segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

O que é Tecnologia Assistiva?

 

Tecnologia Assistiva é o termo usado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.

É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).

Conceito

No Brasil, o extinto Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTARIA N° 142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 propôs o seguinte conceito para a tecnologia assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (ATA VII - Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE) - Secretaria Especial dos Direitos Humanos - Presidência da República).

O conceito Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva, foi criado em 1988 nos EUA como importante elemento jurídico dentro da legislação norte-americana conhecida como Public Law 100-407. Foi renovado em 1998 como Assistive Technology Act de 1998 (P.L. 105-394, S.2432). Compõe, com outras leis, o ADA - American with Disabilities Act, que regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos para compra dos recursos que estes necessitam.

Os Recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os Serviços, são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.

Recursos

Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente.

Serviços

São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos.

Os serviços de Tecnologia assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas, tais como:

Fisioterapia

Terapia ocupacional

Fonoaudiologia

Educação

Psicologia

Enfermagem

Medicina

Engenharia

Arquitetura

Design

Técnicos e profissionais de muitas outras especialidades

Encontramos também terminologias diferentes que aparecem como sinônimos da Tecnologia Assistiva, tais como “Ajudas Técnicas”, “Tecnologia de Apoio“, “Tecnologia Adaptativa” e “Adaptações”.

Objetivos da Tecnologia Assistiva

Proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.

Fonte: https://www.assistiva.com.br/tassistiva.html

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Google doa R$ 1,2 milhão para ajudar Petrópolis

A divisão de filantropia do Google, chamada de Google.org, anunciou nesta segunda-feira a doação de US$ 250 mil (aproximadamente R$ 1,2 milhão em conversão direta de moeda) para auxiliar a população de Petrópolis. A região foi vítima de chuvas intensas que geraram enchentes e deslizamentos de terra, deixando mais de 100 mortos e ainda mais desaparecidos e desabrigados.

A verba será gerenciada pela organização Center for Disaster Philanthropy, que fará a distribuição e já ajuda no apoio aos moradores.  O dinheiro deve ser transformado em mantimentos, itens de emergência, roupas, entre outros produtos

Mais ações:

O Google.org também anunciou uma campanha para arrecadar ainda mais contribuições. Segundo a empresa, “como ajudar Petrópolis” se tornou um dos termos mais buscados no Google nos últimos dias.

Além disso, Petrópolis agora faz parte da plataforma Alerta de SOS, que sinaliza quais regiões estão em estado crítico tanto no buscador quanto no Google Maps. No caso da plataforma de pesquisa, a companhia reúne na interface uma série de notícias e links úteis, incluindo formas de doação.

Já no Maps, o objetivo é mostrar que a região segue em alerta e também indicar caminhos alternativos para quem está no local.

Em janeiro deste ano, o Google.org já havia doado R$ 550 mil para auxiliar outras duas regiões vítimas de enchentes, no sul da Bahia e em Minas Gerais.

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/mercado/234173-google-doa-r-1-2-milhao-lanca-solucoes-ajudar-petropolis.htm

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Framework, uma empresa que pretende reinventar a indústria com equipamentos mais duráveis.


Nirav Patel sempre passou a vida vendo os eletrônicos de consumo por dentro. Quando criança, abria os computadores que encontrava em sua casa, um lugar onde o quebrado não era substituído: era consertado. “Naquele ecossistema, o hardware ainda era muito aberto e você podia mexer em quase tudo”, lembra. Depois trabalhou na Apple e fez parte da equipe fundadora da Oculus —e se deparou com o mundo de ponta cabeça. “Em poucas décadas, os dispositivos se tornaram completamente fechados e inacessíveis para o usuário final”, lamenta.

O resultado disso é uma civilização acostumada a que as últimas tecnologias fiquem obsoletas em apenas um ano. Um mercado onde é razoável que uma calça jeans dure muito mais que um computador. “É uma loucura que produtos tão caros e tão avançados sejam tão descartáveis; que gastemos 2.000 dólares [11.000 reais] em um computador e que a deterioração de uma pequena parte, como uma bateria ou uma tecla, deixe-os inutilizáveis por ser tão caro consertá-los”, afirma. O paradoxo foi o caldo de cultura da Framework, a empresa com a qual Patel pretende nos devolver o acesso às entranhas dos nossos dispositivos e, com sorte, tirar a indústria do modelo em que está presa.

Dezoito meses depois do início do projeto, a empresa estava pronta para o lançamento de seu primeiro produto: um laptop consertável e configurável cujas primeiras unidades estão chegando aos consumidores dos Estados Unidos e do Canadá. “Estamos construindo a infraestrutura para chegar à Europa. Nosso objetivo é aceitar encomendas em alguns países europeus até o final do ano e continuar nos expandindo em 2022.” Sua promessa é que não precisamos ser engenheiros nem ter conhecimentos prévios para melhorar ou substituir qualquer parte da máquina. “Na verdade, é muito fácil”, garante. Basta um chave de fenda.

