sábado, 30 de dezembro de 2017

Feliz 2018!


Hoje completamos 8 anos no ar e agradecemos as mais de 55.000 visualizações nos mais diversos países como Rússia, EUA, Portugal, França, Alemanha, Ucrânia, Polônia, Holanda, Turquia, entre outros.
Desejamos que a tecnologia possa ser usada em prol de um mundo melhor, aproximando as pessoas e reduzindo o preconceito e a intolerância. Que os usuários das redes sociais tenham discernimento para saber o que compartilhar evitando as fake news e o ódio exacerbado que elas produzem. 
Enfim, que o ano novo traga boas novas.
Feliz 2018!

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Museu COOPER HEWITT Dá acesso a 3.000 anos de história do design




O Museu Cooper Hewitt localizado em Nova York, também conhecido como Smithsonian Design Museum, digitalizou grande parte do seu acervo e dá acesso a uma diversidade de arquivos que compõem 3.000 anos de história do design.
Estudantes, profissionais ou até entusiastas do design podem conferir aproximadamente 200.000 itens, 92% da coleção particular do museu, que estão agora disponíveis online.

Entre o acervo estão papéis de parede, desenhos arquitetônicos dos séculos 20 e 21, amostras do design gráfico cubano e japonês, cartazes da Guerra Civil Espanhola e utensílios tecnológicos.
Também há objetos brasileiros.

Acesse a coleção em: https://collection.cooperhewitt.org/

Fonte:


segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Conheça Lysa, o cão-guia robô que fala com o dono


A autonomia para andar pelas ruas e calçadas de nossas cidades é um desafio para pessoas com deficiências visuais. Pensando em colaborar de forma concreta para melhorar a mobilidade das pessoas cegas, uma startup (negócio inicial na área de tecnologia) capixaba criou um cão-guia robô. A invenção é um protótipo em fase final de desenvolvimento. Um dos detalhes é que o equipamento até fala com seu dono.

Batizado de Lysa, o robô promete ser uma alternativa mais prática e segura em relação aos cães-guias adestrados e bengalas, já que uma das principais dificuldades das pessoas cegas é identificar obstáculos que estejam na altura da cintura para cima, como galhos de árvores, telefones públicos (orelhões), lixeiras suspensas, entre outros empecilhos.

O robô começou a ser produzido em 2011 pela bacharel em ciências da computação, Neide Sellin, quando trabalhava em um projeto de robótica de uma escola municipal da Serra.

“A Lysa surgiu quando eu fiz amizade com pessoas com deficiência visual e comecei a entender as dificuldades que passam. Como sou da área de tecnologia, percebi que ela poderia favorecer. Então, desenvolvi a Lysa com alguns sensores e motores que facilitam a locomoção”, disse Neide.

Com bateria recarregável, o robô Lysa tem funções semelhantes às de um cão-guia convencional. É dotado de dois motores e cinco sensores que avisam à pessoa com deficiência visual, por meio de mensagens de voz gravadas, quando há no percurso buracos, obstáculos e riscos de colisões em altura. A intenção é que chegue ao mercado com cerca de 3,5 quilos.

O objetivo do projeto é captar recursos para desenvolver 10 unidades e disponibilizar de forma gratuita para pessoa com deficiência visual. Para isso a startup abriu uma plataforma de doação colaborativa, em que qualquer pessoa pode contribuir. As doações são feitas pela plataforma Kickante.

“Os protótipos iniciais custam em torno de R$ 10 mil. Se conseguirmos alguma empresa para construir em maior escala, podemos conseguir reduzir para menos de R$ 5 mil a unidade”.


Mais informações em:

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Michelin mostra pneu do futuro biodegradável e impresso em 3D



A Michelin apresentou ontem o "Vision", um novo pneu experimental que não é inflado com ar e que é composto por uma única estrutura que une roda e pneu. A invenção da Michelin é feita de materiais biodegradáveis e consegue absorver os impactos da estrada por meio de sua construção mecânica, sem a necessidade de pressão do ar.

O Engadget, que teve acesso à novidade, explicou que, como não precisa ser inflado, o pneu está imune a problemas como furos, baixa pressão ou estouros. Ele usa um novo tipo de mecanismo para se acoplar aos eixos dos veículos, e pode ser feito com uma variedade de materiais biodegradáveis, como casca de laranja, metal reciclado, palha, papel e até mesmo melaço.

Refazendo os sulcos

Um possível problema dessa estrutura única seria a necessidade de substituir tanto a roda quanto o pneu quando a superfície dela ficasse "careca". Mas a Michelin propôs para isso uma solução envolvendo impressão 3D. Quando a superfície do pneu começasse a ficar lisa, o motorista poderia se dirigir a um mecânico especializado para imprimir em 3D novos sulcos na estrutura. A impressão seria feita com a deposição de mais camadas de materiais sobre a parte da roda que entra em contato com a estrada.

