sábado, 31 de dezembro de 2016

O que esperar da tecnologia em 2017?


Olhar para o futuro é quase sempre pensar nas novas tecnologias que estão por vir. Com a ascenção dos bots, inteligência artificial e internet das coisas, já não estamos tão distantes do que foi imaginado pelos filmes de ficção científica de 10 ou 20 anos atrás. Mas, o que esperar da tecnologia em 2017? Um estudo divulgado pela Ericsson ConsumerLab, que analisa o comportamento de usuários de tecnologia, elencou as principais tendências para o próximo ano.

O relatório “As 10 tendências do consumidor para 2017 e além” contou com a participação de 7.138 usuários avançados de tecnologia em 14 cidades do mundo, incluindo São Paulo. Veja quais foram as conclusões do estudo:

Inteligência artificial

A inteligência artifical será cada vez mais aceita, inclusive no ambiente de trabalho. 35% dos entrevistados disseram que gostariam de ter uma espécie de consultor virtual para orientar suas funções no trabalho. Por outro lado, 60% das pessoas se preocupam que a inteligência artificial substitua funções de humanos, que podem perder seus empregos.

Internet das Coisas

Esse setor pode ganhar ainda mais força, com o surgimento de novos gadgets conectados à internet. Além disso, 58% dos usuários acreditam que os smartphones aprenderão seus hábitos e passarão a realizar tarefas automaticamente.

Carros autônomos

Entre os brasileiros entrevistados, 60% disseram que gostariam de ter um carro inteligente, que traça o próprio percurso e dispensa o motorista. 40% dos pedestres afirmaram que se sentiriam mais seguros ao atravessar a rua se os veículos já fossem autônomos.

Linha tênue

A tecnologia de realidade virtual, que já está acessível para boa parte da população, pode ganhar proporções assustadoras. O estudo apontou que 70% dos usuários avançados de tecnologia acreditam que, em três anos, a realidade virtual ficará indistinguível da realidade. Outros 60% acham que partes do vestuário, como luvas e sapatos, poderão interagir com objetos virtuais.

Efeitos colaterais

Apesar dos avanços, usuários temem efeitos colaterais, como enjoos causados pela utilização de realidade virtual. O relatório apontou que 50% dos entrevistados acreditam que precisarão de medicamentos contra enjoo para usar esses dispositivos.

Monitamento

O número de pessoas que utilizam alarmes, câmeras de segurança e notificações integrados ao smartphone deve crescer ainda mais nos próximos anos. O estudo mostrou que 60% dos usuários já usam esses recursos.

Redes sociais

As redes sociais vieram mesmo para ficar. Dentre os entrevistados, 40% disseram que utilizam essas plataformas para acompanhar notícias. Outras 30% afirmaram que levam em consideração as opiniões de seus contatos. A perspectiva para o futuro é que as redes sociais se tornem a principal, ou até a única, forma de contato entre as pessoas.

Realidade aumentada

Sucesso com o jogo Pokémon Go, a realidade aumentada deve continuar em ascenção. De acordo com o estudo, 70% dos entrevistados utilizariam óculos equipados com a tecnologia para iluminar ambientes escuros e destacar perigos. Outros 50% gostariam de usar o equipamento para editar elementos desagradáveis da realidade ao seu redor.

Segurança

Em 2016, mensageiros como WhatsApp e Messenger passaram a oferecer serviçso criptografados, para assegurar a privacidade de seus usuários. De acordo com o relatório da Ericsson, essa tendência deve continuar. Mais da metade dos usuários avançados desejam utilizar apenas serviços criptografados em 2017. Um terço do entrevistados, no entanto, acreditam que a privacidade online já não existe mais.

Consumo

Segundo o estudo, a expectativa dos usuários é que a tecnologia chegue a todos de forma mais democrática. Três quartos dos entrevistados afirmaram ainda que desejam adquirir produtos das cinco maiores empresas de tecnlogia nos próximo anos.

Texto: Diário da Região

PS.: Um ótimo 2017 para todos. São os votos de Paulinho.com à todos os nossos leitores.

sábado, 29 de outubro de 2016

Garota de 13 anos cria dispositivo que gera energia renovável por R$ 16


Maanasa Mendu é uma jovem cientista de 13 anos que inventou um dispositivo capaz de gerar energia renovável a um custo baixo - cerca de R$16. "O dispositivo captura a energia que está constantemente disponível ao nosso redor para criar energia limpa", conta Mendu.