Pergunta. Como decidiu dar esse passo?

Resposta. Estava claro que o problema não se resolveria sozinho e que a única maneira de corrigi-lo era demonstrar que é possível construir uma empresa que siga um modelo diferente, mais amigável, com o consumidor e o meio ambiente. E eu sabia que tinha as habilidades e os contatos necessários para isso.

P. Quanto deve durar um laptop da Framework?

R. Nosso objetivo é que durem pelo menos o dobro do que os consumidores poderiam conseguir comprando outro computador de características semelhantes. Mas o importante é que os equipamentos não serão apenas funcionais durante esse período, serão também agradáveis. Não se trata de um produto que começa a se deteriorar depois de funcionar perfeitamente durante dois anos, e que faz o usuário sofrer por mais dois anos. Se algo começar a funcionar pior, seja uma bateria gasta, uma tela danificada ou um espaço de armazenamento insuficiente, isso pode ser resolvido com uma simples troca de módulo. Além disso, se um usuário precisar de uma porta diferente, pode consegui-la sem a necessidade de adaptadores externos, basta trocar as placas de expansão. A máquina foi projetada para ser muito fácil de abrir, e tudo está etiquetado com códigos QR onde o usuário encontra instruções passo a passo.

P. Por fora, seus computadores se parecem com qualquer modelo comercial, mas o interior é bem diferente. O quanto foi difícil reinventar essa estrutura?

R. Não é uma reinvenção total. Pudemos aproveitar muito conhecimento em matéria de design e arquitetura. Na verdade, é uma revisão de prioridades: para nós, o importante era garantir que tivéssemos um laptop muito fino e de alto desempenho, mas dentro dos limites de torná-lo totalmente acessível para quem nunca viu um computador por dentro.

P. Vamos supor que meu teclado quebre. Quanto tempo e dinheiro eu gastaria para consertá-lo?

R. Para essa peça, temos duas opções. Uma é substituir toda a parte superior —99 dólares [562 reais]—, que levaria dois minutos ou menos. A outra é substituir apenas o teclado —39 dólares [222 reais]—, que é um pouco mais complicada e pode levar meia hora. O usuário pode escolher, comprar a peça de reposição em nosso site e recebê-la em casa em dois dias. É mais eficiente para o consumidor e para nós: ele não tem de nos enviar o computador e esperar que o centro de reparo o examine, e também não precisa se preocupar com a segurança da informação.

P. E se acontecer algo mais letal? Se um café derramado danificar diferentes componentes? O conserto deixa de ser econômico?

R. Se o dano for grande, pode fazer mais sentido comprar um novo. Mas mesmo nessa situação seria possível economizar aproveitando alguns componentes. Por exemplo, os cartões de expansão de memória e armazenamento provavelmente estariam intactos.

P. Em relação ao preço, como é a comparação com outros equipamentos do mercado?

R. Tentamos manter um preço próximo ao que o usuário encontraria comprando um computador similar. O laptop pré-configurado mais barato custa 999 dólares [5.674 reais] e o mais caro, 2.000 dólares [11.360 reais]. Além disso, se um usuário, por exemplo, não quiser o Windows, pode configurar uma opção mais barata na versão “faça você mesmo”.

 P. Nesse cenário, os compradores continuam dependendo de vocês para conseguir peças de substituição. Essa espécie de monopólio faz parte de seus planos?

R. Não. Estamos tentando construir um ecossistema que vá além da Framework. Já publicamos abertamente os projetos dos cartões de expansão e temos alguns empreendimentos comunitários e pequenas empresas começando a desenvolver seus próprios cartões. Isso é ótimo, porque os consumidores não precisam depender de nós. E queremos que isso ocorra também com outros componentes.

P. Vocês não temem que esses fabricantes acabem por expulsá-los do mercado?

R. Não especialmente. Para nós, o objetivo é fazer com que esse ecossistema cresça e nossa loja sirva, com o tempo, como mercado para esses fabricantes e vendedores.

P. Veremos e consertaremos as entranhas de mais dispositivos?

R. Sim. O laptop é só o início porque era o mais óbvio e possivelmente a categoria que mais precisava do modelo que temos. Mas acreditamos que isso se aplique a qualquer categoria de eletrônica de consumo. Todos nós temos uma gaveta cheia de dispositivos quebrados com os quais não podemos fazer nada.

P. Imagina a Apple ou a Samsung seguindo um modelo semelhante?

R. Gostaríamos. Mas não conto com isso. Seus modelos estão muito centrados nesse ciclo da substituição.

P. O modelo da Framework as mataria. O que pode matar a Framework?

R. Nosso maior desafio é o problema que todo o mundo está enfrentando: a escassez de silício e os problemas na cadeia de fornecimento. Até agora temos conseguido superar isso, mas ninguém sabe exatamente o que acontecerá no ano que vem, e não parece que esta crise vá desaparecer. Por enquanto, estamos vendendo laptops mais rápido do que os fabricamos.

