uma solução envolvendo impressão 3D. Quando a superfície do pneu começasse a ficar lisa, o motorista poderia se dirigir a um mecânico especializado para imprimir em 3D novos sulcos na estrutura. A impressão seria feita com a deposição de mais camadas de materiais sobre a parte da roda que entra em contato com a estrada.

Segundo Terry Gettys, o vice-presidente global de pesquisa e desenvolvimento da empresa, seria possível até mesmo criar estações automáticas especializadas para esse processo. O motorista poderia simplesmente estacionar nelas para "trocar seus pneus" com esse método. Isso levaria, segundo ele, menos tempo do que trocar os quatro pneus.

Pneu pensante

No futuro, ainda seria possível colocar sensores nas estruturas dos pneus. Esses sensores poderiam informar o motorista, em tempo real, sobre o estado da superfície e a distância viajada. Uma frota de caminhões equipados com tal tecnologia, por exemplo, poderia enviar essas informações automaticamente para uma central que gerenciaria os tempos de troca de pneu de cada veículo.

Mas ainda deve levar bastante tempo para que a novidade chegue às estradas. A expectativa, de acordo com Gettys, é de cerca de dez anos. A ideia é que os conceitos apresentados com o "Vision", tais como a estrutura única, a superfície que pode ser impressa em 3D e os materiais biodegradáveis, sejam incorporadas ao longo do tempo aos produtos que a empresa já tem.

Por: Gustavo Sumares 
Imagem: Foto: reprodução Engadget

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Impressora 3D imprime calçados com apenas fotos do pé do usuário


As impressoras 3D prometem facilitar a produção de itens personalizados. Esse é o caso da startup Wiivv que utiliza uma impressora 3D para moldar palmilhas e calçados de acordo com o formato do pé do usuário. 

Através de um aplicativo, o cliente pode medir os próprios pés apenas tirando algumas fotos deles. O sistema, então, usa os dados para criar um modelo do pé e imprime uma palmilha adaptada.

A empresa já oferece esse serviço há mais de um ano, mas agora lançou uma campanha no Kickstarte para poderem imprimir os calçados inteiros.

A ideia é a mesma, mas ao invés de apenas encomendar a palmilha, o cliente também terá a possibilidade de encomendar o sapato completo.

Por Juliana Américo

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Lixeira transforma em 24 h resíduos de cozinha em adubo



Geração excessiva de lixo é um dos grandes problemas dos dias atuais e se, para plásticos, papéis e metais a opção mais sustentável é a reciclagem, quando o assunto é o lixo orgânico a melhor forma de descarte nem sempre é muito clara. E é para esse segundo caso que pesquisadores do WLab - incubadora de inovação da Whirlpool - criam o Zera Food Recycle, uma composteira elétrica e portátil, capaz de processar os restos de comida, transformando-os em adubo orgânico em apenas 24 horas.

Segundo os fabricantes uma família americana média descarta em lixões cerca de 181 Kg de resíduos orgânicos por ano - o que corresponde a 20% das emissões de metano do país. Já com a nova invenção é possível reutilizar cascas de banana, cascas de pão e todo outro tipo de sobra em um adubo ótimo para cultivar plantas e hortas caseiras.

A composteira elétrica foi desenhada para caber em uma cozinha residencial e funciona de forma parecida a um triturador. Em um primeiro momento sempre que os resíduos são descartados eles são triturados para um melhor aproveitamento do espaço. Uma vez que a lixeira, estiver cheia é preciso inserir um pacote de aditivos fornecido pela Zera e em seguida apertar um botão para iniciar o processo. Em um dia você terá o adubo orgânico pronto em um recipiente na base do equipamento.

Para completar, como quase toda novidade que é lançada ao mercado a Zera Food Recicle é conectada à rede wi-fi, o que permite que você programe seu funcionamento a distância e também monitore o processo através de um aplicativo.



Transformando lixo em algo de valor a empresa afirma que sua invenção é capaz de reduzir o descarte de resíduos orgânicos de uma família em até 200 quilos por ano. O apelo parece ter impressionando e rendeu três prêmios na CES 2017 - a maior feira de inovação do mundo

Para adquirir o lançamento ainda é preciso se cadastrar na lista de pré-venda e desembolsar algum dinheiro. O preço do "kit completo", que inclui um mês de aditivos grátis, sai por US$999.


sábado, 29 de outubro de 2016

Garota de 13 anos cria dispositivo que gera energia renovável por R$ 16


Maanasa Mendu é uma jovem cientista de 13 anos que inventou um dispositivo capaz de gerar energia renovável a um custo baixo - cerca de R$16. "O dispositivo captura a energia que está constantemente disponível ao nosso redor para criar energia limpa", conta Mendu.