A garota conta que a ideia do dispositivo surgiu em uma viagem com família à Índia. "Todos os anos, a minha família, que é indiana, tem que conviver com apagões recorrentes. Para mim, isso significa não ter acesso temporariamente ao ar-condicionado ou à eletricidade. Mas, para mais de um quinto da população mundial, os apagões são uma realidade permanente", afirma. "O que realmente me motivou foi criar um dispositivo que poderia impactar o mundo.

O aparelho, chamado "Harvest", usa uma espécie de folha solar para obter energia de chuvas, ventos e do sol. Há ainda um material piezoelétrico acoplado, capaz de gerar eletricidade a partir de uma força mecânica.

Com o projeto, Mendu ganhou um prêmio de US$ 25 mil em um concurso para jovens talentos. Para as próximas etapas, o objetivo é desenvolver um protótipo que possa ser comercializado.

REDAÇÃO OLHAR DIGITAL
Via BBC

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Os 7 pecados capitais do e-mail de trabalho

Por: Claudia Gasparini, de EXAME.com 

Muita gente tem uma relação de amor e ódio com e-mails profissionais. Ao mesmo tempo em que facilitam e aceleram a comunicação do dia a dia, as mensagens eletrônicas frequentemente causam aborrecimentos e até conflitos com colegas, chefes e subordinados.

Quase sempre, a irritação provocada pelos recados é resultado do comportamento desatento dos seus remetentes. As gafes vão do excesso de informalidade na linguagem ao uso indevido de botões como “Responder a todos” e “Mandar com cópia oculta”.

Quer saber você está respeitando a etiqueta corporativa quando o assunto é e-mail de trabalho? O site Business Insider compilou os erros mais graves que um profissional pode cometer com a ferramenta. Confira os 7 piores a seguir:

1. Escrever a palavra “urgente” no assunto quando a questão não é urgente
 Na tentativa de forçar a abertura da sua mensagem pelo destinatário, muita gente escreve palavras alarmantes no assunto do e-mail. A tática pode funcionar da primeira ou da segunda vez, mas perde efetividade com a repetição.

“Se você abusar do termo 'urgente', será como o menino que gritava ‘lobo’ naquela famosa história infantil”, diz Rosemary Haefner, diretora de RH do CareerBuilder, ao site Business Insider. Não vai demorar muito para que ninguém mais preste atenção em você — inclusive quando houver uma emergência real.

2. Não colocar nada (ou escrever algo muito vago) no assunto
 Outra gafe imperdoável é mandar um e-mail sem nada no campo “assunto”, diz Amanda Augustine, especialista em carreira na TopResume. A situação pode ser muito irritante, porque obriga a outra pessoa a abrir o seu recado para descobrir do que se trata.

Escrever algo muito genérico ou indefinido, como “Olá” ou “Para seu conhecimento”, também pode gerar aborrecimento e até desestimular a abertura da sua mensagem. Um e-mail de trabalho com boas chances de ser lido e respondido normalmente tem uma frase de assunto clara, objetiva e concisa.

3. Deixar passar muitos erros de digitação
 Quando o assunto é a escrita no trabalho, não é só com equívocos gramaticais que você deve se preocupar. Por mais inofensivos que pareçam, os erros de grafia provocados pela pressa na hora de digitar também podem prejudicar a sua imagem.

Como hoje em dia muita gente manda e-mails pelo smartphone, enquanto está se deslocando, não é tão grave haver um ou outro erro de digitação, diz Vicky Oliver, autora do livro “301 respostas inteligentes para perguntas difíceis de etiqueta corporativa”, ao Business Insider. Porém, mais de um deslize por e-mail é visto como algo pouco profissional.

4. Incluir múltiplos destinatários quando a conversa é particular
Pecado comum também no WhatsApp, mandar e-mails direcionados a um único indivíduo para o grupo todo pode ser extremamente irritante. “Só aperte o botão ‘responder para todos’ quando a sua resposta for realmente necessária para todos”, diz Haefner.

O mesmo vale para a opção “Mandar com cópia”: só vale copiar colegas, chefes ou clientes se a conversa for de fato relevante para eles. O problema é que muita gente faz isso de forma automática. Na dúvida, é melhor perguntar ao destinatário “extra” se ele deseja ou não acompanhar o diálogo.

