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"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina". Cora Coralina
segunda-feira, 10 de março de 2025
Óculos com inteligência artificial
segunda-feira, 9 de janeiro de 2023
O que é Tecnologia Assistiva?
Tecnologia Assistiva é o termo usado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.
É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).
Conceito
No Brasil, o extinto Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTARIA N° 142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 propôs o seguinte conceito para a tecnologia assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (ATA VII - Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE) - Secretaria Especial dos Direitos Humanos - Presidência da República).
O conceito Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva, foi criado em 1988 nos EUA como importante elemento jurídico dentro da legislação norte-americana conhecida como Public Law 100-407. Foi renovado em 1998 como Assistive Technology Act de 1998 (P.L. 105-394, S.2432). Compõe, com outras leis, o ADA - American with Disabilities Act, que regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos para compra dos recursos que estes necessitam.
Os Recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os Serviços, são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.
Recursos
Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente.
Serviços
São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos.
Os serviços de Tecnologia assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas, tais como:
Fisioterapia
Terapia ocupacional
Fonoaudiologia
Educação
Psicologia
Enfermagem
Medicina
Engenharia
Arquitetura
Design
Técnicos e profissionais de muitas outras especialidades
Encontramos também terminologias diferentes que aparecem como sinônimos da Tecnologia Assistiva, tais como “Ajudas Técnicas”, “Tecnologia de Apoio“, “Tecnologia Adaptativa” e “Adaptações”.
Objetivos da Tecnologia Assistiva
Proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022
Google doa R$ 1,2 milhão para ajudar Petrópolis
A divisão de filantropia do Google, chamada de Google.org, anunciou nesta segunda-feira a doação de US$ 250 mil (aproximadamente R$ 1,2 milhão em conversão direta de moeda) para auxiliar a população de Petrópolis. A região foi vítima de chuvas intensas que geraram enchentes e deslizamentos de terra, deixando mais de 100 mortos e ainda mais desaparecidos e desabrigados.
A verba será gerenciada pela organização Center for Disaster Philanthropy, que fará a distribuição e já ajuda no apoio aos moradores. O dinheiro deve ser transformado em mantimentos, itens de emergência, roupas, entre outros produtos
Mais ações:
O Google.org também anunciou uma campanha para arrecadar ainda mais contribuições. Segundo a empresa, “como ajudar Petrópolis” se tornou um dos termos mais buscados no Google nos últimos dias.
Além disso, Petrópolis agora faz parte da plataforma Alerta de SOS, que sinaliza quais regiões estão em estado crítico tanto no buscador quanto no Google Maps. No caso da plataforma de pesquisa, a companhia reúne na interface uma série de notícias e links úteis, incluindo formas de doação.
Já no Maps, o objetivo é mostrar que a região segue em alerta e também indicar caminhos alternativos para quem está no local.
Em janeiro deste ano, o Google.org já havia doado R$ 550 mil para auxiliar outras duas regiões vítimas de enchentes, no sul da Bahia e em Minas Gerais.
quinta-feira, 4 de novembro de 2021
Framework, uma empresa que pretende reinventar a indústria com equipamentos mais duráveis.
O resultado disso é uma civilização acostumada a que as últimas tecnologias fiquem obsoletas em apenas um ano. Um mercado onde é razoável que uma calça jeans dure muito mais que um computador. “É uma loucura que produtos tão caros e tão avançados sejam tão descartáveis; que gastemos 2.000 dólares [11.000 reais] em um computador e que a deterioração de uma pequena parte, como uma bateria ou uma tecla, deixe-os inutilizáveis por ser tão caro consertá-los”, afirma. O paradoxo foi o caldo de cultura da Framework, a empresa com a qual Patel pretende nos devolver o acesso às entranhas dos nossos dispositivos e, com sorte, tirar a indústria do modelo em que está presa.
Dezoito meses depois do início do projeto, a empresa estava pronta para o lançamento de seu primeiro produto: um laptop consertável e configurável cujas primeiras unidades estão chegando aos consumidores dos Estados Unidos e do Canadá. “Estamos construindo a infraestrutura para chegar à Europa. Nosso objetivo é aceitar encomendas em alguns países europeus até o final do ano e continuar nos expandindo em 2022.” Sua promessa é que não precisamos ser engenheiros nem ter conhecimentos prévios para melhorar ou substituir qualquer parte da máquina. “Na verdade, é muito fácil”, garante. Basta um chave de fenda.
Pergunta. Como decidiu dar esse passo?
Resposta. Estava claro que o problema não se resolveria sozinho e que a única maneira de corrigi-lo era demonstrar que é possível construir uma empresa que siga um modelo diferente, mais amigável, com o consumidor e o meio ambiente. E eu sabia que tinha as habilidades e os contatos necessários para isso.