Fonte: https://brasil.elpais.com/tecnologia/2021-11-02/e-uma-loucura-que-produtos-tao-caros-e-avancados-como-um-computador-sejam-tao-descartaveis.html

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Apicultor do futuro: abelhas são monitoradas de longe em colmeia robótica.

 

Presidente-executivo da Beewise, Saar Safra, 
observa colmeia robótica desenvolvida pela empresa israelense
Imagem: Reuters/Amir Cohen


Ari Rabinovitch
Em Beit Haemek (Israel)
09/08/2021 12h47

O zumbido das abelhas abafava o barulho do braço robótico, que funcionou com uma eficiência que nenhum apicultor humano poderia igualar.

Uma após a outra, a máquina examinava pilhas de favos que, juntas, podem abrigar até dois milhões de abelhas - inspecionando-as em busca de doenças, monitorando pesticidas e relatando em tempo real quaisquer perigos que ameacem a colônia.

A colmeia de última geração foi desenvolvida pela startup israelense Beewise, que afirma que esse tipo de cuidado ininterrupto é necessário para minimizar o risco de colapso das colônias de abelhas. 

Houve uma queda drástica no número de abelhas em todo o mundo, em grande parte devido à agricultura intensiva, o uso de pesticidas, pragas e mudanças climáticas. 

As empresas têm buscado diferentes tecnologias para tentar retardar a extinção em massa das colônias, como a implantação de sensores em colmeias de madeira tradicionais ou métodos para lidar com a perda de abelhas, como a polinização artificial. 

Quase do tamanho de um trailer de carga, a colmeia de Beewise possui 24 colônias.  Por dentro, é equipada com um braço robótico que desliza entre favos de mel e é dotado de visão computacional e câmeras. As aberturas com códigos de cores nas laterais permitem que as abelhas entrem e saiam. 

"Qualquer coisa que um apicultor faria, o mecanismo robótico pode imitar e fazer com mais eficácia, sem nunca se cansar, sair de férias ou reclamar", disse o presidente-executivo da Beewise, Saar Safra. 

Isso inclui a colheita de mel, a aplicação de remédios e a combinação ou divisão de colmeias. A Beewise já arrecadou 40 milhões de dólares em financiamento de investidores privados e mais de 100 de seus sistemas estão sendo utilizados em Israel e nos Estados Unidos.

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio 2020 (2021) tem show de drones

 

Drones formam o Planeta Terra na abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio (Foto: Reprodução/Tokyo 2020) 2021

A Olimpíada “mais tecnológica de todos os tempos”, segundo os próprios organizadores do evento, não poupou na inovação durante a cerimônia de abertura dos Jogos de Tóquio 2020. (2021) Um dos destaques foi o uso de 1.824 drones no céu acima do Estádio Nacional.

Na primeira aparição, os equipamentos se uniram para representar o símbolo da competição. Depois, foram reposicionados para exibir o planeta Terra.

O show tecnológico impressionou os espectadores, e movimentou as redes sociais.

Com o tema “Unidos pela emoção”, a abertura não teve a presença de público pagante e poucas pessoas puderam acompanhar a cerimônia ao vivo do Estádio Olímpico.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Fone bluetooth permite traduzir conversas em tempo real


Fone Bluetooth permite conversar em 40 idiomas com tradução simultânea.

Por Filipe Garrett, para o TechTudo


O fone de ouvido Bluetooth Timekettle WT2 Edge é um modelo totalmente sem fio que promete traduzir até 40 idiomas em tempo real. O produto tem design que lembra os AirPods, da Apple, e funciona de forma bidirecional, funcionando em conversas em diferentes línguas. Segundo a fabricante, o processo é rápido e tem precisão de 95%.

Contando com até 12 horas de autonomia, o acessório já bateu a meta de financiamento coletivo no Indiegogo e sai a US$ 109, com frete de US$ 10 para o Brasil (R$ 595 e R$ 53,60, respectivamente). As entregas estão previstas para abril.

O grande diferencial do dispositivo é a promessa de tradução ao vivo em duas vias, ou seja, você ouve o que seu interlocutor fala de forma traduzida e o outro também pode ouvi-lo em seu idioma.

Primeiro, o usuário deve baixar o aplicativo disponível para Android e iPhone (iOS). Depois, é necessário determinar os idiomas de entrada e saída, e compartilhar um dos lados com a outra pessoa.

Fonte: https://www.techtudo.com.br/noticias/2021/02/fone-bluetooth-permite-conversar-em-40-idiomas-com-traducao-simultanea.ghtml

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Google lança ferramenta capaz de traduzir hieróglifos egípcios

 


A Google anunciou uma nova ferramenta de aprendizado de máquina que permite a qualquer pessoa conhecer e explorar hieróglifos egípcios, sistema de escrita usado há mais de 4 mil anos. A novidade foi lançada em comemoração aos 221 anos da descoberta da Pedra de Roseta, pedaço de granito que permitiu desvendar os significados dessa linguagem.