5. Abusar da opção “Mandar com cópia oculta”
Na visão de Oliver, pessoas que usam demais o famigerado botão “Cco” em e-mails de trabalho podem ser vistas com desconfiança pelos demais.

“Se eu recebo algo com cópia oculta, a primeira coisa que eu penso é: e se aquela pessoa também não está incluindo outros recipientes ocultos nas mensagens que troca comigo?”, diz a especialista ao Business Insider. É melhor deixar a lista de destinatários aberta ou, em último caso, mandar um e-mail específico para informar aquela pessoa sobre detalhes de uma conversa à qual tecnicamente não pertence.

6. Escrever mensagens longas demais
 Pesquisas já mostraram que as pessoas levam, em média, de 15 a 20 segundos para ler um e-mail. Um mapeamento do Nielsen Norman Group também revelou que o olhar se concentra nas primeiras palavras e frases do topo do e-mail, e o interesse vai diminuindo conforme o texto avança para baixo.

Se você deseja que a sua mensagem seja lida, é melhor que ela seja objetiva e sucinta. Outra dica é quebrar grandes blocos de texto em parágrafos menores, ou organizar suas ideias em tópicos enumerados. Recursos como o negrito e o itálico, se usados com moderação, também podem ajudar a compor uma mensagem mais palatável e convidativa.

7. Ter uma linguagem formal ou informal demais
 O tom de qualquer e-mail profissional deve refletir fielmente o grau de intimidade que você tem com o seu destinatário. Mas, por mais que você não o conheça tão bem, é preciso tomar cuidado para não parecer um robô. “É bom temperar as suas mensagens com um pouco de entusiasmo e personalidade”, diz Oliver.

Ao mesmo tempo, tudo tem limite: para Haefner, usar muitos pontos de exclamação, emoticons, cores ou fontes extravagantes pode ser visto como pouco profissional. A informalidade em excesso pode ser problemática especialmente se você está falando com uma pessoa de outra geração, que talvez esteja acostumada a um tom mais tradicional em diálogos por escrito.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Menina de 12 anos cria app para ajudar a avó com Alzheimer


O “Facebook do Alzheimer” identifica rostos familiares para os idosos que já não conseguem reconhecer pessoas queridas.
Por Ana Carolina Leonardi EDITADO POR Karin Hueck

A carreira da chinesa Emma Yang é de fazer marmanjos sentirem inveja. Com 12 anos, ela sabe programar em mais de 5 linguagens, é uma pianista fabulosa, ganhou um punhado de bolsas de estudo, está escrevendo um livro e é uma das 10 pessoas com menos de 20 anos mais importantes da cidade de Nova York - por um momento, ficamos em dúvida se ela era real.

Não bastasse tudo isso, Yan quer mudar a vida dos pacientes com Alzheimer para melhor. É o caso da avó, que mora em Hong Kong. Já era difícil viver longe dos parentes, mas aí a avó começou a se esquecer das coisas: primeiro telefones e endereços, depois aniversários, depois o rosto de entes queridos. Daí Emma, filha de uma matemática e um programador, decidiu que a tecnologia era a melhor forma de ajudar a avó.

Ela começou a desenvolver o aplicativo Timeless (Eterno, em português). Ele funciona como uma rede social em que o parente com demência pode acompanhar seus familiares e amigos, lembrar de datas importantes como aniversário e ver fotos. É um Facebook, mas com ferramentas para atender às dificuldades especiais dos pacientes com Alzheimer.

O app vem com tecnologia de Reconhecimento Facial, desenvolvida por uma startup americana chamada Kairos. Uma vez que o paciente ou um cuidador fotografa algum conhecido, a ferramenta de inteligência artificial compara o rosto às outras fotos cadastradas como entes queridos e identifica o fotografado.

Além de ajudar os pacientes a não esquecer de pessoas importantes, o Timeless ajuda a pessoa com Alzheimer a se comunicar. Ele funciona como um aplicativo de mensagem instantânea e de ligação - se, por acaso, o usuário tentar ligar várias vezes para a mesma pessoa, como é frequente em casos de demência, o aplicativo envia um alerta: "Tem certeza que quer fazer essa ligação?"

Para facilitar o uso, o login no app é feito por impressão digital - sem login ou senha que precisem ser decorados. O aplicativo visa aumentar a autonomia do paciente com Alzheimer, e também a ajudar cuidadores e familiares a acompanhar a doença. A plataforma foi desenvolvida sob a consultoria de médicos especializados em Alzheimer, e o próximo passo de Yang é testar seu protótipo com pessoas que sofram com o mal.

