quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Em 25 anos, 100 mil pessoas viverão em cidades flutuantes



Por volta de 2037, 100 mil pessoas estarão vivendo sobre os oceanos. A previsão é do Instituto Seasteading. Com sede na cidade californiana de São Francisco, o centro propõe a construção de estruturas sobre o mar, onde as pessoas possam morar e trabalhar de forma sustentável e estimula a construção de diversos modelos de cidades flutuantes.

Entre os diferenciais dos projetos apoiados pelo instituto, destacam-se o uso de navios como colônias flutuantes e o planejamento de estruturas altamente funcionais. Uma das propostas do Seasteading é o Projeto Oasis, que incentiva iniciativas relacionadas com aquacultura e educação ambiental. Ainda em fase experimental, são apoiados projetos em diversas partes do mundo, como fazendas marítimas na costa da Califórnia e na Costa Rica. 

Com parcerias de instituições de ensino e profissionais da área marítima, o instituto está expandindo sua pesquisa na área de engenharia durante o ano de 2012. Dessa forma, a entidade pretende investigar os custos do uso de energias renováveis, como eólica e solar, para as comunidades flutuantes, e tornar cada vez mais possível a construção de cidades sobre o mar. Uma das principais preocupações do Seasteading é em relação às formas mais sustentáveis de tecnologias e soluções energéticas a serem usadas nas cidades flutuantes. 

Desenvolvido pelo diretor de engenharia do Seasteading, George L. Petrie, um dos estudos apoiados pelo Seasteading é sobre planejamento das estruturas utilizadas nas comunidades sobre o mar até 2017. De olho em um prazo um pouco maior, o projeto discute formas de energia sustentável, como solar e termal, além do custo e mantenimento das estruturas utilizadas nas futuras cidades flutuantes. 

Instituto premiará a primeira cidade flutuante
Criado para premiar a construção da primeira comunidade autônoma em uma cidade flutuante, o Poseidon Award só será entregue para os criadores de uma comunidade sobre o mar com mais de 50 habitantes em tempo integral, que seja autossuficiente, ofereça residências no mercado aberto e tenha autonomia política real. De acordo com o site do instituto, a meta é apresentar o Poseidon Award em 2015.

Imagem: Wendy Sitler-Roddier/Divulgação

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Dilma diz que governo quer garantir qualidade da internet no país


Por Agência Brasil
 • Segunda-feira, 10 de setembro de 2012 - 08h32


Brasília – A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (10) que o governo pretende garantir a qualidade da internet banda larga no país. Ao comentar medidas anunciadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre o assunto, a presidenta destacou que o país registra atualmente 78 milhões de conexões banda larga, sendo 59 milhões de internet portátil.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma lembrou que um decreto publicado em outubro do ano passado determinava que a Anatel definisse critérios para avaliar e monitorar os serviços de internet prestados no Brasil.

“Muitos consumidores estavam reclamando da velocidade e da estabilidade das conexões. Reclamavam que pagavam e não recebiam pelo serviço pago. Em muitos casos, os consumidores recebiam apenas 10% da velocidade da internet que eles tinham contratado com as empresas prestadoras desse serviço”, ressaltou.

Durante o programa, a presidenta reforçou que, a partir de outubro, as operadoras com mais de 50 mil usuários deverão entregar, em média, por mês, uma velocidade mínima de conexão de 60% da anunciada.

“Estamos trabalhando para ampliar cada vez mais o acesso das famílias a uma boa conexão de internet”, disse a presidenta. “Fiscalizar significa garantir ao consumidor a necessária proteção contra serviços de má qualidade, garantir o rigoroso cumprimento do que foi por ele contratado e pago. Só assim o consumidor terá os seus direitos respeitados.”

Pouco mais de uma semana do início do cadastramento de usuários para testar a qualidade da banda larga fixa no país, aproximadamente 32 mil pessoas se inscreveram para participar da medição, que será feita por uma entidade aferidora selecionada pela Anatel.

Os dados coletados serão divulgados mensalmente pela Anatel e servirão para que o órgão avalie se as empresas estão cumprindo as metas de qualidade estabelecidas.

No caso de descumprimento, a agência poderá estabelecer prazos para que o problema seja resolvido, aplicar multas ou até determinar a proibição de vendas.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/mercado/dilma-diz-que-governo-quer-garantir-qualidade-da-internet-no-pais-10092012-0.shl?utm_source=redesabril_info&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_info&utm_content=info&



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

'Diálogo' entre aparelhos marca feira de tecnologia na Alemanha


BRUNO ROMANI
ENVIADO ESPECIAL A BERLIM



Livres dos cabos e conectados à rede, TVs, celulares, tablets, câmeras e até eletrodomésticos enviam informações e emprestam funções uns dos outros. Na IFA, uma das maiores feiras de eletrônicos da Europa, que termina na quarta, os aparelhos estão batendo papo entre si.

A primeira grande a falar sobre o assunto no evento foi a Panasonic. O executivo-chefe da empresa na Europa, Laurent Abadie, falou como uma casa toda conectada é como a empresa imagina o futuro.

Ele exibiu um vídeo em que pessoas controlavam eletrodomésticos, como geladeira e ar condicionado, por meio de apps em smartphones. À distância, era possível ajustar o consumo de energia e a temperatura de cada um deles. Até um forno micro-ondas poderia ser ativado pela rede.

De concreto, a Panasonic demonstrou como a câmera recém-lançada Lumix SZ25 interage com tablets e smartphones. Com o app Lumix Link, dá para controlar o visor da câmera e funções como zoom e disparador de fotos. Bastam estar na mesma rede Wi-Fi.

Algo parecido foi visto em uma das estrelas da IFA, a Galaxy Camera, a compacta que roda Android 4.1, apresentada pela Samsung. Por meio de smartphones também com Android, o usuário toma as rédeas do visor da câmera.


Ela também disponibiliza as fotos instantaneamente para outros dispositivos da família Galaxy que estejam on-line, como o S3, e se conecta a redes 3G e 4G.

"Acredito que dispositivos ficarão cada vez mais conectados, enquanto o conteúdo se muda para a nuvem", diz Albert Mombarg, diretor sênior de Smart TV da Philips-TP Vision. "Para que tudo isso funcione, a comunicação entre dispositivos precisa acontecer sem engasgos, e a qualidade da conexão também se torna importante."

Outra categoria que está se comunicando com smartphones e tablets é a de TVs. A Philips mostrou como o MyRemoteApp, compatível com iOS, permite que seus aparelhos inteligentes transmitam conteúdo para dispositivos móveis na mesma rede Wi-Fi.

Dessa forma, a transmissão segue um caminho inverso ao mais comum tentado até agora por fabricantes - o envio de conteúdo móvel para telas maiores.

A WT50, da Panasonic, é capaz de armazenar fotos e avisar donos de iPhone e aparelhos Android sobre elas. É possível "puxar" a imagem para o aparelho móvel e fazer o inverso, "empurrando-a" do smartphone para o televisor.

Outra estrela do evento, o tablet Xperia S, da Sony, também parece ter nascido para falar com TVs. O aplicativo de controle remoto, presente desde a versão anterior, permite ao usuário comandar até seis eletrônicos por meio de um sensor infravermelho.

A prancheta também ganhou o app Watch Now, que se conecta à TV para oferecer um guia de programação.
Não há informações sobre a disponibilidade no Brasil.