terça-feira, 24 de julho de 2012

Como zipar arquivos


Dicas para iniciantes: aprenda a compactar seus documentos em um arquivo do tipo ZIP!



Primeiro, gostaríamos de frisar que este tutorial trata de um tema que pode ser particularmente interessante para os usuários novatos, que estão nos primeiros passos no mundo dos computadores.
O formato ZIP é amplamente conhecido pela habilidade de reduzir o tamanho (em alguns KB ou até MB) de vários tipos de arquivos. Desde a sua criação, em 1989, o ZIP passou por várias mudanças e melhorias ao longo dos anos, com a atualização e aperfeiçoamento dos algoritmos de compressão dos dados.
Apesar de o ZIP ter a compressão de dados como seu grande destaque, esse formato é bastante usado pela natureza do arquivo final, pois ele reúne todos os documentos e pastas selecionadas em um único “contêiner” facilitando o transporte das informações.
Em 1998, a Microsoft decidiu integrar o padrão ZIP de arquivos ao sistema operacional. Desde então, os principais SOs (inclusive distribuições Linux e o Mac OS X da Apple) oferecem suporte à compressão de arquivos de forma nativa.
No tocante aos programas específicos para compressão de arquivos podemos citar o WinZip e o WinRAR, como os mais populares do ambiente Windows. Apesar de o segundo criar arquivos com a extensão RAR, ele trabalha com a tecnologia ZIP e, portanto, é enquadrado na mesma categoria de aplicativos.

Pré-requisitos

Se você utiliza um sistema operacional atual (a partir dos anos 2000), então já tem todas as ferramentas necessárias para realizar a compressão de arquivos. Todavia, mostraremos também um método alternativo usando o WinRAR, um dos softwares mais populares entre os usuários do sistema operacional da Microsoft. Ambos os processos podem ser feitos com múltiplos arquivos.

Faça você mesmo

1. No Windows, selecione o arquivo desejado e clique com o botão direito do mouse sobre ele. Agora vá até a opção “Enviar para” e escolha o item chamado “Pasta Compactada”.
Quando o sistema terminar de comprimir as informações, ele vai exibir um arquivo, no mesmo local do original, com o ícone semelhante ao que podemos ver acima.


Então, tudo o que você precisa fazer é digitar um nome para o arquivo comprimido ou então deixar o nome padrão, que é o mesmo do arquivo ou pasta que foram originalmente selecionados.
2. Agora vamos ver como fazer a mesma operação através de programa WinRAR. Selecione o arquivo desejado e clique com o botão direito do mouse sobre ele. Nesse passo temos duas alternativas principais: a primeira é a “Adicionar para o arquivo...”, que abre uma janela e permite que o usuário faça uma série de configurações.
Porém, para o propósito desse tutorial, vamos escolher a segunda opção chamada “Adicionar para ‘He-Man.rar’”. Desta forma o arquivo com a compressão ZIP será criado automaticamente na mesma pasta da imagem original mas com outro ícone.


Não se preocupe, apesar dos ícones e extensões serem diferentes, trata-se da mesma tecnologia de compressão de dados (ZIP) e os dois arquivos devem funcionar da mesma maneira em qualquer computador que preencha os pré-requisitos citados anteriormente.

Leia mais em: 
http://www.tecmundo.com.br/sistema-operacional/10110-como-zipar-arquivos.htm

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Santos Dumont recebe homenagem do Google

O Google mudou seu logotipo para homenagear o inventor brasileiro Santos Dumont, que nesta sexta-feira completaria 139 anos. O doodle mostra um desenho do mineiro ao lado de sua mais importante invenção: o 14-Bis, avião híbrido testado na França em 1906. O mineiro é responsável por projetar, construir e pilotar o primeiro balão dirígivel com motor a gasolina. Apesar de os brasileiros considerarem Santos Dumont como o responsável pelo primeiro voo em um avião, na maior parte do mundo o crédito à invenção é dado aos irmãos Wright.


Os doodles do Google
O Google costuma comemorar datas importantes para a humanidade, como aniversários de invenções e personalidades ligadas à cultura e à política, por exemplo, com customizações do logo na página inicial do site de buscas.
O primeiro doodle surgiu em 1998, quando os fundadores do Google criaram um logotipo especial para informar aos usuários do site que eles estavam participando do Burning Man, um festival de contracultura realizado anualmente nos Estados Unidos.
O sucesso foi tão grande que hoje a companhia tem uma equipe de designers voltada especialmente para a criação dos logotipos especiais. Já foram criados mais de 300 doodles nos Estados Unidos e mais de 700 para o resto do mundo.
Imagem: Foto Reprodução

terça-feira, 10 de julho de 2012

Google tem a "receita para a tirania na internet" e faz usuários de idiotas, diz especialista

Ana Ikeda
Do UOL, em São Paulo



“Este é o outro lado da história do Google”. A frase inicial do livro de Scott Cleland, “Busque e Destrua – Por que você não pode confiar no Google”, aliada à imagem cômica da capa (um tiranossauro vestido em pele de cordeiro), define bem a missão do autor americano. Ele quer mostrar que a gigante de internet, apesar de se dizer ética e “do bem”, utiliza práticas de negócios escusas e faz seus usuários de bobos ao lidar com suas informações privadas.
“O Google é uma das empresas mais poderosas do mundo. Milhares e milhares de pessoas usam seus serviços; mas toda a história tem dois lados”, alerta Cleland. Segundo o autor, o Google se apresenta como uma empresa ética, enquanto o que faz é “desrespeitar a privacidade das pessoas, a propriedade intelectual e as leis dos países” há dez anos – e sem freios.
“Ninguém é perfeito, nenhuma companhia é perfeita. Mas os problemas do Google são consistentes e vem se desenrolando ao longo de dez anos. O que dizer de uma empresa que usa como símbolo Stan [não-oficial], um Tiranossauro Rex? O que ela quer inspirar em seus funcionários?”, questiona.
Cleland defende que o Google não é confiável porque não deixa claro aos seus usuários que destino dá aos dados privados colhidos toda vez que eles se inscrevem em algum de seus serviços online. “Eles dizem que não fariam nada que não fosse do interesse dos usuários, enquanto cedem todos dados a anunciantes. A empresa diz uma coisa e faz outra”, destaca o autor.  O Google detém, conforme dados citados por Cleland, quase metade de toda a publicidade online mundial.