Pelo desenvolvimento do Timeless, Emma Yang foi considerada uma das jovens mais inovadoras com menos de 20 anos. E esse nem é o único app dela: uma de suas outras criações ajuda a identificar concussões em pessoas feridas.

A jovem montou um vídeo para demonstrar o funcionamento do seu aplicativo - que é também um exercício de humildade para qualquer pessoas acima dos 12 anos que não é um gênio da programação. Boa sorte a todos nós, semianalfabetos digitais.

Assista ao vídeo em: https://vimeo.com/168872977


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Projeto mostra Wikipedia como universo e artigos como estrelas

Para quem já clicou ou costuma clicar em artigos aleatórios no Wikipedia, o site Wikiverse oferece uma nova maneira de descobrir informações sobre diferentes temas. A página mostra os artigos da enciclopédia como "estrelas" num universo em 3D. Clicando em uma delas, é possível ler o artigo e ainda saber como ele se "encontra" com outras linhas desse universo.

O endereço mostra as ligações dos bilhões de artigos de maneira mais visual, exibindo como se encontram temas como ciência, arte e história. Com o Wikiverse, dá para ter uma ideia de quanta informação é armazenada na Wikipedia, mesmo que a maior parte das pessoas não tenha acessado nem 5% delas. 


Fonte: Redação Olhar Digital

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Carro autônomo leva motorista ao hospital ao passar mal enquanto dirige


O americano Joshua Nelly, de 37 anos, foi levado ao hospital por seu carro depois de passar mal enquanto dirigia de volta para casa. Depois de acessar a via expressa, o homem sentiu uma dor aguda na barriga e no peito e, em vez de chamar uma ambulância, decidiu ligar o modo autônomo do veículo para chegar ao hospital.

O carro dirigiu sozinho por cerca de 32 quilômetros, mas foi estacionado manualmente no hospital pelo motorista. Neally teve uma embolia pulmonar, uma obstrução de um vaso sanguíneo nos pulmões que pode ser fatal. Para os médicos, ele teve sorte em sobreviver.

Depois do caso, o homem afirma que se tornou um entusiasta dos carros que dirigem sozinhos. "Após essa experiência, eu sou muito grato por ter isso. Se algo assim ocorrer e eu ficar inconsciente ou incapacitado enquanto dirijo, eu não vou cruzar a estrada interestadual e bater em alguém ou em um desses grandes muros de rochas."

Via BBC

Redação Olhar Digital

sábado, 18 de junho de 2016

Italianos criam telha que já vem com placas solares


As empresas italianas Area Industrie Ceramiche e REM desenvolveram a Tegola Solare, uma telha cerâmica com células fotoelétricas integradas. É uma alternativa sustentável que não atrapalha a estética original das telhas, como acontece muitas vezes com os painéis fotoelétricos tradicionais, que são grandes e pesados.

Cada telha tem quatro células que transformam a luz solar em energia elétrica, e a fiação fica logo embaixo do telhado. A invenção pode gerar cerca de 3 kW de energia em uma área instalada de 40 m², o que já seria capaz de suprir as necessidades energéticas da residência.

As telhas fotoelétricas são mais caras do que as placas convencionais, mas sua instalação é feita como a de qualquer outro telhado.

Fonte: Gazeta do Povo

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Zenbo, o robô doméstico da Asus


A Asus revelou nesta segunda-feira (30) durante a Computex, feira de tecnologia que acontece em Taiwan, um pequeno robô doméstico com o preço inicial de US$ 599.

Batizado de Zenbo, a Asus o descreveu como um assistente pessoal que pode auxiliar familiares idosos ou ler histórias para crianças. 

O robô conta com 60 cm de altura e se movimenta através de rodas, possui uma tela que revela seu rosto animado ou pode ser usada para outras coisas como fazer videoconferências e ver filmes. 

Jonney Shih, presidente da Asus, demonstrou o Zenbo durante conferência para a imprensa dando a ele comandos de voz e fazendo perguntas. 

“Hey Zenbo, é verdade que você consegue tirar fotos?”, perguntou o executivo. 

“Sim, eu consigo tirar fotos”, replicou o robô. 