Intitulado 'Fabricius', o tradutor de hieróglifos online está integrado ao Google Arts & Culture, plataforma de visitas virtuais a algumas das maiores galerias de arte do mundo. Com ele, é possível descobrir os mistérios da língua histórica por meio de três caminhos.

No primeiro, há uma breve apresentação da história dos hieróglifos, dividida em seis passos. Em seguida, o usuário é convidado pela inteligência artificial a traduzir as próprias palavras e expressões para a linguagem antiga e compartilhá-las com seus contatos. Já o último é a possibilidade de usar a tecnologia para pesquisas acadêmicas.

De acordo com a Google, Fabricius é a primeira ferramenta digital de estudo de hieróglifos lançada em open source. Ela usa a tecnologia Auto ML do Google Cloud para criar um modelo de machine learning capaz de decodificar as figuras e os símbolos, fazendo o trabalho realizado anteriormente por uma equipe de cientistas de dados.

Onde acessar?

Batizada em homenagem ao epigrafista alemão George Fabricius, a ferramenta de tradução de hieróglifos do Google foi desenvolvida em parceria com o Centro Australiano de Egiptologia da Macquarie University, a Psycle Interactive e um grupo de egiptologistas. Ela está disponível em inglês e árabe, no Google Arts & Culture.

https://artsexperiments.withgoogle.com/fabricius/en

Na plataforma, o visitante também tem a possibilidade de conhecer mais sobre a história do Egito antigo, acessando materiais sobre as Pirâmides de Gizé, o rei Tutancâmon e o Livro dos Mortos. Professores que usam o Google Sala de Aula contam com recursos exclusivos para explorar as histórias.

Por André Luiz Dias Gonçalves via nexperts

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/155242-google-lanca-ferramenta-capaz-traduzir-hieroglifos-egipcios.htm


quarta-feira, 8 de julho de 2020

Dispenser automático de comida para pets


Os animaizinhos de estimação sempre estão na mira das startups da CES e desta vez a fabricante italiana Volta trouxe um dispenser com um “algo mais”. O Mookkie usa reconhecimento facial para identificar seu gato ou cachorro, o que pode ser especialmente útil se você tem um mini zoológico na sua casa.

É possível programar o gadget para reconhecer a dieta de cada pet e liberar o rango só se for a hora certa para cada um. Vencedor do Prêmio de Inovação na categoria Smart Home deste ano, o produto deve estar disponível em setembro, a partir de US$ 180 (R$ 667,75).

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Bengala com GPS criada por menina de 15 anos


Veja a criatividade de uma estudante canadense de apenas 15 anos! Riya Karumanchi criou uma bengala inteligente para ajudar a guiar e proteger pessoas com deficiência visual.

O primeiro protótipo da “bengala inteligente”, ou “Smart Cane”, conta com um GPS que orienta o usuário através de pequenas vibrações, por exemplo: uma vibração significa esquerda e duas vibrações, direta.

Além disso, o dispositivo conta com um sensor ultrassônico de proximidade, para alertar sobre possíveis objetos potencialmente perigosos. Outro ponto positivo da bengala é o “serviço de emergência”.

Ela permite ao usuário compartilhar a sua localização, informações pessoais e histórico médico.

De acordo com o Generation Z, Karumanchi pretende ainda instalar uma câmara com inteligência artificial para reconhecer rostos e descrever objetos.

“Acredito que este dispositivo ajudará pessoas que são surdas ou cegas e seus cuidadores também. É importante que eles tenham confiança para viajar sozinhos”, finalizou Karumanchi.

A ideia

A adolescente teve a ideia depois que ela conheceu a avó de uma amiga que tinha visão limitada.

“Percebi como as pessoas com deficiências visuais ou auditivas estavam lutando para se locomoverem sozinhas. Eu vi como isso poderia ser frustrante e, a partir daí, pensei em criar um dispositivo de assistência para melhorar suas vidas”, contou Karumanchi.

Financiamento

Depois de passar o verão desenvolvendo sua empresa na incubadora de empresas da Universidade Ryerson, em Toronto, no Canadá, Karumanchi levantou cerca de US $ 56 mil, cerca de 232 mil reais, num financiamento inicial de vários investidores, incluindo a Microsoft.

Ela também está liderando uma equipe de 11 pessoas trabalhando no projeto, incluindo engenheiros e outros consultores com MBAs.

“Ver Riya fazer isso nessa idade, neste momento, é ótimo e estamos empolgados com isso”, disse Abdullah Snobar, diretor executivo da DMZ.

A ideia também foi recebida com entusiasmo pela CNIB, a organização do Canadá para pessoas com deficiências visuais.

“Acho que isso realmente vai mudar a maneira como as pessoas usam a bengala”, disse Kevin Shaw, gerente de programa de empreendedorismo e inovação da organização.