Segundo Terry Gettys, o vice-presidente global de pesquisa e desenvolvimento da empresa, seria possível até mesmo criar estações automáticas especializadas para esse processo. O motorista poderia simplesmente estacionar nelas para "trocar seus pneus" com esse método. Isso levaria, segundo ele, menos tempo do que trocar os quatro pneus.

Pneu pensante

No futuro, ainda seria possível colocar sensores nas estruturas dos pneus. Esses sensores poderiam informar o motorista, em tempo real, sobre o estado da superfície e a distância viajada. Uma frota de caminhões equipados com tal tecnologia, por exemplo, poderia enviar essas informações automaticamente para uma central que gerenciaria os tempos de troca de pneu de cada veículo.

Mas ainda deve levar bastante tempo para que a novidade chegue às estradas. A expectativa, de acordo com Gettys, é de cerca de dez anos. A ideia é que os conceitos apresentados com o "Vision", tais como a estrutura única, a superfície que pode ser impressa em 3D e os materiais biodegradáveis, sejam incorporadas ao longo do tempo aos produtos que a empresa já tem.

Por: Gustavo Sumares 
Imagem: Foto: reprodução Engadget

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Inclusão digital é sinônimo de qualidade de vida para idosos


Aos 92 anos, a dona Djanira se inscreveu em um cursinho para ter seu primeiro contato com um computador. Vontade não falta, mas para a maioria do pessoal da terceira idade, esse mundo digital ainda é, sim, um monstrinho de sete cabeças...

O mais legal dessa realidade é que o interesse dos vovôs e, principalmente, das vovós pela internet e por outras tecnologias está crescendo em ritmo bastante acelerado; sim, aqui no Brasil! Nos últimos oito anos, o número de idosos conectados aumentou quase 1000% - isso mesmo, mil por cento! É o que mostra a última pesquisa do Instituto Locomotiva sobre o assunto. Hoje, segundo o levantamento, já são mais de cinco milhões de idosos brasileiros na internet.

Outra pesquisa recente, esta realizada pelo Ericsson Consumer Lab, mostra que a penetração do smartphone entre os idosos brasileiros já é de 40%. Especialistas na terceira idade e os próprios idosos concordam que essa inclusão digital tem um reflexo direto na melhora da qualidade de vida e até na saúde do idoso.

Junto com o smartphone, Facebook e Whatsapp são unanimidades entre todas essas simpáticas senhoras. Estão todas inscritas em um curso para aprender novos macetes no celular... do mais básico até funções um pouco mais específicas.

A dona Cida está entre as mais “viciadinhas” que a gente encontrou. Super atualizada, ela já anda com seu iPhone 7 para cima e para baixo. Posta fotos nos Instagram, publica, curte e compartilha no Facebook e não se surpreende com o número de mensagens que recebe via Whatsapp – provavelmente muito mais do que a maioria de nós...

A Cida não desgruda do celular... durante nossa conversa, as notificações estavam lá, bombardeando o smartphone dela.

Agora a senhora mais conectada de todos os grupos que a gente visitou é, sem dúvida, a Mari...

Inclusão social, qualidade de vida, maior contato com a família, ver filhos e netos mais frequentemente...a digitalização da terceira idade é só vantagens. Isso, sem contar a diversão...

Fonte: Olhar Digital

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Impressora 3D imprime calçados com apenas fotos do pé do usuário


As impressoras 3D prometem facilitar a produção de itens personalizados. Esse é o caso da startup Wiivv que utiliza uma impressora 3D para moldar palmilhas e calçados de acordo com o formato do pé do usuário. 

Através de um aplicativo, o cliente pode medir os próprios pés apenas tirando algumas fotos deles. O sistema, então, usa os dados para criar um modelo do pé e imprime uma palmilha adaptada.

A empresa já oferece esse serviço há mais de um ano, mas agora lançou uma campanha no Kickstarte para poderem imprimir os calçados inteiros.

A ideia é a mesma, mas ao invés de apenas encomendar a palmilha, o cliente também terá a possibilidade de encomendar o sapato completo.

Por Juliana Américo

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Garoto venceu um concurso do Google e não tem internet em casa


Vencer algum dos concursos organizados pelo Google não é uma tarefa fácil. É preciso estudar e trabalhar muito em seu projeto. Imagine conseguir esse feito mesmo estudando sozinho e, depois de ser condecorado com a premiação, ver que seu acesso à internet foi cortado? Por mais que pareça um conto fictício, um jovem mostrou que a história é bem real.

Aos 17 anos e natural de Camarões, Nji Collins Gbah tem uma história impressionante para contar. Ao ficar sabendo da competição Google Code-in, ele decidiu testar seus conhecimentos em programação – adquiridos por conta própria durante dois anos de estudos em casa – contra cerca de outros 1.300 jovens entre 13 e 17 anos de 62 países diferentes.