A garota conta que a ideia do dispositivo surgiu em uma viagem com família à Índia. "Todos os anos, a minha família, que é indiana, tem que conviver com apagões recorrentes. Para mim, isso significa não ter acesso temporariamente ao ar-condicionado ou à eletricidade. Mas, para mais de um quinto da população mundial, os apagões são uma realidade permanente", afirma. "O que realmente me motivou foi criar um dispositivo que poderia impactar o mundo.

O aparelho, chamado "Harvest", usa uma espécie de folha solar para obter energia de chuvas, ventos e do sol. Há ainda um material piezoelétrico acoplado, capaz de gerar eletricidade a partir de uma força mecânica.

Com o projeto, Mendu ganhou um prêmio de US$ 25 mil em um concurso para jovens talentos. Para as próximas etapas, o objetivo é desenvolver um protótipo que possa ser comercializado.

REDAÇÃO OLHAR DIGITAL
Via BBC

sábado, 18 de junho de 2016

Italianos criam telha que já vem com placas solares


As empresas italianas Area Industrie Ceramiche e REM desenvolveram a Tegola Solare, uma telha cerâmica com células fotoelétricas integradas. É uma alternativa sustentável que não atrapalha a estética original das telhas, como acontece muitas vezes com os painéis fotoelétricos tradicionais, que são grandes e pesados.

Cada telha tem quatro células que transformam a luz solar em energia elétrica, e a fiação fica logo embaixo do telhado. A invenção pode gerar cerca de 3 kW de energia em uma área instalada de 40 m², o que já seria capaz de suprir as necessidades energéticas da residência.

As telhas fotoelétricas são mais caras do que as placas convencionais, mas sua instalação é feita como a de qualquer outro telhado.

Fonte: Gazeta do Povo

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Zenbo, o robô doméstico da Asus


A Asus revelou nesta segunda-feira (30) durante a Computex, feira de tecnologia que acontece em Taiwan, um pequeno robô doméstico com o preço inicial de US$ 599.

Batizado de Zenbo, a Asus o descreveu como um assistente pessoal que pode auxiliar familiares idosos ou ler histórias para crianças. 

O robô conta com 60 cm de altura e se movimenta através de rodas, possui uma tela que revela seu rosto animado ou pode ser usada para outras coisas como fazer videoconferências e ver filmes. 

Jonney Shih, presidente da Asus, demonstrou o Zenbo durante conferência para a imprensa dando a ele comandos de voz e fazendo perguntas. 

“Hey Zenbo, é verdade que você consegue tirar fotos?”, perguntou o executivo. 

“Sim, eu consigo tirar fotos”, replicou o robô. 

Então, Shih pediu para Zenbo tirar uma foto sua com o público. Ele se posicionou no palco e rolou para tirar sua imagem. Foi uma demonstração impressionante, já que o robô aparentemente não estava sendo controlado remotamente a partir dos bastidores. 

A companhia não deu informações de quando o Zenbo chegará oficialmente ao mercado e um representante informou que a Asus não conta com uma data de lançamento ainda e, primeiramente, quer que desenvolvedores se cadastrem para um kit de software que permitirá que eles desenvolvam aplicações para o robô.

No entanto, o Zenbo já parece estar pronto para fazer muitas coisas.

Grande parte da demonstração do robô o defendeu com o objetivo de cuidar de idosos, algo que pode ser especialmente popular em países próximos como o Japão, que tem tido dificuldades com uma população em envelhecimento. O Zenbo “ajuda a suprir a lacuna digital que existe entre as gerações” ao permitir que idosos façam vídeo conferências e usem redes sociais com comandos de voz simples, disse a Asus. Ele também consegue se conectar com uma pulseira inteligente e alertar familiares por meio de um aplicativo de smartphone caso o idoso sofra uma queda, por exemplo.

Não é algo que nenhum robô já não tenha feito antes, mas impressiona o fato de que a Asus ofertará o acessório com tais recursos pelo preço de um PC.

O robô ainda conseguirá reduzir a iluminação, desligar a TV e controlar outros recursos para a casa, segundo Shih, apesar de ele não ter dito quais padrões de tecnologia ele suportará ou como o robô fará isso. 

Na verdade, a Asus não forneceu quase nenhum detalhe técnico do robô. Depois da demonstração, Shih recebeu um executivo da Intel, o que sugere que a Intel tenha algum envolvimento no desenvolvimento do Zenbo.

Você pode ver o Zenbo em ação em http://zenbo.asus.com/

Por James Niccolai, IDG News Service


sábado, 14 de maio de 2016

Google quer mudar a forma como tiram sangue de nós - e sem agulha!



