A American Airlines, em 1962, usava computadores da IBM para fazer check in.
Quando o assunto é tecnologia, as primeiras empresas que vêm à cabeça talvez sejam Google, Facebook, Twitter e Apple. Todas essas companhias, no entanto, ainda são muito novas diante da IBM. A empresa, que começou fazendo máquinas para tabulação automática de dados, completa 100 anos em junho e é atualmente a segunda mais valiosa na área de tecnologia (atrás da Apple e à frente da Microsoft).
Com foco em três dimensões – pioneirismo na ciência, construção e reinvenção da corporação moderna e soluções tecnológicas que fazem o mundo funcionar melhor -, a IBM comemora os 100 anos de existência no dia 15 de junho. Fundada em 1911, sob o nome Computing Tabulating Recording – CTR (resultado da união entre a International Time Recording, de registradores mecânicos de tempo, e a Computing Scale, de instrumentos de aferição de peso), apenas em 1924 a empresa passaria a usar a marca International Business Machines. Ou, como é amplamente conhecida – e valorizada, apenas IBM. A sigla é a segunda marca mais valiosa do mundo e perde em valor apenas para a Coca-Cola. Segundo a Interbrands, foi avaliada em US$ 64,7 bilhões no ano passado.
Neste século de existência, a IBM passou de fabricante de balanças e cortadores de frios a indústria de tabulação de dados, calculadoras mecânicas, máquinas de escrever, computadores e nanotecnologia, numa evolução de hardware, software e serviços que envolvem a tecnologia da informação. Atualmente, a IBM atua em quatro segmentos: hardware, software, serviços de tecnologia e consultoria. “A parte de serviços é responsável pela maior parte da receita mundial”, diz o diretor de marketing e comunicação da IBM, Mauro Segura.
A empresa deixou de vender PCs em 2002, quando vendeu a unidade de computadores para a chinesa Lenovo. E resolveu apostar ainda mais em áreas estratégicas: inovação, tecnologia e corporação. Há dois anos, um exercício com funcionários que pedia para apresentar uma palavra que melhor representava a IBM resultou em “progresso”, conta o executivo. “Num século de sociedade, uma empresa de 100 anos só sobrevive se se reinventa”, afirma Segura.
E a IBM está diretamente ligada ao cotidiano dessa sociedade no último século: criou o CPF norte-americano, participou do projeto da NASA no envio do homem à Lua, inventou o disco portátil, o código de barras, o cartão de crédito magnético, o PC comercial e implantou os primórdios do e-business, há 15 anos. “Portanto, progresso é o modo como a IBM ajudou a moldar o mundo como o conhecemos”, argumenta o diretor. O executivo diz que no dia-a-dia as pessoas não enxergam a empresa. “Você interage com a IBM ao longo do dia e nem sabe, seja no banco, no avião, no supermercado ou no automóvel”, cita.
Sobre o pilar principal de ações que envolvam a cidadania, a IBM engajará funcionários – em atividade e aposentados -, familiares e a comunidade local em iniciativas sociais. Cerca de 120 mil funcionários pelo mundo se unem a essas ações de voluntariado.
A IBM é atendida globalmente pela Ogilvy e deve fazer uma campanha discreta pelos 100 anos. “A empresa não tem a cultura de se jogar confete”, afirma Segura. Prefere, diz o executivo, apostar na construção institucional da marca e investir em iniciativas como o Centro de Operações e Controle do Rio de Janeiro, ao qual estão relacionadas 30 entidades diferentes. O Centro reúne entidades governamentais e empresas privadas – de água, luz, trânsito, educação, saúde etc. – para monitorar a cidade do Rio e foi a IBM que desenvolveu a plataforma que integra os diversos órgãos.
Neste século de existência, a IBM passou de fabricante de balanças e cortadores de frios a indústria de tabulação de dados, calculadoras mecânicas, máquinas de escrever, computadores e nanotecnologia, numa evolução de hardware, software e serviços que envolvem a tecnologia da informação. Atualmente, a IBM atua em quatro segmentos: hardware, software, serviços de tecnologia e consultoria. “A parte de serviços é responsável pela maior parte da receita mundial”, diz o diretor de marketing e comunicação da IBM, Mauro Segura.
A empresa deixou de vender PCs em 2002, quando vendeu a unidade de computadores para a chinesa Lenovo. E resolveu apostar ainda mais em áreas estratégicas: inovação, tecnologia e corporação. Há dois anos, um exercício com funcionários que pedia para apresentar uma palavra que melhor representava a IBM resultou em “progresso”, conta o executivo. “Num século de sociedade, uma empresa de 100 anos só sobrevive se se reinventa”, afirma Segura.
Homem na Lua
E a IBM está diretamente ligada ao cotidiano dessa sociedade no último século: criou o CPF norte-americano, participou do projeto da NASA no envio do homem à Lua, inventou o disco portátil, o código de barras, o cartão de crédito magnético, o PC comercial e implantou os primórdios do e-business, há 15 anos. “Portanto, progresso é o modo como a IBM ajudou a moldar o mundo como o conhecemos”, argumenta o diretor. O executivo diz que no dia-a-dia as pessoas não enxergam a empresa. “Você interage com a IBM ao longo do dia e nem sabe, seja no banco, no avião, no supermercado ou no automóvel”, cita.
Sobre o pilar principal de ações que envolvam a cidadania, a IBM engajará funcionários – em atividade e aposentados -, familiares e a comunidade local em iniciativas sociais. Cerca de 120 mil funcionários pelo mundo se unem a essas ações de voluntariado.
A IBM é atendida globalmente pela Ogilvy e deve fazer uma campanha discreta pelos 100 anos. “A empresa não tem a cultura de se jogar confete”, afirma Segura. Prefere, diz o executivo, apostar na construção institucional da marca e investir em iniciativas como o Centro de Operações e Controle do Rio de Janeiro, ao qual estão relacionadas 30 entidades diferentes. O Centro reúne entidades governamentais e empresas privadas – de água, luz, trânsito, educação, saúde etc. – para monitorar a cidade do Rio e foi a IBM que desenvolveu a plataforma que integra os diversos órgãos.
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Imagem: Divulgação
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