Lançamento

Shaw disse que há outras empresas desenvolvendo tecnologia inteligente para ajudar deficientes visuais, mas ele disse que o “Smart Cane” é o único que incorpora essas inovações na bengala tradicional.

Riya pretende  construir uma versão “minimamente viável” da bengala a até dezembro, o que ajudará a provar sua viabilidade como um produto real, e não apenas um protótipo.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

A Carteira Inteligente



Por fora, parece uma carteira de couro comum. Mas, por dentro, tem algumas funções inéditas – e bem interessantes.

Ela se chama Volterman e tem três versões: slim, comum e vertical, todas com os mesmos recursos. A carteira funciona como bateria portátil (com capacidade de 2.600 mAh, suficiente para recarregar o seu smartphone) e hotspot Wi-Fi (pois ela tem um chip 4G próprio, que acessa a internet no mundo inteiro). Também tem alarme Bluetooth, que manda um aviso para o seu celular se você esquecer a carteira em algum lugar. Se ela for roubada, você pode acionar um localizador GPS, que mostra onde a Volterman está, e a microcâmera embutida nela – a carteira tira fotos da cara do ladrão e manda para você. Ela pesa de 100 a 150 gramas, dependendo da versão, e vai custar de US$ 110 a US$ 175. O uso do GPS será grátis (a conexão 4G será cobrada, mas o valor ainda não foi divulgado).

Por Bruno Garattoni
Fonte:

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Porta-remédios inteligente avisa a hora e qual medicamento tomar.


Quem precisa tomar medicamentos controlados sabe como é complicado lembrar dos horários de cada um deles. Até que se estabeleça uma rotina, não é raro confundir pílulas ou até mesmo se esquecer delas. Pensando nisso, um grupo de desenvolvedores de Hong Kong criou o Pillgo Smart Pillbox, para ajudar os usuários a se lembrarem dos horários e dos medicamentos que devem ser tomados.

Pillgo é uma caixa de comprimidos inteligente que pode ser utilizada tanto pelos pacientes quanto pelos seus cuidadores. Ele é capaz de integrar os dados biométricos do usuário e dados da medicação para monitorar o estado de saúde. O dispositivo comporta diversas cápsulas e, caso o usuário selecione uma que não deve ser ingerida naquele momento, o Pillgo emite um alerta para informá-lo do erro.

Usando um aplicativo complementar ao qual o Pillgo é conectado via Bluetooth, o sistema é capaz de identificar os medicamentos em tempo real e criar lembretes de quando é preciso tomar determinada medicação. O aplicativo também emite alertas para familiares ou cuidadores, caso o paciente se esqueça de se medicar.

O projeto está em financiamento coletivo e deverá ser enviado para os apoiadores a partir de agosto de 2019. O modelo mais simples custa US$ 42 (cerca de R$ 165).

Por Robinson S. Alves - 09.06.19

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Metropolitan Museum of Art disponibiliza 375 mil imagens para download gratuito


O Museu Metropolitano de Nova York (Met), uma das instituições de arte mais importantes do mundo, anunciou, através de um comunicado, sua decisão de liberar cerca de 375.000 obras de seu catálogo digital como imagens de domínio público. Graças a essa nova política de acesso, as peças já estão disponíveis online sob uma licença Creative Commons Zero (CC0), que permite a qualquer pessoa baixar, usar e modificar as obras sem restrições e sem precisar atribuí-las ao autor original.

O diretor do museu, Thomas P. Campbell, explica que essa mudança transforma o Museu Metropolitano em “uma das maiores e mais diversificadas coleções de acesso aberto do mundo”, abrangendo 5.000 anos de história da arte de todo o mundo. Seu conteúdo é, como explica o Met, produto de horas de trabalho dedicadas a digitalizar o catálogo do museu na íntegra, 147 anos. Um rigoroso trabalho feito por fotógrafos, técnicos, curadores e até mesmo estagiários que passaram por suas salas.

Nomes como Botticelli, Degas, Hokusai e Rodin são alguns que vão aparecer nesse banco de dados que levará o Met a se juntar à lista de museus com coleções digitais sob licença CC0. É encabeçada pelo Walters Art Museum, da cidade de Baltimore, que em 2012 adotou a mesma política ao liberar cerca de 18.000 imagens. Foi seguido por instituições como o Rijksmuseum de Amsterdã, a Tate Gallery de Londres e, mais recentemente, pelo MoMA de Nova York, com 120.000 imagens.

Loic Tallon, diretor digital do museu, comentou que esta decisão é “um emocionante marco na evolução digital do Met”. Isso é corroborado pelas novas colaborações anunciadas pelo museu na mesma terça-feira. Creative Commons não será o único aliado: também vai contar com a ajuda de outras entidades como a Biblioteca Digital Pública dos Estados Unidos, Artstor, Wikimedia e Pinterest. Juntos, vão trabalhar no projeto do museu para conseguir expandir seu público além dos 30 milhões de usuários que já visitam seu site, abrindo as portas digitais para todos os públicos possíveis.