Quando se fala que as empresas de tecnologia estão cada vez mais engajadas na área médica, não é por algo desse tipo que as pessoas geralmente esperam. Em uma nova patente registrada junto às autoridades competentes nos Estados Unidos, o Google apresenta um dispositivo que seria capaz de extrair o sangue de pacientes sem a utilização de agulhas e que utilizaria tecnologias já existentes para realizar exames à distância. A partir de um equipamento semelhante a um smartwatch, ou apenas um dispositivo encaixado na ponta dos dedos, a ideia é que a obtenção da amostra aconteça de forma rápida e pouco incômoda. Em vez de agulha, o sistema utiliza um cilindro com gás sob pressão, com uma micropartícula que perfura a pele. Ao detectar a liberação do sangue, tudo isso é sugado de volta para dentro do aparelho para análise.  



Tudo parece depender, claro, do foco de cada um dos dispositivos. Enquanto a peça individual poderia estar presente em clínicas ou hospitais, o dispositivo vestível estaria constantemente no pulso de pacientes realizando testes periódicos. Em ambos os casos, os resultados seriam enviados pela internet para médicos, que, como já foi demonstrado inúmeras vezes, poderiam ter acesso mais rápido e remoto a prontuários e diagnósticos.

Uma das possibilidades citadas pela patente é a utilização da tecnologia em exames de diabetes, com a análise dos níveis de glicose acontecendo rapidamente e em tempo real. Isso representaria, inclusive, uma continuidade de projetos já em andamento pelo Google, que como parte de sua divisão de “Ciências da Vida” também trabalha em lentes de contato capazes de detectar os níveis de açúcar e um curativo conectado com esse tipo de capacidade. Como toda patente, trata-se apenas de uma tecnologia em desenvolvimento, e, no caso dessa, ainda nem foi efetivamente concedida ao Google. O registro de invenções desse tipo nem sempre resulta no lançamento de produtos, mas é bastante possível que o aparelho acabe chegando ao mercado, mesmo que não exatamente da maneira descrita no documento. 

Fonte: US Patent and Trademark Office

Matéria completa:

terça-feira, 15 de março de 2016

Câmera da Polaroid imprime fotos instantâneas sem uso de tinta

As fotos digitais facilitaram a captura de momentos únicos, mas sempre trazem aquela preocupação de perda de dados e, consequentemente, da lembrança. A impressão instantânea de fotos volta como solução, principalmente com a nova câmera da Polaroid, que consegue materializar a imagem em segundos - e sem precisar de tinta.

A Snap, apresentada durante a IFA 2015 - uma grande feira de inovação em Berlim - usa uma tecnologia desenvolvida pela marca chamada ZINK. A técnica envolve um papel especial que carrega cristais nas cores amarela, magenta e cyan. Os sensores os ativam e criar uma camada de polímeros, que formam as imagens em 5 centímetros por 8 centímetros.


A Polaroid já havia apresentado a tecnologia no começo de 2015 com uma impressora de bolso que usava um aplicativo sincronizado com smartphones. A câmera, entretanto, funciona também como uma máquina digital: ela captura imagens em 10 megapixels e possui memória interna de 32 GB, expansíveis com cartão SD. 

Nos Estados Unidos, o gadget chega ao mercado no final do ano em quatro cores - branco, preto, vermelho e azul - custando US$ 99. O pacote com 50 papéis de impressão ZINK já está disponível para compra na Amazon por US$ 24,99.


POR REDAÇÃO GQ

domingo, 20 de dezembro de 2015

Cientistas criam luva robótica que ajuda cegos a 'enxergar' com as mãos


É comum que pessoas com algum tipo de deficiência visual utilizem as mãos para sentir e imaginar formatos, texturas e sensações de objetos que não podem enxergar. Um projeto de duas universidades americanas quer potencializar essa habilidade.

Cientistas da Universidade de Arkansas e da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos, desenvolvem uma espécie de "luva robótica", coberta por câmeras, sensores de temperatura e pequenos microfones, que poderá fazer com que pessoas cegas possam compreender melhor os mais diversos objetos.

 Os sensores visuais podem notificar o usuário da localização e formato de um objeto, e os sensores de proximidade entram em ação quando a mão se aproxima. Assim, a pessoa consegue entender melhor o que ela vai pegar antes mesmo de enconstar no objeto, permitindo que mesmo aqueles com problemas de visão possam ter a independência de pegar coisas e manipulá-las. 

Trata-se de um dispositivo que será capaz de assumir a forma da mão do usuário, deixando livres algumas áreas importantes para o funcionamento das câmeras e sensores. "Será mais simples do que uma luva, e menos obstrutiva", disse Yantao Shen, chefe do desenvolvimento do projeto.

Segundo ele, a invenção ajudará não apenas deficientes visuais, mas também promoverá o avanço de tecnologias vestíveis e a autonomia de robôs. Ainda não há data para que o dispositivo seja testado ou levado ao público.

Por Redação Olhar Digital 
Foto: Divulgação