Então, Shih pediu para Zenbo tirar uma foto sua com o público. Ele se posicionou no palco e rolou para tirar sua imagem. Foi uma demonstração impressionante, já que o robô aparentemente não estava sendo controlado remotamente a partir dos bastidores. 

A companhia não deu informações de quando o Zenbo chegará oficialmente ao mercado e um representante informou que a Asus não conta com uma data de lançamento ainda e, primeiramente, quer que desenvolvedores se cadastrem para um kit de software que permitirá que eles desenvolvam aplicações para o robô.

No entanto, o Zenbo já parece estar pronto para fazer muitas coisas.

Grande parte da demonstração do robô o defendeu com o objetivo de cuidar de idosos, algo que pode ser especialmente popular em países próximos como o Japão, que tem tido dificuldades com uma população em envelhecimento. O Zenbo “ajuda a suprir a lacuna digital que existe entre as gerações” ao permitir que idosos façam vídeo conferências e usem redes sociais com comandos de voz simples, disse a Asus. Ele também consegue se conectar com uma pulseira inteligente e alertar familiares por meio de um aplicativo de smartphone caso o idoso sofra uma queda, por exemplo.

Não é algo que nenhum robô já não tenha feito antes, mas impressiona o fato de que a Asus ofertará o acessório com tais recursos pelo preço de um PC.

O robô ainda conseguirá reduzir a iluminação, desligar a TV e controlar outros recursos para a casa, segundo Shih, apesar de ele não ter dito quais padrões de tecnologia ele suportará ou como o robô fará isso. 

Na verdade, a Asus não forneceu quase nenhum detalhe técnico do robô. Depois da demonstração, Shih recebeu um executivo da Intel, o que sugere que a Intel tenha algum envolvimento no desenvolvimento do Zenbo.

Você pode ver o Zenbo em ação em http://zenbo.asus.com/

Por James Niccolai, IDG News Service


sábado, 14 de maio de 2016

Google quer mudar a forma como tiram sangue de nós - e sem agulha!



Quando se fala que as empresas de tecnologia estão cada vez mais engajadas na área médica, não é por algo desse tipo que as pessoas geralmente esperam. Em uma nova patente registrada junto às autoridades competentes nos Estados Unidos, o Google apresenta um dispositivo que seria capaz de extrair o sangue de pacientes sem a utilização de agulhas e que utilizaria tecnologias já existentes para realizar exames à distância. A partir de um equipamento semelhante a um smartwatch, ou apenas um dispositivo encaixado na ponta dos dedos, a ideia é que a obtenção da amostra aconteça de forma rápida e pouco incômoda. Em vez de agulha, o sistema utiliza um cilindro com gás sob pressão, com uma micropartícula que perfura a pele. Ao detectar a liberação do sangue, tudo isso é sugado de volta para dentro do aparelho para análise.  



Tudo parece depender, claro, do foco de cada um dos dispositivos. Enquanto a peça individual poderia estar presente em clínicas ou hospitais, o dispositivo vestível estaria constantemente no pulso de pacientes realizando testes periódicos. Em ambos os casos, os resultados seriam enviados pela internet para médicos, que, como já foi demonstrado inúmeras vezes, poderiam ter acesso mais rápido e remoto a prontuários e diagnósticos.

Uma das possibilidades citadas pela patente é a utilização da tecnologia em exames de diabetes, com a análise dos níveis de glicose acontecendo rapidamente e em tempo real. Isso representaria, inclusive, uma continuidade de projetos já em andamento pelo Google, que como parte de sua divisão de “Ciências da Vida” também trabalha em lentes de contato capazes de detectar os níveis de açúcar e um curativo conectado com esse tipo de capacidade. Como toda patente, trata-se apenas de uma tecnologia em desenvolvimento, e, no caso dessa, ainda nem foi efetivamente concedida ao Google. O registro de invenções desse tipo nem sempre resulta no lançamento de produtos, mas é bastante possível que o aparelho acabe chegando ao mercado, mesmo que não exatamente da maneira descrita no documento. 

Fonte: US Patent and Trademark Office

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terça-feira, 15 de março de 2016

Câmera da Polaroid imprime fotos instantâneas sem uso de tinta

As fotos digitais facilitaram a captura de momentos únicos, mas sempre trazem aquela preocupação de perda de dados e, consequentemente, da lembrança. A impressão instantânea de fotos volta como solução, principalmente com a nova câmera da Polaroid, que consegue materializar a imagem em segundos - e sem precisar de tinta.