P. Quanto deve durar um laptop da Framework?
R. Nosso objetivo é que durem pelo menos o dobro do que os consumidores poderiam conseguir comprando outro computador de características semelhantes. Mas o importante é que os equipamentos não serão apenas funcionais durante esse período, serão também agradáveis. Não se trata de um produto que começa a se deteriorar depois de funcionar perfeitamente durante dois anos, e que faz o usuário sofrer por mais dois anos. Se algo começar a funcionar pior, seja uma bateria gasta, uma tela danificada ou um espaço de armazenamento insuficiente, isso pode ser resolvido com uma simples troca de módulo. Além disso, se um usuário precisar de uma porta diferente, pode consegui-la sem a necessidade de adaptadores externos, basta trocar as placas de expansão. A máquina foi projetada para ser muito fácil de abrir, e tudo está etiquetado com códigos QR onde o usuário encontra instruções passo a passo.
P. Por fora, seus computadores se parecem com qualquer modelo comercial, mas o interior é bem diferente. O quanto foi difícil reinventar essa estrutura?
R. Não é uma reinvenção total. Pudemos aproveitar muito conhecimento em matéria de design e arquitetura. Na verdade, é uma revisão de prioridades: para nós, o importante era garantir que tivéssemos um laptop muito fino e de alto desempenho, mas dentro dos limites de torná-lo totalmente acessível para quem nunca viu um computador por dentro.
P. Vamos supor que meu teclado quebre. Quanto tempo e dinheiro eu gastaria para consertá-lo?
R. Para essa peça, temos duas opções. Uma é substituir toda a parte superior —99 dólares [562 reais]—, que levaria dois minutos ou menos. A outra é substituir apenas o teclado —39 dólares [222 reais]—, que é um pouco mais complicada e pode levar meia hora. O usuário pode escolher, comprar a peça de reposição em nosso site e recebê-la em casa em dois dias. É mais eficiente para o consumidor e para nós: ele não tem de nos enviar o computador e esperar que o centro de reparo o examine, e também não precisa se preocupar com a segurança da informação.
P. E se acontecer algo mais letal? Se um café derramado danificar diferentes componentes? O conserto deixa de ser econômico?
R. Se o dano for grande, pode fazer mais sentido comprar um novo. Mas mesmo nessa situação seria possível economizar aproveitando alguns componentes. Por exemplo, os cartões de expansão de memória e armazenamento provavelmente estariam intactos.
P. Em relação ao preço, como é a comparação com outros equipamentos do mercado?
R. Tentamos manter um preço próximo ao que o usuário encontraria comprando um computador similar. O laptop pré-configurado mais barato custa 999 dólares [5.674 reais] e o mais caro, 2.000 dólares [11.360 reais]. Além disso, se um usuário, por exemplo, não quiser o Windows, pode configurar uma opção mais barata na versão “faça você mesmo”.
P. Nesse cenário, os compradores continuam dependendo de vocês para conseguir peças de substituição. Essa espécie de monopólio faz parte de seus planos?
R. Não. Estamos tentando construir um ecossistema que vá além da Framework. Já publicamos abertamente os projetos dos cartões de expansão e temos alguns empreendimentos comunitários e pequenas empresas começando a desenvolver seus próprios cartões. Isso é ótimo, porque os consumidores não precisam depender de nós. E queremos que isso ocorra também com outros componentes.
P. Vocês não temem que esses fabricantes acabem por expulsá-los do mercado?
R. Não especialmente. Para nós, o objetivo é fazer com que esse ecossistema cresça e nossa loja sirva, com o tempo, como mercado para esses fabricantes e vendedores.
P. Veremos e consertaremos as entranhas de mais dispositivos?
R. Sim. O laptop é só o início porque era o mais óbvio e possivelmente a categoria que mais precisava do modelo que temos. Mas acreditamos que isso se aplique a qualquer categoria de eletrônica de consumo. Todos nós temos uma gaveta cheia de dispositivos quebrados com os quais não podemos fazer nada.
