A prática do cyberbullying, ou intimidação virtual, representa um dos maiores riscos da internet para 16% dos jovens brasileiros conectados à rede. Isso é o que mostra uma pesquisa realizada em fevereiro de 2010 pela Safernet, ONG de defesa dos direitos humanos na internet, envolvendo 2.160 internautas do país com idades entre 10 e 17 anos. Esse mesmo estudo indica que 38% dos jovens reconhecem ter um amigo que já foi vítima de cyberbullying - quando sofrem atitudes agressivas, intencionais e repetitivas no universo virtual, vindas de uma pessoa ou de um grupo. Os números mostram, no entanto, que apenas 7% dos entrevistados já ouviram o desabafo de seus amigos sobre a vivência de situações de agressão e humilhação na internet. Uma pesquisa global, da empresa de segurança Trend Micro, indica que um terço dos jovens ativos na internet já passou por situações semelhantes.
10/02/2010 - 07h01
Veja como os 'valentões' da internet usam a tecnologia para praticar o bullying
JULIANA CARPANEZ
DO UOL Tecnologia
Uma pesquisa realizada com 2.016 jovens brasileiros mostrou que 16% deles consideram o cyberbullying -- ou intimidação virtual -- um dos maiores riscos da internet. A prática realmente assusta. Mas se há vítimas, é porque outros internautas utilizam as ferramentas virtuais para viabilizar esse tipo de agressão intencional e repetitiva no ambiente online.
“Os pais e professores precisam ficar atentos, pois as crianças e adolescentes podem estar utilizando de maneira errada as tecnologias de comunicação das quais hoje têm acesso”, diz a empresa de segurança Trend Micro, que explica como essas ferramentas são utilizadas de forma inadequada. “Além de vítimas, as crianças e os adolescentes são os próprios agentes do cyberbullying”, lembra a empresa.
Veja como a tecnologia é usada para o bullying, segundo a empresa de segurança.
E-mail - Enviar mensagens maldosas e ameaçadoras. Remeter conteúdo inadequado, inclusive imagens e vídeos, ou enviar vírus de computador.
Redes sociais (Orkut, Facebook, Twitter) - Postar conteúdos maldosos, imagens ou vídeos humilhantes. Acessar dados da conta de outra pessoa e enviar mensagens desagradáveis, apagar informações ou tornar pública informações particulares. Criar perfis falsos para se passar por outro e causar problemas para essa pessoa.
Mensagens instantâneas - Enviar textos ou outro tipo de conteúdo maldoso. Usar a conta de outra pessoa para enviar mensagens rudes ou embaraçosas para sua lista de contatos.
Celular - Falar ou enviar mensagens maldosas, como ameaças ou intimidações. Tirar fotos e compartilhar imagens humilhantes. Filmar outros sendo ameaçados, enviando em seguida os vídeos a outros celulares e sites onde serão vistos por pessoas conhecidas.
Fóruns ou salas de bate-papo - Enviar mensagens maldosas ou ameaçadoras anonimamente. Grupo de pessoas atormentando ou ignorando a “vítima”. Fazer amizade com falso pretexto, como por exemplos pessoas que se passam por outras para obter informações que possam ser mal usadas de várias formas. Por exemplo, para revelar segredos ou chantagear.
10/02/2010 - 07h01
Veja como os 'valentões' da internet usam a tecnologia para praticar o bullying
JULIANA CARPANEZ
DO UOL Tecnologia
Uma pesquisa realizada com 2.016 jovens brasileiros mostrou que 16% deles consideram o cyberbullying -- ou intimidação virtual -- um dos maiores riscos da internet. A prática realmente assusta. Mas se há vítimas, é porque outros internautas utilizam as ferramentas virtuais para viabilizar esse tipo de agressão intencional e repetitiva no ambiente online.
“Os pais e professores precisam ficar atentos, pois as crianças e adolescentes podem estar utilizando de maneira errada as tecnologias de comunicação das quais hoje têm acesso”, diz a empresa de segurança Trend Micro, que explica como essas ferramentas são utilizadas de forma inadequada. “Além de vítimas, as crianças e os adolescentes são os próprios agentes do cyberbullying”, lembra a empresa.
Veja como a tecnologia é usada para o bullying, segundo a empresa de segurança.
E-mail - Enviar mensagens maldosas e ameaçadoras. Remeter conteúdo inadequado, inclusive imagens e vídeos, ou enviar vírus de computador.
Redes sociais (Orkut, Facebook, Twitter) - Postar conteúdos maldosos, imagens ou vídeos humilhantes. Acessar dados da conta de outra pessoa e enviar mensagens desagradáveis, apagar informações ou tornar pública informações particulares. Criar perfis falsos para se passar por outro e causar problemas para essa pessoa.
Mensagens instantâneas - Enviar textos ou outro tipo de conteúdo maldoso. Usar a conta de outra pessoa para enviar mensagens rudes ou embaraçosas para sua lista de contatos.
Celular - Falar ou enviar mensagens maldosas, como ameaças ou intimidações. Tirar fotos e compartilhar imagens humilhantes. Filmar outros sendo ameaçados, enviando em seguida os vídeos a outros celulares e sites onde serão vistos por pessoas conhecidas.
Fóruns ou salas de bate-papo - Enviar mensagens maldosas ou ameaçadoras anonimamente. Grupo de pessoas atormentando ou ignorando a “vítima”. Fazer amizade com falso pretexto, como por exemplos pessoas que se passam por outras para obter informações que possam ser mal usadas de várias formas. Por exemplo, para revelar segredos ou chantagear.
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