As imagens agora partilhadas pelo Museu Metropolitano de Nova York (Met) não abrangem todo o espólio do museu – são apenas de obras classificadas como de domínio público.

Todas as imagens disponíveis através da nova política podem ser visualizadas no site do Museu Metropolitano de Nova York (Met). Basta marcar a opção “Public Domain Artworks” em “Mostrar apenas” e iniciar a pesquisa. As imagens abertas estão identificadas pela sigla logo abaixo de sua miniatura.

De acordo com o diretor do museu, Thomas P. Campbell, a ideia faz parte da nova política de acesso livre à arte. “Nos unimos a um número cada vez maior de museus que fornecem acesso gratuito a imagens de domínio público”.

“Ao fazer imagens das nossas obras de domínio público e ao disponibilizar também informação sobre elas, através de Creative Commons Zero, o Museu está adaptando às necessidades das audiências do século 21. O Metropolitan Museum of Art tem agora uma das maiores e mais diversas coleções de museu de acesso aberto do mundo”

Para acessar o acervo, basta clicar neste link:
– as imagens abertas estão identificadas pela sigla OA logo abaixo de sua miniatura.

Imagem: The Musicians - Caravaggio
Fonte: El País | Revista Galileu |  Revista Prosa Verso e Arte

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Boas Festas!



Desejamos à todos um Natal cheio de Luz e que a fé no nascimento do Menino Jesus, renove as nossas esperanças em um futuro melhor. 

Futuro onde tenhamos discernimento para usar as novas tecnologias que surgirão, melhorar as que estamos usando e que, com elas, possamos beneficiar a todos de maneira plena e igualitária. Na saúde, educação, justiça, entretenimento, cultura, culinária, segurança, enfim, em todas as áreas.

Que 2019 seja iluminado de boas notícias!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Ford cria casinha de cachorro que bloqueia barulho de fogos de artifício


Empresa aplica tecnologia já usada em carros para ajudar os animais
Por Ariane Alves 

São Paulo – A Ford decidiu testar sua tecnologia de cancelamento de ruídos, presente nos carros da marca, em um ambiente inusitado: as casinhas de cachorro. Com um protótipo revelado nesta última segunda-feira (17), o objetivo da empresa é oferecer um meio de acalmar os animais durante apresentações de fogos de artifício.

Por terem uma audição aprimorada, os cachorros costumam sofrer em momentos de celebração. Os barulhos dos fogos os deixam assustados e ansiosos, podendo até gerar danos físicos nos animais. Assim, um ambiente que reduz o impacto do barulho é uma novidade bem-vinda.

A casinha de cachorro “inteligente” usa tecnologias já adotadas pela empresa em modelos como o utilitário Edge. O protótipo conta com uma porta de vidro automática, controle ativo de barulho, vedação nas paredes e ventilação à prova de som.

Como no Edge, a casinha usa microfones para detectar o barulho e ativar o sistema de neutralização do som, diminuindo ou até mesmo eliminando os ruídos mais altos. Conforme explica a Ford em seu blog, “a casinha com cancelamento de ruído é a primeira de uma série de iniciativas — as intervenções — que aplica o conhecimento automotivo para ajudar a resolver problemas cotidianos”.

Assista o vídeo em: https://youtu.be/3Kc9xzuWP5Q

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Conheça o Chipolo, rastreador Bluetooth para encontrar objetos perdidos



Aparelho tem tamanho de uma moeda e permite usar o celular para encontrar objetos perdidos.

Por Marvin Costa, para o TechTudo

O Chipolo é um rastreador Bluetooth que pode ser usado como chaveiro, colocado em carteiras ou mochilas e até pendurado na coleira de animais. Com auxílio de um aplicativo para smartphone, o aparelho emite um bipe para que a pessoa possa rastrear rapidamente sua localização. A função também pode ser útil para ajudar na rotina de casa, evitando o problema de perder objetos importantes.

O produto foi desenvolvido por uma startup da Eslovênia e está disponível para comprar em cerca de 200 países. No Brasil, o dispositivo é distribuído pela Ocanova e pode ser encontrado por preços a partir de R$ 189.

O funcionamento do Chipolo é relativamente simples. O usuário deve baixar o aplicativo grátis no celular Android ou iPhone (iOS) e prender o produto no objeto que deseja rastrear por meio do sistema. O procedimento é finalizado ao pressionar duas vezes a superfície do aparelho, fazendo com que o celular emita um bipe.

Contando com um pequeno buraco em sua superfície, o dispositivo pode funcionar como um chaveiro ou ficar na coleira de um animal de estimação. Seu tamanho facilita a utilização também em carteiras e bolsas ou até acoplado em controles remotos. É possível encontrar o Chipolo nas cores preto, branco, amarelo ou verde.

