quarta-feira, 28 de maio de 2014

Quatro supergraus de magnitude tech



1) Petabyte
Petabyte é o nome dado a um quatrilhão de bytes em armazenamento de dados. Um petabyte de músicas em formato MP3 levaria aproximadamente 2 mil anos para ser tocado. Na neurologia, é estimado que o cérebro humano seja capaz de guardar cerca de 2,5 petabytes de lembranças.

2) Exabyte
Exabyte é o termo usado para designar, em tecnologia, um quintilhão de bytes. De acordo com um estudo da consultoria IDC, somente no ano de 2006 foram criados 161 exabytes, o que corresponderia a “3 milhões de vezes o conteúdo de todos os livros já escritos”.

3) Zettabyte
Equivalente a um sextilhão de bytes, o zettabyte é uma medida gigantesca. Toda a World Wide Web, até o fim do ano passado, abrangia 4 zettabytes. Tudo o que já foi falado pelos seres humanos de todos os tempos, se digitalizado em áudio, poderia chegar a aproximadamente 42 zettabytes.

4) Yottabyte
O yottabyte equivale a um septilhão de bytes. Se um yottabyte fosse armazenado em discos rígidos de um terabyte, ele ocuparia um milhão de data centers do tamanho de um quarteirão cada, que encheriam as áreas dos estados americanos de Rhode Island e Delaware. 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Emiew o Robô

AFP

Robô que faz brincadeiras e analisa reações é apresentado no Japão

Cientistas japoneses apresentaram nesta terça-feira um pequeno robô capaz de conversar, fazer brincadeiras e analisar as reações das pessoas.
Emiew é um pequeno robô vermelho e branco de 80 centímetros, com rodas nos pés e olhos pretos.
Seus criadores, engenheiros da empresa Hitachi, ensinaram a ele uma série de palavras que o permitem analisar a pergunta que é feita antes de responder.
Em uma demonstração feita nesta terça-feira em Tóquio, um engenheiro lhe pergunta quantas pessoas trabalham no centro de pesquisa. O pequeno piadista responde: "temos dois cisnes".
Seu interlocutor fica, é claro, perplexo diante de sua resposta, assim como as pessoas presentes. Então Emiew retoma a palavra: "Entendeu? Era uma brincadeira. Há cerca de 800 pessoas".
Hisashi Ikeda, um engenheiro da Hitachi, admite que o senso de humor do pequeno robô, conectado permanentemente à internet, não é genial, mas o mais importante, afirma, é sua capacidade para entender.
Segundo Hisashi, o pequeno robô não se limita a ouvir e a responder por reconhecimento e síntese vocais, mas sabe analisar as reações de seus interlocutores, como, por exemplo, os movimentos da cabeça ou do corpo.
"A tecnologia agora torna possível que um robô entenda o que um ser humano quer dizer, inclusive apenas com gestos", explica Hisashi.
Emiew (as siglas de"excellent mobility and interactive existence as workmate") pode ser utilizado como animal de estimação, mas também pode cumprir as funções de um recepcionista, indica a empresa japonesa.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Um breve histórico dos blogs

O termo “weblog” foi primeiramente usado por Jorn Barger, em 1997, para referir­-se a um conjunto de sites que “colecionavam” e divulgavam links interessantes na web (Blood, 2000), como o seu Robot Wisdom. Daí o termo “web” + “log” (arquivo web), que foi usado por Jorn para descrever a atividade de “logging the web”. Naquela época, os weblogs eram poucos e quase nada diferenciados de um site comum na web. Talvez por conta dessa semelhança, autores como David Winer¹ considerem como o primeiro weblog o primeiro site da web,² mantido por Tim Berners­Lee, no CERN. O site tinha como função apontar todos os novos sites que eram colocados no ar. 
Foi, no entanto, o surgimento das ferramentas de publicação que alavancou os weblogs. Em 1999, a Pitas lançou a primeira ferramenta de manutenção de sites via web, seguida, no mesmo ano, pela Pyra, que lançou o Blogger. Esses sistemas proporcionaram uma maior facilidade na publicação e manutenção dos sites, que não mais exigiam o conhecimento da linguagem HTML e, por isso, passaram a ser rapidamente adotados e apropriados para os mais diversos usos. Além disso, a posterior agregação da ferramenta de comentários aos blogs também foi fundamental para a popularização do sistema. 
Ainda em 1999, Cameron Barrett, do Camworld, escreveu um dos primeiros ensaios a respeito do formato, denominado “Anatomia de um weblog” (Blood, 2000). Outros fatos que popularizaram os blogs foram tanto a escolha de “weblog” como a palavra do ano pelo  Merriam-Webster`s Dictionnary, em 2004, com a compra do Blogger pelo Google no mesmo ano, o que pode ser percebido como indícios da consagração dos blogs na época.
Uma das primeiras apropriações que rapidamente se seguiu à popularização dos blogs foi o uso como diários pessoais, documentado por vários autores (vide Carvalho, 2000; Lemos, 2002; Rocha, 2003; Miura e Yamashita, 2007). Esses blogs eram utilizados como espa­ços de expressão pessoal, publicação de relatos, experiências e pensamentos do autor. Ainda hoje, o uso do blog como um diário pessoal é apontado por muitos autores como o mais popular uso da ferramenta (vide, por exemplo, Oliveira, 2002; Herring, Scheidt, et al., 
2005; Schmidt, 2007).

² http://info.cern.ch, Acesso em 12/01/2008.

Fonte: Extraído do livro "Blogs.com - Estudos Sobre Blogs e Comunicação" Orgs. Adriana Amaral, Raquel Recuero, Sandra Montardo - Momento Editorial