O concurso pedia que os participantes completassem trabalhos específicos de programação. Quando as inscrições foram finalmente encerradas, Nji já havia terminado 20 tarefas propostas pelo Google em cinco categorias diferentes. Somente um desses trabalhos levou cerca de uma semana para ficar pronto.

Até aqui, o garoto trabalhava e estudava com a ajuda da conexão à internet que possuía em sua casa. No entanto, um dia após ter entregado as tarefas, a conexão de Bamenba, a cidade onde mora, foi cortada pelo próprio governo por conta de conflitos das autoridades com ativistas que pedem maior reconhecimento para a região.

Para entender melhor, o município fica ao noroeste de Camarões, região em que a população usa o inglês como língua oficial – algo que não agrada o governo local. Depois da colonização no século 19 pela Alemanha, o país acabou sendo dividido entre França e Grã-Bretanha, que criaram “dois Camarões”. Essas partes depois fundiram-se para dar nascimento à República Federal dos Camarões.

Sem conexão e com a escola fechada por conta dos protestos nas ruas, o jovem recebeu a notícia de que fora um dos 34 vencedores do prêmio do Google. Como premiação, cada jovem passará quatro dias na sede da empresa, no Vale do Silício, nos Estados Unidos.

Antes disso, porém, Nji decidiu mudar-se de cidade para continuar com seus estudos. “Eu queria ter uma conexão para poder continuar estudando e fazer contato com o Google", conta. Ele espera terminar os estudos em Bamenda e depois cursar Ciência da Computação em alguma universidade.

Futuro no Google

A viagem para o Google já está marcada para acontecer em junho deste ano. No que depender de Nji, no entanto, essa não será a única vez que pisará dentro dos escritórios da gigante de buscas. "Se tudo der certo, quero um dia trabalhar lá", afirma.

Para fazer isso, ele usará da mesma estratégia que vem dando certo até agora: estudar. Seu foco é aprender mais sobre deep learning para desenvolver um modelo próprio de compressão de dados utilizando aprendizagem profunda e aprendizado de máquina.

Esquecido pelo governo

Primeiro vencedor deste concurso em todo o continente africano, o rapaz, que completará 18 anos em breve, recebeu muitas ligações de amigos e parentes parabenizando-o pelo feito. O governo de seu país, por sua vez, não entrou em contato com o garoto e nem emitiu qualquer nota sobre o assunto.

A cidade de Bamenda, terra natal de Nji, pode até comemorar o feito de seu promissor estudante de programação. Mas não pode postar fotos da comemoração no Facebook ou em qualquer outra rede social, já que a região continua sem acesso à internet até hoje.

Via BBC
Por RODRIGO LOUREIRO

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Lixeira transforma em 24 h resíduos de cozinha em adubo



Geração excessiva de lixo é um dos grandes problemas dos dias atuais e se, para plásticos, papéis e metais a opção mais sustentável é a reciclagem, quando o assunto é o lixo orgânico a melhor forma de descarte nem sempre é muito clara. E é para esse segundo caso que pesquisadores do WLab - incubadora de inovação da Whirlpool - criam o Zera Food Recycle, uma composteira elétrica e portátil, capaz de processar os restos de comida, transformando-os em adubo orgânico em apenas 24 horas.

Segundo os fabricantes uma família americana média descarta em lixões cerca de 181 Kg de resíduos orgânicos por ano - o que corresponde a 20% das emissões de metano do país. Já com a nova invenção é possível reutilizar cascas de banana, cascas de pão e todo outro tipo de sobra em um adubo ótimo para cultivar plantas e hortas caseiras.

A composteira elétrica foi desenhada para caber em uma cozinha residencial e funciona de forma parecida a um triturador. Em um primeiro momento sempre que os resíduos são descartados eles são triturados para um melhor aproveitamento do espaço. Uma vez que a lixeira, estiver cheia é preciso inserir um pacote de aditivos fornecido pela Zera e em seguida apertar um botão para iniciar o processo. Em um dia você terá o adubo orgânico pronto em um recipiente na base do equipamento.

Para completar, como quase toda novidade que é lançada ao mercado a Zera Food Recicle é conectada à rede wi-fi, o que permite que você programe seu funcionamento a distância e também monitore o processo através de um aplicativo.



Transformando lixo em algo de valor a empresa afirma que sua invenção é capaz de reduzir o descarte de resíduos orgânicos de uma família em até 200 quilos por ano. O apelo parece ter impressionando e rendeu três prêmios na CES 2017 - a maior feira de inovação do mundo

Para adquirir o lançamento ainda é preciso se cadastrar na lista de pré-venda e desembolsar algum dinheiro. O preço do "kit completo", que inclui um mês de aditivos grátis, sai por US$999.