Os itens perdidos são localizados com o auxílio de um bipe emitido pelo pequeno rastreador ou pelo mapa exibido na tela do celular. Outra possibilidade é utilizar assistentes de voz como a Alexa ou o Google Assistente para encontrar os objetos. O sistema do app permite ainda compartilhar o rastreador para contar com a ajuda de outras pessoas.

terça-feira, 17 de julho de 2018

'Robô-vaso' leva sua planta para o sol e avisa quando ela precisa de água




Uma startup norte-americana chamada Vincross, liderada pelo engenheiro chinês Sun Tianqi, criou um robô capaz de funcionar como um vaso de plantas autônomo. Ele leva a planta para a luz do Sol quando necessário e avisa quando ela precisa de água.

O pequeno robô se chama Hexa, em alusão às suas seis pernas. Ele usa uma série de pequenos sensores de luz e umidade para dar autonomia a qualquer planta acoplada. Ele também pode retirar-se para a sombra quando o banho de sol termina, para não ressecá-la.

Para avisar que a planta precisa de água, o robô é programado para fazer uma espécie de "dancinha". Ele pode até interagir com humanos como se fosse um animal de estimação, respondendo a gestos e toques em suas pernas ou corpo.

O Hexa nasceu de um projeto de financimento coletivo no site Kickstarter. A campanha arrecadou US$ 221 mil e, desde outubro do ano passado, o robô está à venda no site da Vincross custando US$ 949 (mais de R$ 3.600 em conversão direta).

No entanto, a versão que está à venda no site da Vincross não vem com suporte a uma planta. O Hexa foi criado para ser um robô programável e adaptável às necessidades do dono. A versão com planta foi criada como uma demonstração do robô.

Essa demonstração foi divulgada no fórum da Vincross no ano passado, mas só agora o site The Verge a descobriu. O "robô-vaso" serve apenas como prova de conceito do que o Hexa pode ser programado e adaptado para fazer na casa do usuário.

"Com uma base móvel robótica, plantas podem experimentar mobilidade e interação", disse o criador do Hexa. "Espero que este projeto possa trazer alguma inspiração para a relação entre a tecnologia e cenários comuns da natureza."

Por Lucas Carvalho do Olhar Digital

Spyce: Restaurante Robótico com Curadoria do chef Daniel Boulud



A automação de processos na indústria de alimentos não é algo relativamente novo por si, porém não é tão comum para o consumidor final fora desse cenário. Ou seja, o público nem sempre sabe disso. Pode ser que esta realidade mude em um futuro próximo.

Abriu em meados de maio (2018) o restaurante Spyce na cidade de Boston (capital do estado de Massachusetts) que conta com uma cozinha robotizada (automatizada) que prepara a refeição escolhida pelo cliente em até 3 minutos.

O projeto foi desenvolvido por Michael Farid, Brady Knight, Luke Schlueter e Kale Rogers, formados no famoso Instituo de Tecnologia de Massachusetts (Massachusetts Institute of Technology, MIT) quando ainda estavam estudando.

Criaram desde o conceito e a tecnologia robótica necessária para a operação funcionar. A motivação por trás foi a necessidade de se alimentarem, mas com um orçamento pequeno quando ainda estavam na faculdade. A automação vai desde preparar a comida, cozinhar e lavar o equipamento sem intervenção humana.

O cardápio é disponibilizada em um quiosque eletrônico em que o cliente pode escolher entre pratos vegetarianos, veganos e sem glúten. As porções são servidas em tigelas (bowls) e possuem 7 opções personalizáveis. O preço gira em torno de $7,50 dólares (cerca de r$28 reais).

As panelas funcionam no mesmo estilo que as “betoneiras”: sempre girando sobre um eixo para distribuir os alimentos com um sistema de aquecimento via indução (cria um campo eletromagnético para aquecer a panela) o que proporciona um maior controle na temperatura.

Claro, ainda há mão de obra humana no processo: o pré-preparo dos ingredientes e porcionamento é feito durante a noite para abastecer a geladeira em que o sistema automático faz a captação, e a finalização dos pratos.

A parte gastronômica ficou a cargo do renomado chef francês Daniel Boulud. Ele atua como diretor gastronômico (e investidor) e foi responsável por trazer o chef Sam Benson – que havia trabalho com Daniel no Café Boulud – para criar as receitas.

Será que essa tendência ficará popular no mundo todo? Bom, só o tempo dirá!



Assista ao vídeo sobre o restaurante em: https://youtu.be/9LqqcDL99UA

Por Vitor Hugo, do pratofundo.com
Fonte: https://pratofundo.com/5425/spyce-restaurante-robotico-daniel-boulud/

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Google anuncia seu primeiro centro de inteligência artificial na África



O Google anunciou nesta quarta-feira, 13, que vai inaugurar até o fim deste ano o seu primeiro centro de pesquisa em inteligência artificial na África. O centro ficará na cidade de Acra, capital de Gana, na costa oeste do continente africano.

Segundo o VentureBeat, este não é apenas o primeiro centro de pesquisas em IA do Google na região, mas o primeiro de qualquer uma das grandes empresas de tecnologia do mundo, como Apple, Facebook e Microsoft, que também investem no setor.