Googlepólio

Além do problema no tratamento dos dados coletados dos usuários, Cleland chama a atenção para o “Googlepólio”, monopólio da empresa sobre o mercado de buscas mundial – 82% das buscas em computadores e 92% das feitas em dispositivos móveis são pelo Google.
“A quantidade de informações coletadas é inimaginável. São 5 petabytes de informação coletada a cada dois dias. Isso é a quantidade total de informação online que foi criada durante todo o ano de 2000”, explica o autor, ressaltando o “imenso poder” que o Google possui ao armazenar e organizar todos esses dados, em lugares e de formas que desconhecemos.  O pior é que a maioria das pessoas desconhece tais práticas, acham que as buscas são privadas. “Nasce um idiota a cada minuto, isso está no código do Google”, ironiza.
O Brasil deveria estar alerta a esse “monopólio”, já questionado em países como Estados Unidos, Inglaterra, Índia, Coreia do Sul e Argentina. “É a receita para a tirania, eles vão se tornar os ditadores da internet. Não acredito que nenhum país gostaria de ter só uma fonte de informação”, citando o exemplo do Brasil, onde o buscador detém 92% do mercado. “É o Google organizando a cultura brasileira. E de uma única forma”.
A empresa também é um caso extremo de “conflito de interesses”. Enquanto mostram resultados para buscas, o Google posiciona melhor seus próprios serviços, impedindo a livre concorrência, diz o autor americano. Desde 2008, o governo americano aplicou ao menos cinco sanções antitruste à companhia por essa e outras práticas desleais.
Questionado se esse não seria um comportamento já “comum” entre empresas de tecnologia, Cleland disse que, apesar de companhias como Microsoft, Apple e Facebook também terem seus problemas, elas “nem de longe” se comparam ao Google, um caso “crônico”.
E quem pode salvar as pessoas de todo esse mal praticado pela gigante de internet? Segundo Cleland, os próprios usuários deveriam estar atentos à maneira como a empresa lida com seus negócios. Mas além deles, os governos também deviam atuar, porém até o momento têm falhado em impor limites às práticas do Google.
Cleland, ex-assessor adjunto do Departamento de Estado dos EUA para Políticas de Informações e Comunicação, esteve em São Paulo para o lançamento do livro em português. É um dos maiores críticos do Google -- já testemunhou três vezes no Congresso americano contra a empresa. Ele conta que decidiu escrever esse “outro lado” da história ao ver vários títulos sobre o Google falando de como a empresa revolucionou o mercado de internet, sem abordar a questão do “monstro imenso” em que a companhia se transformou.

Serviço:

Editora Matrix
348 páginas
R$ 39,90
Imagem: Divulgação




segunda-feira, 9 de julho de 2012

Nota Fiscal Eletrônica vira alvo de cibercriminosos no Brasil

Da Redação: Convergência Digital

As Notas fiscais eletrônicas viraram alvo dos cibercriminosos no país,adverte a Node Tecnologia, empresa especializada em segurança, responsável pela comercialização dos produtos Avira no Brasil. A emissão da Nota Fiscal eletrônica é uma obrigação para as empresas e os consumidores geralmente recebem, por e-mail, o documento fiscal junto com o boleto de pagamento. Para quem compra um produto a ser retirado na loja ou entregue em casa, seja pela loja do bairro ou na loja virtual na Internet, recebe uma cópia da nota fiscal eletrônica acompanhando o produto, mesmo que ela tenha sido emitida online. 

Diante desse novo modelo de compras, os cibercriminosos se articulam e já criam uma nova modalidade de ataque, revela Eduardo Freire, da Nodes Tecnologia. Segundo ele, as tentativas de invasão envolvem falso e-mail de lojas virtuais famosas no Brasil, que envia a nota fiscal por e-mail após a confirmação do pagamento junto com o número do pedido e a descrição do produto adquirido no corpo do email.

"(...) O usuário deve estar atento na origem do e-mail antes de clicar no link", ensina o especialista.

"Padronizar o cadastramento de emails também é outra dica. Assim fica mais fácil o usuário controlar se aquela nota fiscal deveria realmente chegar naquele email ou se deveria chegar em outro endereço", completa Freire.

Para evitar problemas, o executivo explica que as lojas costumam enviar o número do pedido e informações sobre o produto no e-mail. A sugestão é que estas informações devem ser verificadas. Além disso, sustenta Freire, a loja envia uma chave de acesso numérica para a nota fiscal eletrônica que deve ser inserida no site da Receita Federal. 

"As lojas costumam enviar o link da Receita Federal, se o usuário tiver dúvida, não clique no link, abra o navegador e entre no site da Receita Federal. Os hackers costumam maquiar os links maliciosos com outros nomes para disfarçar, então acessar o site da Receita Federal, digitando o endereço no browser é mais seguro”, adverte ainda o especialista. 

Outra dica dada pelo executivo para que os usuários fiquem livres dos cybercriminosos é manter seu sistema operacional e todos os programas de computador sempre atualizados.