A Snap, apresentada durante a IFA 2015 - uma grande feira de inovação em Berlim - usa uma tecnologia desenvolvida pela marca chamada ZINK. A técnica envolve um papel especial que carrega cristais nas cores amarela, magenta e cyan. Os sensores os ativam e criar uma camada de polímeros, que formam as imagens em 5 centímetros por 8 centímetros.


A Polaroid já havia apresentado a tecnologia no começo de 2015 com uma impressora de bolso que usava um aplicativo sincronizado com smartphones. A câmera, entretanto, funciona também como uma máquina digital: ela captura imagens em 10 megapixels e possui memória interna de 32 GB, expansíveis com cartão SD. 

Nos Estados Unidos, o gadget chega ao mercado no final do ano em quatro cores - branco, preto, vermelho e azul - custando US$ 99. O pacote com 50 papéis de impressão ZINK já está disponível para compra na Amazon por US$ 24,99.


POR REDAÇÃO GQ

segunda-feira, 7 de março de 2016

Morre Raymond Tomlinson, o "pai" do e-mail


Raymond Tomlinson, o "pai" do e-mail, faleceu aos 74 anos de idade na manhã de sábado, dia 5 de março de 2016. Suspeita-se que sua morte tenha sido causada por um ataque do coração. Ele deixa "orfãos" os 1,5 bilhões de usuários de e-mail.

Tomlinson ganhou notoriedade e fama no mundo da tecnologia 45 anos atrás, em 1971. Nessa época, ele era um engenheiro de pesquisa e desenvolvimento na empresa Bolt Beranek e Newman. Lá, ele inventou uma maneira de transmitir imagens entre computadores - que hoje conhecemos como e-mails - usando o protocolo ARPANET, uma rede de troca de pacotes antiga que foi uma das pedras fundamentais da internet.

Além de ter desenvolvido a estrutura técnica que permitia o envio e recebimento de mensagens entre computadores, Tomlinson também foi responsável por dar a essas mensagens o formato que conhecemos hoje em dia. Os campos padrões de remetente, destinatário e "assunto" foram criados por ele. 

Por essas contribuições, ele foi introduzido ao Hall da Fama da Internet em 2012, ao lado de outras figuras importantes como Linus Torvald (inventor do Linux) e Tim Berners-Lee (o "pai da internet").

Tomlinson também foi o responsável por resgatar um símbolo que atualmente estamos acostumados a ver, mas que era raríssimo em 1971: a arroba (@). Foi ele que determinou que esse símbolo deveria ser usado para separar o nome do usuário do nome do hospedeiro.

A origem do símbolo ainda é debatida. Alguns linguistas acreditam que ele foi criado por volta do século VI como uma abreviação da palavra latina para "em" ou "em direção a". Em português, ele tem o nome de "arroba" porque era usado como abreviação para essa palavra, que significa uma medida de peso de aproximadamente 15kg, que era usada para medir o peso de bois no comércio. 

Na época de sua incorporação aos e-mails, o símbolo era usado majoritariamente em contabilidade, para juntar o número de um item vendido ao seu preço (por exemplo, 25 sapatos @ 30 reais). Em inglês, ele é lido como "at" - uma preposição semelhante à nossa "em" - o que ajudou a criar a ideia da internet como um lugar físico em que se poderia estar, e ao qual se poderia enviar mensagens.

Por ser um símbolo de uso relativamente restrito até a popularização dos e-mails, ele possui uma série de nomes populares. Na China, ele é conhecido como "ratinho"; em armênio, ele é chamado de "cachorrinho",; em grego, de "patinho"; em esloveno e polonês, de "macaco" e, em galês, de "lesma". 

Atualmente, ele também é usado em português para expressar neutralidade de gênero, ou para se referir aos dois gêneros simultaneamente e linguagem escrita (por exemplo, "amig@s bonit@s"). Tomlinson, em grande parte, é responsável pela popularização desse símbolo (e, portanto, desses usos) em nossa cultura.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Impressões cerebrais podem substituir senhas no futuro


Uma nova tecnologia desenvolvida pela Universidade de Binghamton em Nova York, nos Estados Unidos, permite identificar pessoas segundo as respostas cerebrais delas a certos estímulos. Chamada de "brainprint", ela poderia ser usada para substituir senhas em casos de segurança de alto nível.