P. Imagina a Apple ou a Samsung seguindo um modelo semelhante?
R. Gostaríamos. Mas não conto com isso. Seus modelos estão muito centrados nesse ciclo da substituição.
P. O modelo da Framework as mataria. O que pode matar a Framework?
R. Nosso maior desafio é o problema que todo o mundo está enfrentando: a escassez de silício e os problemas na cadeia de fornecimento. Até agora temos conseguido superar isso, mas ninguém sabe exatamente o que acontecerá no ano que vem, e não parece que esta crise vá desaparecer. Por enquanto, estamos vendendo laptops mais rápido do que os fabricamos.
terça-feira, 10 de agosto de 2021
Apicultor do futuro: abelhas são monitoradas de longe em colmeia robótica.
sexta-feira, 23 de julho de 2021
Cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio 2020 (2021) tem show de drones
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
Fone bluetooth permite traduzir conversas em tempo real
Por Filipe Garrett, para o TechTudo
O fone de ouvido Bluetooth Timekettle WT2 Edge é um modelo totalmente sem fio que promete traduzir até 40 idiomas em tempo real. O produto tem design que lembra os AirPods, da Apple, e funciona de forma bidirecional, funcionando em conversas em diferentes línguas. Segundo a fabricante, o processo é rápido e tem precisão de 95%.
Contando com até 12 horas de autonomia, o acessório já bateu a meta de financiamento coletivo no Indiegogo e sai a US$ 109, com frete de US$ 10 para o Brasil (R$ 595 e R$ 53,60, respectivamente). As entregas estão previstas para abril.
O grande diferencial do dispositivo é a promessa de tradução ao vivo em duas vias, ou seja, você ouve o que seu interlocutor fala de forma traduzida e o outro também pode ouvi-lo em seu idioma.
Primeiro, o usuário deve baixar o aplicativo disponível para Android e iPhone (iOS). Depois, é necessário determinar os idiomas de entrada e saída, e compartilhar um dos lados com a outra pessoa.
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Google lança ferramenta capaz de traduzir hieróglifos egípcios
A Google anunciou uma nova ferramenta de aprendizado de máquina que permite a qualquer pessoa conhecer e explorar hieróglifos egípcios, sistema de escrita usado há mais de 4 mil anos. A novidade foi lançada em comemoração aos 221 anos da descoberta da Pedra de Roseta, pedaço de granito que permitiu desvendar os significados dessa linguagem.
Intitulado 'Fabricius', o tradutor de hieróglifos online está integrado ao Google Arts & Culture, plataforma de visitas virtuais a algumas das maiores galerias de arte do mundo. Com ele, é possível descobrir os mistérios da língua histórica por meio de três caminhos.
No primeiro, há uma breve apresentação da história dos hieróglifos, dividida em seis passos. Em seguida, o usuário é convidado pela inteligência artificial a traduzir as próprias palavras e expressões para a linguagem antiga e compartilhá-las com seus contatos. Já o último é a possibilidade de usar a tecnologia para pesquisas acadêmicas.
De acordo com a Google, Fabricius é a primeira ferramenta digital de estudo de hieróglifos lançada em open source. Ela usa a tecnologia Auto ML do Google Cloud para criar um modelo de machine learning capaz de decodificar as figuras e os símbolos, fazendo o trabalho realizado anteriormente por uma equipe de cientistas de dados.
Onde acessar?
Batizada em homenagem ao epigrafista alemão George Fabricius, a ferramenta de tradução de hieróglifos do Google foi desenvolvida em parceria com o Centro Australiano de Egiptologia da Macquarie University, a Psycle Interactive e um grupo de egiptologistas. Ela está disponível em inglês e árabe, no Google Arts & Culture.
https://artsexperiments.withgoogle.com/fabricius/en
Na plataforma, o visitante também tem a possibilidade de conhecer mais sobre a história do Egito antigo, acessando materiais sobre as Pirâmides de Gizé, o rei Tutancâmon e o Livro dos Mortos. Professores que usam o Google Sala de Aula contam com recursos exclusivos para explorar as histórias.
Por André Luiz Dias Gonçalves via nexperts
quarta-feira, 8 de julho de 2020
Dispenser automático de comida para pets
sábado, 1 de fevereiro de 2020
Bengala com GPS criada por menina de 15 anos
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
A Carteira Inteligente
segunda-feira, 10 de junho de 2019
Porta-remédios inteligente avisa a hora e qual medicamento tomar.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
Metropolitan Museum of Art disponibiliza 375 mil imagens para download gratuito
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
Boas Festas!
quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
Ford cria casinha de cachorro que bloqueia barulho de fogos de artifício
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
Conheça o Chipolo, rastreador Bluetooth para encontrar objetos perdidos
terça-feira, 17 de julho de 2018
'Robô-vaso' leva sua planta para o sol e avisa quando ela precisa de água
Spyce: Restaurante Robótico com Curadoria do chef Daniel Boulud
Assista ao vídeo sobre o restaurante em: https://youtu.be/9LqqcDL99UA
Por Vitor Hugo, do pratofundo.com
Fonte: https://pratofundo.com/5425/spyce-restaurante-robotico-daniel-boulud/