Mais detalhes sobre o centro, como capacidade e tamanho, não foram divulgados. O que o Google disse é que as pesquisas que saírem dali serão feitas em parceria com o poder público e universidades, e buscarão "solucionar desafios em áreas como saúde, agricultura e educação".

Por enquanto, o Google ainda está em processo de recrutamento para o seu novo centro em Gana. A empresa tem 11 vagas abertas para pesquisadores científicos e engenheiros de software com experiência em machine learning no país.

A empresa já possui outros 14 centros de pesquisa em inteligência artificial espalhados pelo mundo, mas a maioria fica nos EUA e na Europa. Na África, o Google já mantém uma incubadora de startups com mais de 60 pequenas empresas e mais de 100 mil desenvolvedores cadastrados.

Por Lucas Carvalho - 13/06/18

quarta-feira, 21 de março de 2018

Microsoft doa computador para professor que ensinava computação na lousa


Os usuários do Facebook e Twitter estão sensibilizados com um post que se tornou viral. Segundo informações do MCPowerUser, a publicação que está mexendo com as redes sociais conta a história de Richard Akoto, um professor de Gana que dá aula de computação usando o quadro negro.

A escola já não possui computadores desde 2011, mas como na grade de aulas está o curso de computação, Akoto desenha as telas na lousa para explicar aos alunos as funcionalidades. Inspirada com a história, a empreendedora Rebecca Enonchong usou o Twitter para chamar atenção da Microsoft.

A empresa atendeu ao chamado e afirmou que irá enviar para o professor um novo computador, além de oferecer material educacional e de desenvolvimento profissional.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Sem caixas, sem filas, eis o supermercado do futuro.



Você talvez se lembre de um vídeo que a Amazon fez em dezembro de 2016 mostrando um projeto de loja sem funcionários e sem caixas eletrônicos. Hoje, de acordo com a Reuters, a Amazon inaugura uma versão real dessa loja, chamada de Amazon Go, na cidade de Seattle (EUA), dentro de um prédio da própria empresa. 

A loja usa câmeras e sensores para detectar os movimentos dos compradores e entender o que eles retiram das prateleiras (e o que eles colocam de volta). Com base nisso, ele sabe o que cada pessoa está comprando. Quando a pessoa sai da loja, a empresa cobra a compra do cartão de crédito que ela tem registrado sob seu nome na Amazon. O vídeo abaixo mostra o funcionamento da novidade:

Segundo a Reuters, funcionários da Amazon já podiam usar a loja desde dezembro de 2016. A expectativa era que ela ficasse aberta para o público em geral em 2017. No entanto, a empresa se deparou com uma série de problemas: por exemplo, os sensores confundiam pessoas parecidas quando elas entravam na loja, e acabavam cobrando a pessoa errada. Além disso, crianças também foram um desafio, já que elas acabavam trocando os produtos de lugar e confundindo os sensores.

Como funciona?

Para entrar na loja, a pessoa precisa ter o aplicativo da Amazon Go instalado no celular. O app gera um código QR que pode ser usado pela pessoa para abrir a catraca que dá acesso às prateleiras. A loja tem cerca de 167 metros quadrados de área, e logo na entrada ficam itens prontos para consumo, como sanduíches e bebidas. Mais para o fundo a produtos de mercearia, alimentos, bebidas alcólicas e itens de conveniência.

Quando a pessoa termina de pegar o que precisa, pode simplesmente sair por onde entrou que a Amazon cobra da conta dela exatamente os produtos que ela pegou - como a CBS aponta, isso elimina totalmente as filas do mercado. Para saber o que cada pessoa comprou, a loja usa uma combinação sofisticada de tecnologias como inteligência artificial e fusão de sensores.

Há câmeras nas prateleiras e no teto da loja que acompanham o movimento dos compradores. As prateleiras da loja também têm sensores de peso, para detectar melhor quando algum produto é removido ou acrescentado a elas. Cruzando os dados de movimentação de cada cliente com os dados de alteração de peso das prateleiras, a loja consegue entender o que cada pessoa comprou, e cobrá-la de maneira adequada.

Lojas do futuro

De acordo com a vice-presidente da Amazon Go, Gianna Puerini, foram necessários cerca de quatro anos de desenvolvimento de tecnologia antes de que a loja começasse a funcionar. "A tecnologia para isso não existia", disse ela em entrevista à Reuters. "Nós realmente avançamos o estado da arte de visão computacional e aprendizagem de máquina", considerou.

Não há planos, por enquanto, de criar outras lojas desse tipo em outros locais, segundo Puerini. A Amazon também comprou recentemente a rede de mercados Whole Foods por US$ 13 bilhões, mas disse que por enquanto não pretende incorporar essas tecnologias às lojas já funcionais da cadeia. 

Assista ao vídeo em: https://youtu.be/NrmMk1Myrxc

Por Gustavo Sumares 22/01/2018