Para criar uma "impressão cerebral" das pessoas, a equipe de pesquisa, liderada pelos professores Sarah Laszlo e Zhanpeng Jin, expõe indivíduos a uma série de 500 imagens escolhidas para provocar detrminadas reações em seus cérebros. Cada imagem é exposta por apenas meio segundo, e as respostas cerebrais dos indivíduos é gravada por meio de eletrodos.

Em seguida, os indivíduos podem ser identificados com base em seu padrão de reação cerebral às mesmas imagens. No artigo originalmente publicado pelos pesquisadores, eles foram capazes de identificar uma pessoa num grupo de 32 pessoas com 97% de precisão, e, em grupos de 30, com precisão total.

Inviolável

Se for utilizado como forma de acesso a locais, materiais ou informações, o "brainprint" é mais preciso do que outras formas de identificação biométrica (como impressões digitais ou escaneamento de retina). Isso porque as "impressões cerebrais" dos usuários não podem ser roubadas como, em casos extremos, os dedos ou olhos podem.

Além disso, segundo Laszlo, o sistema também não funcionaria se uma pessoa fosse ameaçada ou coagida a utilizá-lo. "Se você ameaça alguém com violência, por exemplo, isso deixa a pessoa estressada", disse Jin à revista da universidade, "e quando você está estressado, a sua atividade cerebral muda de maneira bastante dramática", completa.

Outra vantagem do método é que, no improvável caso de uma impressão cerebral ser roubada, ela pode ser simplesmente ser cancelada e refeita. Métodos tradicionais de biometria, por sua vez, não podem ser refeitos caso algum dia sejam hackeados.

Segurança de alto nível

Como a tecnologia leva algum tempo para ser elaborada e verificada, e exige equipamentos como eletrodos, é improvável que ela chegue a smartphones, por exemplo. No entanto, os pesquisadores veem nela uma alternativa confiável para situações de segurança de alto nível, como para entrar em locais aos que poucas pessoas têm acesso.

Alguns dos locais em que os pesquisadores vêem aplicações práticas para a tecnologia são centros de pesquisa militar, locais que guardam informações sigilosas e senhas de acesso para dados restritos.  

Por Gustavo Sumares

sábado, 16 de janeiro de 2016

David Bowie já teve um provedor de internet


David Bowie, o camaleão do rock. Conhecido justamente pela sua música, poucos lembram de suas outras empreitadas, que já chegaram até mesmo à área da tecnologia. O artista, que morreu no domingo, 10/01/16, aos 69 anos, foi um dos que acreditou no princípio da internet comercial nos anos 1990, criando seu próprio provedor de internet.

Em 1998, o serviço entrou em vigor. A BowieNet foi lançada nos Estados Unidos e no Reino Unido, numa época em que era muito mais fácil oferecer serviços de internet, bastando vender a conexão para qualquer um com uma linha telefônica. Por US$ 19,95 ou 10 libras por mês, usuários teriam acesso à internet por meio do serviço de Bowie.

Os assinantes recebiam uma série de vantagens: uma home page customizável, um endereço de e-mail @davidbowie.com, acesso a salas de bate-papos, grupos de discussões, jogos multiplayer, além de 5 megabytes de de hospedagem para que eles pudessem criar suas próprias páginas na World Wide Web.

Como foi tradição na década, os clientes também recebiam CDs para instalar o Internet Explorer customizado para o endereço davidbowie.com, mas também havia liberdade para que fosse usado o Netscape, se os assinantes assim preferissem.

A BowieNet, no entanto, também tinha outra função, que apelava um pouco mais para os fãs do artista. Ela era um fã-clube, que dava acesso a vídeos ao vivo do estúdio. Este conteúdo também estava disponível para assinatura por US$ 5,95 por mês para quem não queria trocar de provedor.

Durante o pico da BowieNet, foram 100 mil clientes, afirma Ron Roy, que ajudou Bowie a começar o negócio. Ele explica que o artista sempre foi muito envolvido no design da BowieNet, em vez de apenas emprestar seu nome para o negócio.

Com o passar dos anos, a BowieNet deixou de ser uma provedora de internet, quando as pessoas começaram a abandonar a conexão discada para abraçar a banda larga. Foi quando o serviço se tornou um fã-clube mais convencional, sem a peculiaridade do acesso à rede.

Por RENATO SANTINO
Imagem: Reprodução