terça-feira, 15 de setembro de 2020

Google lança ferramenta capaz de traduzir hieróglifos egípcios

 


A Google anunciou uma nova ferramenta de aprendizado de máquina que permite a qualquer pessoa conhecer e explorar hieróglifos egípcios, sistema de escrita usado há mais de 4 mil anos. A novidade foi lançada em comemoração aos 221 anos da descoberta da Pedra de Roseta, pedaço de granito que permitiu desvendar os significados dessa linguagem.

Intitulado 'Fabricius', o tradutor de hieróglifos online está integrado ao Google Arts & Culture, plataforma de visitas virtuais a algumas das maiores galerias de arte do mundo. Com ele, é possível descobrir os mistérios da língua histórica por meio de três caminhos.

No primeiro, há uma breve apresentação da história dos hieróglifos, dividida em seis passos. Em seguida, o usuário é convidado pela inteligência artificial a traduzir as próprias palavras e expressões para a linguagem antiga e compartilhá-las com seus contatos. Já o último é a possibilidade de usar a tecnologia para pesquisas acadêmicas.

De acordo com a Google, Fabricius é a primeira ferramenta digital de estudo de hieróglifos lançada em open source. Ela usa a tecnologia Auto ML do Google Cloud para criar um modelo de machine learning capaz de decodificar as figuras e os símbolos, fazendo o trabalho realizado anteriormente por uma equipe de cientistas de dados.

Onde acessar?

Batizada em homenagem ao epigrafista alemão George Fabricius, a ferramenta de tradução de hieróglifos do Google foi desenvolvida em parceria com o Centro Australiano de Egiptologia da Macquarie University, a Psycle Interactive e um grupo de egiptologistas. Ela está disponível em inglês e árabe, no Google Arts & Culture.

https://artsexperiments.withgoogle.com/fabricius/en

Na plataforma, o visitante também tem a possibilidade de conhecer mais sobre a história do Egito antigo, acessando materiais sobre as Pirâmides de Gizé, o rei Tutancâmon e o Livro dos Mortos. Professores que usam o Google Sala de Aula contam com recursos exclusivos para explorar as histórias.

Por André Luiz Dias Gonçalves via nexperts

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/155242-google-lanca-ferramenta-capaz-traduzir-hieroglifos-egipcios.htm


quarta-feira, 8 de julho de 2020

Dispenser automático de comida para pets


Os animaizinhos de estimação sempre estão na mira das startups da CES e desta vez a fabricante italiana Volta trouxe um dispenser com um “algo mais”. O Mookkie usa reconhecimento facial para identificar seu gato ou cachorro, o que pode ser especialmente útil se você tem um mini zoológico na sua casa.

É possível programar o gadget para reconhecer a dieta de cada pet e liberar o rango só se for a hora certa para cada um. Vencedor do Prêmio de Inovação na categoria Smart Home deste ano, o produto deve estar disponível em setembro, a partir de US$ 180 (R$ 667,75).

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Bengala com GPS criada por menina de 15 anos


Veja a criatividade de uma estudante canadense de apenas 15 anos! Riya Karumanchi criou uma bengala inteligente para ajudar a guiar e proteger pessoas com deficiência visual.

O primeiro protótipo da “bengala inteligente”, ou “Smart Cane”, conta com um GPS que orienta o usuário através de pequenas vibrações, por exemplo: uma vibração significa esquerda e duas vibrações, direta.

Além disso, o dispositivo conta com um sensor ultrassônico de proximidade, para alertar sobre possíveis objetos potencialmente perigosos. Outro ponto positivo da bengala é o “serviço de emergência”.

Ela permite ao usuário compartilhar a sua localização, informações pessoais e histórico médico.

De acordo com o Generation Z, Karumanchi pretende ainda instalar uma câmara com inteligência artificial para reconhecer rostos e descrever objetos.

“Acredito que este dispositivo ajudará pessoas que são surdas ou cegas e seus cuidadores também. É importante que eles tenham confiança para viajar sozinhos”, finalizou Karumanchi.

A ideia

A adolescente teve a ideia depois que ela conheceu a avó de uma amiga que tinha visão limitada.

“Percebi como as pessoas com deficiências visuais ou auditivas estavam lutando para se locomoverem sozinhas. Eu vi como isso poderia ser frustrante e, a partir daí, pensei em criar um dispositivo de assistência para melhorar suas vidas”, contou Karumanchi.

Financiamento

Depois de passar o verão desenvolvendo sua empresa na incubadora de empresas da Universidade Ryerson, em Toronto, no Canadá, Karumanchi levantou cerca de US $ 56 mil, cerca de 232 mil reais, num financiamento inicial de vários investidores, incluindo a Microsoft.

Ela também está liderando uma equipe de 11 pessoas trabalhando no projeto, incluindo engenheiros e outros consultores com MBAs.

“Ver Riya fazer isso nessa idade, neste momento, é ótimo e estamos empolgados com isso”, disse Abdullah Snobar, diretor executivo da DMZ.

A ideia também foi recebida com entusiasmo pela CNIB, a organização do Canadá para pessoas com deficiências visuais.

“Acho que isso realmente vai mudar a maneira como as pessoas usam a bengala”, disse Kevin Shaw, gerente de programa de empreendedorismo e inovação da organização.

Lançamento

Shaw disse que há outras empresas desenvolvendo tecnologia inteligente para ajudar deficientes visuais, mas ele disse que o “Smart Cane” é o único que incorpora essas inovações na bengala tradicional.

Riya pretende  construir uma versão “minimamente viável” da bengala a até dezembro, o que ajudará a provar sua viabilidade como um produto real, e não apenas um protótipo.